A FUNAG publicou os seguintes livros em 2022:

30 anos de brasileiros no Japão

Autor: FUNAG - Fundação Alexandre de Gusmão
Ementa: A obra "30 anos de brasileiros no Japão" é uma coletânea de textos em que acadêmicos, membros da comunidade, autoridades e diplomatas compartilham suas experiências e discutem desafios e oportunidades para a comunidade brasileira no Japão. Com prefácio de Eduardo Saboia, Embaixador do Brasil no Japão, o livro ressalta a dimensão humana do relacionamento bilateral, a qual influencia os aspectos político, estratégico e econômico das relações nipo-brasileiras.

A Revolução de 1817 e a história do Brasil: um estudo de história diplomática

Autor: Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão
Ementa: A partir do estudo da correspondência diplomática, privada e jornalística da época, o Embaixador Gonçalo Mourão discute quatro questões de nossa historiografia: a diplomacia dos revolucionários e sua repercussão internacional; a importância do republicanismo da Revolução de 1817 na construção da nacionalidade; o papel que, por intermédio da Revolução, a independência haitiana teve na opção pela independência monárquica; e vocação nacional precursora e socialmente abrangente do movimento revolucionário.

Honório Hermeto no Rio da Prata (Missão especial de 1851/52)

Autor: José Antônio Soares de Souza
Ementa: A obra Honório Hermeto no Rio da Prata (Missão especial de 1851/52), do historiador José Antônio Soares de Souza foi publicada originalmente em 1959. Honório Hermeto Carneiro Leão, o Marquês do Paraná, foi um dos fundadores do Partido Conservador e um dos maiores estadistas do Império. Neste livro, José Antônio Soares de Souza examina a missão do então senador Carneiro Leão ao Prata, na qual antagonizaria o caudilho Juan Manuel Rosas, que declarara guerra ao Brasil.

Proposta curricular para ensino de literatura brasileira infantil / infantojuvenil nas unidades da rede de ensino do Itamaraty

Autor: FUNAG - Fundação Alexandre de Gusmão
Ementa: Esta Proposta trata do alcance mundial da literatura para crianças e jovens produzida em língua portuguesa. Especialmente considerando-se o caso do Brasil, é fundamental reconhecer a destacada tradição literária do país no gênero infantil/infantojuvenil, que já apresenta uma importância referida em inúmeros estudos de enfoque crítico, historiográfico e teórico por pesquisadores brasileiros e internacionais. Esse fato destaca a relevância da presente Proposta, que se amplia ainda com a recente repercussão da literatura brasileira em geral, e da infantil/infantojuvenil em particular, em escala mundial.

Documentos para a história diplomática da Revolução de 1817

Autor: Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão
Ementa: A publicação, organizada pelo Embaixador Gonçalo de Mello Mourão, reúne documentos sobre a Revolução de 1817 existentes no Arquivo Histórico do Itamaraty, no Rio de Janeiro, e comentários a respeito do significado desses registros para a história do Brasil e de sua diplomacia.

Pedro I e Metternich (Traços de uma guerra diplomática)

Autor: Sergio Corrêa da Costa
Ementa: O livro Pedro I e Metternich (Traços de uma guerra diplomática), do diplomata e escritor Sergio Corrêa da Costa, é o resultado de intensa pesquisa de documentação histórica sobre os primeiros anos do Brasil independente, refletidos na relação do Chanceler austríaco com Brasil e Portugal, em especial com o Imperador Dom Pedro I.

Produto de intensa investigação de fonte documental primária, a obra narra acontecimentos não muito conhecidos que vão desde a atuação política de Metternich junto ao Congresso de Viena e à Santa Aliança até o seu envolvimento direto com Dom Pedro I, revelando bastidores até então pouco explorados da nossa história.

Estando o livro há muito tempo esgotado, a Fundação Alexandre de Gusmão decide publicar nova edição com prefácio do Embaixador Rubens Barbosa, com o objetivo de enriquecer a coleção Bicentenário: Brasil 200 anos – 1822-2022 e oferecer ao público notável material acerca daquele período e de episódios em que a atuação de Metternich se entrelaça com os primeiros anos do Brasil independente.

