Uso de itálico
(Manual de redação da Presidência da República; Manual de comunicação da Secom do Senado Federal)
1) Emprega-se itálico em:
a) títulos de publicações (livros, revistas, jornais, periódicos, etc.)
Exemplos:
- Foi publicada a nova edição da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara.
- O documento foi publicado no jornal Folha de S. Paulo.
Por extensão, deve-se usar itálico em títulos de produções artísticas, literárias, técnicas e científicas: livro, filme, peça de teatro, tese, estudo, relatório, pesquisa, disco, música, show, exposição, obra de arte.
Por outro lado, conferências, títulos de congressos, capítulos de livros, artigos, reportagens e retrancas de jornais e revistas devem ser escritos em redondo, entre aspas, com apenas a primeira inicial maiúscula.
b) palavras e expressões em latim ou em outras línguas estrangeiras não incorporadas ao uso comum na língua portuguesa ou não aportuguesadas
Exemplos:
- Détente, mutatis mutandis, e-mail, show, check-in, caput, réveillon, site, status, print.
Atenção: Em palavras estrangeiras ou de formação híbrida de uso comum ou aportuguesadas, não há necessidade de destaque, como, por exemplo: currículo, déficit, Internet, etc.
2) Não se aplica itálico em:
a) nome próprio de instituição, mesmo em idioma estrangeiro
Exemplo:
- O Deparment for Business, Energy & Industrial Strategy (BEIS) do Reino Unido...
- A Real Académia Española (RAE) e a Asociación de Academias de la Lengua Española (ASALE)...
- A Société française des asphaltes (SFA), fundada c. 1850...
- As Sete Irmãs do Petróleo, cartel formado por: Royal Dutch Shell, Anglo-Persian Oil Company (APOC), British Petroleum Amoco, Standard Oil of New Jersey (Esso), Standard Oil of New York (Socony), Texaco e Standard Oil of California (Socal).
Para mais detalhes, ver o verbete "Aportuguesamentos e uso de estrangeirismos".