As relações diplomáticas entre o Brasil e o Japão se iniciam em 1895, quando os dois países assinam o Tratado de Amizade, Comércio e Navegação. Dois anos depois, em outubro de 1897, chega a Yokohama seu primeiro vice-cônsul. Aluísio Azevedo, o romancista-diplomata. Desse encontro, surge um projeto de livro, O Japão. Mas os desencontros virão também, impossibilidade de editá-lo lá mesmo, no Japão, no momento e forma desejados pelo autor, as viagens consecutivas do diplomata, ao acaso da carreira, dissabores e empecilhos. E desse livro, que seria o primeiro documento literário que marcaria a "descoberta" do Japão pelo Brasil, resta um fragmento importante, notável pelas suas qualidades literárias, pioneiro, testemunho vivo de uma revelação, polêmico. Editá-lo hoje é preencher muitas lacunas. É também restituir a ele sua vontade primeira, "dar exata notícia do que foi aquele passado, outrora tão misterioso e sem fundo" e "do que vem a ser ao justo" o Japão presente, que Aluísio Azevedo descobriu, "depois de dois séculos de sigilo nacional", em plena transformação, após sua abertura às relações internacionais.
| Autor(a) | Aluísio Azevedo |
|---|---|
| Editora | FUNAG - Fundação Alexandre de Gusmão |
| Assunto | Literatura Brasileira | Romance |
| Ano | 2011 |
| Edição | 1ª Edição |
| Nº páginas | 244 |
| Idioma | Português |
| ISBN | 978-85-7631-314-4 |