Cadernos do CHDD - ano 20 • número 39 • segundo semestre 2021

Organizador: FUNAG/CHDD
Ementa: Este número segue com a publicação das transcrições de documentos sobre a diplomacia no Prata na primeira metade do século XIX, com foco nos despachos e cartas do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulino Soares de Souza, mais tarde Visconde de Uruguai, para a legação em Montevidéu. Além disso, esta edição também dá sequência às transcrições dos documentos referentes às Conferências Internacionais dos Estados Americanos. Os documentos relacionados ao Prata tratam da preparação para o conflito, considerando as correspondências de Montevidéu às vésperas da guerra contra Oribe e Rosas, enquanto os das Conferências abordam a preparação para a promoção da paz regional, com foco nas reuniões no México, em 1902, e no Rio de Janeiro, em 1906.

Annaes do Itamaraty (seis volumes)

Organizador:
Ementa: Em 1932, por iniciativa do Chanceler José Carlos Macedo Soares, foi lançada a série de publicações dos Annaes do Itamaraty. Até 1942, quando termina, foram editados sete volumes, dos quais seis compõem a edição fac-similar que a Fundação Alexandre de Gusmão agora relança. O objetivo dos Annaes foi divulgar documentos do Arquivo Histórico do Itamaraty relativos às décadas iniciais das relações diplomáticas no entorno da Bacia do Prata, com destaque para o período da Revolução Farroupilha.

O sistema de salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atômica e os procedimentos especiais: implicações para o programa brasileiro de desenvolvimento de submarino com propulsão nuclear

Autor: Marcelo Böhlke
Ementa: A obra, originalmente apresentada como tese no Curso de Altos Estudos (CAE) do Instituto Rio Branco, tem três objetivos principais: avaliar o arcabouço normativo aplicável à propulsão naval nuclear em Estados Não Nuclearmente Armados, nos termos do Tratado sobre a Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), à luz do Acordo Quadripartite envolvendo Brasil, Argentina, Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) e Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA); antecipar eventuais desafios políticos e jurídicos na negociação de arranjo específico de salvaguardas com a AIEA; e apresentar elementos e propostas com vistas à negociação dos procedimentos especiais relacionados ao combustível do submarino nuclear brasileiro Álvaro Alberto e às instalações nucleares associadas.

História do Brasil nos velhos mapas (três volumes)

Autor: Jaime Cortesão
Organizador: Affonso José Santos
Ementa: Por ocasião das comemorações do Bicentenário da Independência, a Fundação Alexandre de Gusmão relança, em formato fac-similar, a obra História do Brasil nos velhos mapas, de Jaime Cortesão. Os dois volumes dessa publicação são resultado de um estudo historiográfico que o autor português começou a desenvolver enquanto professor do Instituto Rio Branco, onde, de 1944 a 1950, lecionou história da cartografia, geografia das fronteiras do Brasil e mapoteconomia. Em complementação ao relançamento desse livro, o embaixador Affonso Santos organizou novo volume reunindo mapas originais da primeira edição; mapas adicionais não constantes nos dois primeiros volumes e textos de tratados citados na obra; além de um glossário onomástico com informações sobre navegantes, cartógrafos, geógrafos e personalidades referidos pelo autor em seu texto.

As singularidades da Independência do Brasil

Organizador(a): FUNAG - Fundação Alexandre de Gusmão
Ementa: No contexto das comemorações do Bicentenário da Independência, a Fundação Alexandre de Gusmão e o Instituto Camões publicam a obra As singularidades da Independência do Brasil, a qual reúne ensaios inéditos de especialistas dos dois lados do Atlântico acerca do complexo período que culminou na emancipação brasileira como Estado independente. Trata-se de exercício de história comparada, no qual cada contribuição agrega à coletânea uma perspectiva única e enriquecedora, envolvendo o Brasil e Portugal durante a crise do Antigo Regime, em um multifacetado mosaico de vertentes: institucional, diplomática, política, econômica, cultural, portuguesa e brasileira.

