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De Manual de Redação - FUNAG

Regra de ouro: Evitar mudar estilo do autor, dando preferência sempre às suas escolhas e preferências estilísticas quando não for prejudicial à coesão, coerência e clareza do texto.

Sinônimos: Evitar substituição de palavras por sinônimos, a não ser que seja realmente necessário, para clareza do leitor. Sempre justificar a pertinência de mudanças de palavras que não estão incorretas por sinônimos (Exs.: “diferendo” por “desacordo”; “há” por “existe”; “criar” por “estabelecer”; “criação” por “estabelecimento”; “cujo” por “do qual”).

Inicial minúscula: escrevem-se com iniciais minúsculas: cargos: ministro, presidente, chanceler, embaixador, professor, general, primeiro-ministro, chefe, diretor, secretário. títulos honoríficos: barão do Rio Branco, marquês de Pombal, rei Eduardo V, bispo Sardinha, papa Francisco. No entanto, o pronome de tratamento "Dom" é escrito com inicial maiúscula, tal como exemplifica o próprio Acordo Ortográfico: Dom Quixote. Portanto, Dom João VI, Dom Pedro I. “governo”: governo federal, governo brasileiro, governo Vargas. “país”: país estrangeiro, chegou ao país, deixou o país consternado. No entanto, de acordo com os principais dicionários da língua portuguesa, deve-se empregar a inicial maiúscula na palava "Estado" no sentido de nação politicamente organizada por leis próprias: Estado nacional; chefe de Estado; golpe de Estado; Estado de Direito. Para mais informações sobre o uso de maiúsculas, ver o verbete "Maiúsculas e minúsculas".

Nomes de obras, seminários, cursos, palestras e eventos: certificar-se se estão escritos conforme versão oficial/original.

Referências bibliográficas: usar padrão da ABNT nas referências. Nunca usar negrito. Exemplos: Livro:

SOBRENOME, Nome. Obra referenciada. Cidade: Editora, ano, p. x-xx.

Capítulo dentro de obra:

SEITENFUS, Ricardo. De Suez ao Haiti: a participação brasileira nas operações de paz. In: FONSECA JR., Gelson. O Brasil e a ONU. Brasília: FUNAG, 2008.

Artigo de periódico:

BOURNEUF, Pierre-Etienne. The League of Nations and the Leticia Dispute (1932-1934). The International History Review, v. 39, v. 4, p. 593-678, 2017.

BOURNEUF, Pierre-Etienne, op. cit., p. 597.

Estrangeirismos: usar sempre em itálico, sem aspas, conforme o VOLP. Exs.: commodities (ing.), déjà-vu (fr.), intelligentsia (rus.), Weltanschauung (al.), pro tempore (lat.), status (lat.). Ver mais exemplos no verbete "Aportuguesamentos e uso de estrangeirismos".

Hífen: quando necessário, trocar hífen (-) por travessão (–).

Notas de rodapé, vêm sempre: antes do ponto final. Ex.: da paz1. antes da vírgula. Ex.: da paz1, depois dos parênteses. Ex.: (da paz)1. entre aspas e o ponto final. Ex.: “da paz”1.