Brasil e as restrições às exportações, O
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O tema “restrições às exportações” pode parecer, à primeira vista, estranho para os leitores comuns. Afinal, o que levaria um país a restringir suas próprias exportações, quando a meta apregoada pelos teóricos do desenvolvimento econômico é no sentido de maximizar as vendas externas? Sobre essa questão se debruçou a autora. Em suas pesquisas, ela descobriu que, em determinadas circunstâncias – sobretudo quando ocorre um aumento da cotação internacional do preço das commodities – alguns países restringem suas exportações, seja para manter o insumo internamente e evitar uma possível pressão inflacionária, seja para agregar valor e exportar o produto mais elaborado. Essas restrições – na forma de embargo, quota, imposto ou medidas administrativas – provocam tensões no comércio bilateral e internacional, chegando a levar a disputas comerciais. O Brasil não faz uso de restrições às exportações. Entretanto, no período da crise financeira de 2008-2009, época do auge do preço da soja e do minério de ferro, chegou a cogitar de taxar as exportações desses produtos. Outros países, porém, como China e Argentina, recorrem a essas medidas, por razões distintas, aproveitando-se de um certo vácuo nas disciplinas sobre o assunto na Organização Mundial do Comércio. Por essa razão, o tema segue atual.
Detalhes
Autor(a) | Andréa Saldanha da Gama Watson |
Editora | FUNAG - Fundação Alexandre de Gusmão |
Assunto | Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (Gatt) (Organização) | Mercado Comum do Sul (Mercosul) | Organização Mundial do Comércio (OMC). | Restrição à exportação ‑ Argentina | Restrição à exportação ‑ Brasil | Restrição à exportação ‑ China |
Ano | 2016
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Edição | 1ª Edição
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Nº páginas | 286
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Idioma | Português |
ISBN | 978-85-7631-625-1
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