Seu público‑alvo são estudantes, docentes, pesquisadores e todos aqueles que se interessarem em conhecer mais sobre uma longa e intrincada evolução que a memória coletiva condensa em um dia no século XIX, o 7 de setembro de 1822, mas cujos desdobramentos contribuem para formar o Brasil atual e o dos próximos anos, bem como para alicerçar o sólido edifício que continua sendo construído pelas duas nações irmãs.

A Gramatiquinha da fala brasileira

Autor: Mário de Andrade
Organizador: Aline Novais de Almeida
Ementa: O Itamaraty, por meio do Instituto Guimarães Rosa, e a Fundação Alexandre de Gusmão publicam edição comemorativa de A gramatiquinha da fala brasileira, de Mário de Andrade. Pouco conhecida do grande público e nunca publicada em vida pelo autor modernista, a obra constitui estudo completo e autêntico da variante da língua portuguesa falada no Brasil, abrangendo aspectos linguísticos, psicológicos e poéticos.

A presente edição, organizada pela professora Aline Novais de Almeida, tem como base o manuscrito d’A gramatiquinha da fala brasileira, localizado na série Manuscritos Mário de Andrade, no arquivo do escritor, no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. A edição é complementada por fac-símiles de manuscritos, recortes de jornais, notas e outros elementos.

História da cartografia e geografia das fronteiras do Brasil

Autor: Jaime Cortesão
Organizador: Affonso José Santos
Ementa: A publicação desta apostila, iniciativa do Embaixador Affonso José Santos, presta importante serviço ao resgatar um documento que marcou a história da cartografia no Brasil, bem como proporcionar às gerações atuais e futuras conhecimento de fatos relacionados às origens do Instituto, academia que, desde seu início, se tornou centro de excelência na formação de diplomatas e que hoje conta com reputação internacionalmente conhecida e respeitada. A iniciativa do Embaixador Affonso foi igualmente importante em lembrar o papel fundamental do professor Jaime Cortesão, na preparação do ensino de cartografia dos primeiros quadros de diplomatas formados pelo Instituto Rio Branco, depois de ter realizado, um ano antes, curso que serviu como piloto para diplomatas já formados e outros servidores do Itamaraty.

Este trabalho resgata um capítulo importante da história do Instituto Rio Branco, que teve o privilégio de poder contar com a contribuição de tão ilustre expoente internacional, profundo conhecedor de história cuja cooperação com o Ministério das Relações Exteriores levou à publicação de várias de suas mais relevantes obras, entre as quais Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madri, bem como o extraordinário marco que representa a História do Brasil nos velhos mapas, obra que decorreu, de forma natural, das aulas cujo arcabouço a presente apostila revela.

Ingrato fogo amigo

Autor: Sergio Abreu
Ementa: De autoria de Sergio Abreu Bonilla, ex-Chanceler uruguaio e atual Secretário-Geral da ALADI, a obra é resultado de cuidadosa pesquisa histórica sobre o Marechal José de Abreu, Barão do Serro Largo (1770-1827), tataravô do autor. Herói militar, o Marechal mereceu, em 1868, esboço biográfico escrito pelo jovem José Maria da Silva Paranhos Júnior, futuro Barão do Rio Branco.

A trajetória do Barão do Serro Largo se desenvolve no contexto das independências sul-americanas, dos conflitos e caminhos divergentes seguidos pelas colônias espanholas e pela colônia portuguesa. A Província de São Pedro do Rio Grande do Sul é o cenário em que fronteiras, terras e rios estavam no cerne de todas as disputas. Monarcas, militares, índios, imigrantes, diplomatas e caudilhos são os personagens reais de guerras, movimentos independentistas, sublevações e alianças que sacudiram as terras da América meridional.

José Bonifácio, primeiro chanceler do Brasil

Autor: João Alfredo dos Anjos
Ementa: Esta obra examina a gestão de José Bonifácio, entre janeiro de 1822 e julho de 1823, à frente da chancelaria brasileira. Para Bonifácio, o reconhecimento da Independência era importante, mas desde que respeitada a unidade territorial do Brasil e sua soberania plena. Foi na gestão de José Bonifácio que o Brasil enviou as primeiras missões de caráter diplomático a Buenos Aires, a Londres, a Paris, a Viena e aos Estados alemães. Do mesmo modo, a participação de Bonifácio na organização administrativa do Estado fica evidente no período.

Preocupava-se o ministro com as disparidades internas – fim da escravidão, integração das comunidades indígena e africana, reformas do ensino e do uso da terra, utilização racional dos recursos naturais – e a capacidade de atuação externa do país, dois lados da mesma moeda. Para garantir a unidade soberana do território, fazia-se necessário o estabelecimento e a articulação de relações externas e capacidade efetiva de defesa militar. Por essas razões, o pensamento e a ação de José Bonifácio não apenas têm relevância para a história diplomática, como também guardam particular atualidade e permanência para a política externa brasileira.

O Sistema do Tratado da Antártica: Volume II - Documentos e Estudos

Autor: João Alfredo dos Anjos
Ementa: Em comemoração dos 40 anos do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) e da primeira operação brasileira no continente, realizada no verão austral 1982-1983, o Itamaraty e a FUNAG lançaram, em 2021, a Coleção Antártica.

Desde os anos 1980, o Brasil tem realizado pesquisas no continente e participado das reuniões das Partes Consultivas do Tratado da Antártica, firmando-se como ator importante com interesse na manutenção da paz e da segurança na região, que fica próxima do território nacional, bem como na produção científica e na preservação do meio ambiente antártico.

Com este segundo volume, a Fundação Alexandre de Gusmão dá continuidade à Coleção, com destaque para os trabalhos pioneiros da acadêmica Therezinha de Castro, que impulsionaram o início do debate sobre temas antárticos no Brasil, e para o estudo inédito do Embaixador João Frank da Costa, que embasou a formulação da política brasileira em favor da adesão ao Tratado.

As Quatro coroas de D. Pedro I

Autor: Sergio Corrêa da Costa
Ementa: Neste livro, Sergio Corrêa da Costa faz minucioso estudo sobre a vida de D. Pedro I. A partir da análise de diversos documentos de época, revela-nos interessantes aspectos de sua personalidade, formação, relações pessoais e, sobretudo, a relação de grande afetividade que mantém com o trono brasileiro.

Escrita para participar como uma das diversas contribuições brasileiras ao terceiro centenário da restauração da independência portuguesa, em 1940, a obra acabou por tornar-se uma importante peça de resgate da memória nacional.

Com o relato das diversas oportunidades que teve o imperador de governar outros países (Grécia, Espanha e Portugal) – sempre recusadas – vai-se delineando o cenário das relações internacionais no mundo monárquico do início do século XIX.

Detendo-se sobre fatos pouco conhecidos e divulgados, tais como o rapto intentado pelos argentinos, o autor faz um detalhado estudo das ações do imperador.

Como escreve Oswaldo Aranha: “... é sobretudo o profundo carinho pela figura de D. Pedro que dá a estas páginas o valor de uma oportuna homenagem”.

Terá a paz rosto de mulher?: uma perspectiva brasileira para os 20 anos da agenda de mulheres, paz e segurança do Conselho de Segurança das Nações Unidas

Autor: Viviane Rios Balbino
Ementa: A obra, originalmente apresentada como tese no Curso de Altos Estudos (CAE) do Instituto Rio Branco em 2020, foi escrita no vigésimo aniversário da Resolução 1325 do CSNU, intitulada “Mulheres, paz e segurança”, primeira da agenda de mesmo nome, que hoje conta com 11 diferentes resoluções. Ao mesmo tempo, o Brasil se preparava para o 11º mandato eletivo naquele órgão, no biênio 2022-2023, ainda sem acervo de engajamento substantivo com o tema. Nesse contexto, a autora apresenta a aplicação da agenda no cotidiano da arquitetura de paz e segurança da ONU e recupera o histórico da demanda de movimentos de mulheres por participação nas decisões sobre conflitos armados.

Migração e refúgio: convergências e contradições entre as políticas implementadas pelo Brasil no século XXI

Autor: Paulo Gustavo Iansen Sant´Ana
Ementa: O debate sobre temas migratórios encontra-se no topo da agenda internacional, particularmente após as diversas crises humanitárias nos últimos anos – Haiti, Síria, Afeganistão – e o intenso afluxo de migrantes e refugiados em escala global. Importantes atores da cena internacional têm empreendido esforços para a formulação de políticas que promovam o fluxo ordenado, seguro e regular de migrantes e refugiados. Em direção contrária, há crescente tendência de restrição à entrada de imigrantes e de severa diminuição no acolhimento de refugiados. Diante desse cenário, o autor discute as relações entre as políticas de migração e de refúgio no Brasil, com sérios impactos sobre o fluxo de estrangeiros ao país. Examinam-se as movimentações de migrantes e de refugiados rumo ao Brasil no século XXI, bem como se analisa a baixa participação do país na recepção de correntes migratórias e de refugiados em âmbito mundial.

O autor oferece elementos para que o Governo brasileiro atue ativamente para a construção de um sistema de governança eficiente e capaz de articular as atividades dos diferentes órgãos envolvidos com temas migratórios e de refúgio, questão que adquire caráter estratégico nos dias de hoje. O estabelecimento de uma renovada estrutura poderá permitir que a recepção de imigrantes e refugiados contribua ativamente para o engrandecimento de uma sociedade caracterizada por sua diversidade, pluralidade e tolerância, aspectos profundamente associados à imagem do Brasil no exterior. Poderá, ainda, ao criar condições para sua rápida integração, trazer benefícios para a economia brasileira, colaborando, assim, para o desenvolvimento nacional no século XXI.

A OEA e a promoção da democracia pela cooperação eleitoral

Autor: Aurélio Viotti
Ementa: As Missões de Observação Eleitoral (MOEs) tornaram-se, em poucos anos, tema acalorado no debate político nacional. Mas, o que é e para que serve uma MOE? Como ela se distingue de outros meios de acompanhamento de eleições estrangeiras e de promoção internacional da democracia? O que levou o Brasil a superar sua relutância e passar a convidá-las?

Este livro foi escrito nos meses que antecederam a chegada da primeira MOE ao Brasil, em 2018, e preenche lacuna na literatura nacional ao analisar a origem, os métodos e o contexto político da cooperação eleitoral, tendo por foco a experiência da Organização dos Estados Americanos. Com base em pesquisa em acervos diplomáticos, reconstitui o papel do Brasil no desenvolvimento das atividades de promoção e defesa da democracia a cargo de uma organização pioneira e experiente – porém, muitas vezes, acusada de ingerência em assuntos internos. O livro busca oferecer, desde abordagem teórica e prática, elementos para o debate sobre a projeção internacional de nossos valores democráticos e sobre o fortalecimento da própria democracia brasileira.

Cadernos do CHDD - ano 21 . Número 40 . primeiro semestre 2022

Organizador: FUNAG/CHDD
Ementa: Este número segue com a publicação das transcrições de documentos sobre a missão Paranhos em Montevidéu, com as transcrições da correspondência diplomática no Prata das primeiras décadas do século XIX. Além disso, esta edição também dá sequência às transcrições dos documentos referentes à IV Conferência Internacional dos Estados Americanos. Os documentos relacionados a Montevidéu tratam do pós-guerra contra Oribe e Rosas, momento de pacificação e reunificação nacional, e também de discussão nas questões de fronteiras com o Brasil. Por sua vez, os registros sobre as Conferências tratam do crescimento da legitimidade da ideia de pan-americanismo, com a transformação do Bureau dos Estados Americanos em União Pan-Americana.

Cadernos de Política Exterior - Ano 8 . Número 11 . 2022

Organizador: IPRI - Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais
Ementa: Prefácio (Almir Lima Nascimento); Pensamento Diplomático Brasileiro: 200 anos depois (Alexandre Guido Parola); O multilateralismo, o Brasil e os novos tempos (Maria Luiza Ribeiro Viotti e Alex Giacomelli); Bicentenário da diplomacia brasileira: tradição e legado para o futuro Diplomacia de defesa e segurança (Alessandro Warley Candeas); Especial e diferenciado: Caminhos da diplomacia econômica do Brasil em busca do desenvolvimento (Carlos Márcio Cozendey); A construção do direito internacional público pelas constituições brasileiras (George Rodrigo Bandeira Galindo); Quem tem medo da integração da América do Sul? Uma reflexão sobre as tentativas sul‑americanas de concertação regional (Embaixadora Eugênia Barthelmess); Uma nova tradição para o futuro: a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão).

Cadernos do CHDD - Ano 21 . Número Especial . segundo semestre de 2022

Organizador: CHDD - Centro de História e Documentação Diplomática
Ementa: Por ocasião do 20° aniversário dos Cadernos do Centro de História e Documentação Diplomática, a Fundação Alexandre de Gusmão lança edição comemorativa do periódico.

Nesta edição, os autores convidados oferecem um panorama abrangente da atual produção de nossos diplomatas-historiadores. No grupo selecionado, há autores consagrados, cuja obra já se tornou fonte obrigatória para o estudo de temas de nossa história; outros começam a publicar. Nele figuram doutores, mestres, titulares de cadeiras da Academia Brasileira de Letras e de institutos históricos; outros que despontam. Os cadernos foram agrupados em quatro seções: “Questões Diplomáticas” (Fronteiras, Império e República), “Personalidades”, “Cultura e Artes”, e “Gênero”.

Sua primeira edição, publicada em 2002, reunia artigos do Barão do Rio Branco publicados na imprensa sob pseudônimo ou de forma anônima. Além disso, os Cadernos se distinguem pelo levantamento de fontes primárias e pela difusão de documentos inéditos ou de difícil acesso, pouco conhecidos fora dos meios especializados.

Tratados do Atlântico Sul: Portugal‐Brasil, 1825‐2000

Organizador: Cristina Montalvão Sarmento | Júlio Rodrigues da Silva | Zília Osório de Castro
Ementa: Publicada originalmente em 2006, esta obra reúne os textos, alguns raros, dos acordos celebrados entre Brasil e Portugal, desde o Tratado de Paz e Aliança de 1825 até o Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta de 2000, o chamado Tratado do Milênio. Mais do que reproduzir uma coletânea de diplomas legais, de inegável importância sobretudo no âmbito da historiografia, este livro procura apresentar os contextos bilateral e sistêmico em que foram negociados e ratificados esses acordos, aportando contribuições analíticas de eminentes pesquisadores. Esta edição resultou de colaboração entre a FUNAG, o Instituto Diplomático português e a Embaixada de Portugal no Brasil.

A era Berlusconi: a força da direita na Itália e o relacionamento bilateral com o Brasil

Autor: Fernando Figueira de Mello
Ementa: Este trabalho procura compreender, historicamente, a ressurgência do campo da direita nos espaços de governo e na sociedade da Itália contemporânea, sob a liderança de Silvio Berlusconi, a partir de 1993, quando este se tornou primeiro-ministro. Então considerado uma novidade, Berlusconi atraiu multidões de eleitores para uma cruzada alegadamente anticomunista e em favor da liberdade e da família, em ambiente de difundida descrença na política partidária, contaminada por escândalos de corrupção. Em torno de Berlusconi, uniram-se forças neofascistas e xenofóbicas, que desde então têm crescido, eleitoralmente, e protagonizado a aversão ao multiculturalismo e à presença de imigrantes no país. Nesse contexto, procura-se não apenas identificar o padrão de relacionamento bilateral praticado por Brasil e Itália, tendo em conta os gabinetes de direita na Itália terem se formado concomitantemente aos governos de esquerda no Brasil, mas também verificar o impacto do crescimento da direita sobre a comunidade brasileira na Itália.