Topônimos e gentílicos: mudanças entre as edições

De Manual de Revisão da FUNAG
Ir para navegação Ir para pesquisar
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
 
(3 revisões intermediárias pelo mesmo usuário não estão sendo mostradas)
Linha 1: Linha 1:
'''Manual de redação oficial e diplomática do Itamaraty'''
'''Manual de redação oficial e diplomática do Itamaraty'''


Diversos são os sufixos de que dispõe a língua portuguesa para a formação dos substantivos e adjetivos gentílicos. São exemplos: “–ano” (como em, por exemplo, “moçambicano”), “–ão” (como em “afegão”), “–enho” (“panamenho”), “–ense” (“singapurense”), “–ês” (“neozelandês”), “–ino” (“argentino”), “–ita”(“iemenita”), “–ol” (“mongol”), “–ota” (“cipriota”).
Diversos são os sufixos de que dispõe a língua portuguesa para a formação dos substantivos e adjetivos gentílicos. São exemplos: “–ano” (como em, por exemplo, “moçambicano”), “–ão” (como em “afegão”), “–enho” (“panamenho”), “–ense” (“singapurense”), “–ês” (“neozelandês”), “–ino” (“argentino”), “–ita”(“iemenita”), “–ol” (“mongol”), “–ota” (“cipriota”).
Linha 8: Linha 6:


Neste trabalho de consolidação, procurou-se apresentar uma lista de viés pragmático, que indica, em vez de todas as formas existentes, apenas uma forma recomendável (com algumas poucas exceções), com base no número de registros em enciclopédias, dicionários e vocabulários brasileiros e de demais países lusófonos, no uso em meios de comunicação e organismos internacionais. Em relação aos gentílicos apresentados para países africanos, foi dada preferência às formas amplamente usadas nos países lusófonos africanos, mesmo quando divergiam das formas preferidas por dicionaristas brasileiros e portugueses (é o caso, por exemplo, de “burundês”, praticamente a única forma usada nos países lusófonos africanos, onde de fato se escreve com frequência sobre o Burundi, mas ignorada por vocabulários brasileiros e portugueses, que trazem, porém, numerosas formas de limitado uso, como *burundiano, *burundinês e *burúndio).
Neste trabalho de consolidação, procurou-se apresentar uma lista de viés pragmático, que indica, em vez de todas as formas existentes, apenas uma forma recomendável (com algumas poucas exceções), com base no número de registros em enciclopédias, dicionários e vocabulários brasileiros e de demais países lusófonos, no uso em meios de comunicação e organismos internacionais. Em relação aos gentílicos apresentados para países africanos, foi dada preferência às formas amplamente usadas nos países lusófonos africanos, mesmo quando divergiam das formas preferidas por dicionaristas brasileiros e portugueses (é o caso, por exemplo, de “burundês”, praticamente a única forma usada nos países lusófonos africanos, onde de fato se escreve com frequência sobre o Burundi, mas ignorada por vocabulários brasileiros e portugueses, que trazem, porém, numerosas formas de limitado uso, como *burundiano, *burundinês e *burúndio).
'''Gentílicos'''
----
Diversos são os sufixos de que dispõe a língua portuguesa para a formação dos substantivos e adjetivos gentílicos. São exemplos: “–ano” (como, por exemplo, em “moçambicano”), “–ão” (como em “afegão”), “– enho” (“panamenho”), “–ense” (“guineense”), “–ês” (“português”), “–ino” (“argentino”), “–ita” (“iemenita”), “–ol” (“espanhol, mongol”), “–ota” (“cipriota”).
Assim, é comum que a um mesmo topônimo correspondam em português múltiplas formas gentílicas dicionarizadas. Para a República do Mali, por exemplo, dicionários registram como válidas as formas “malinês”, “malinense”, “malense”, “malês” e “maliano” – sendo esta última, porém, praticamente a única com efetivo uso corrente. A abundância de formas constantes de vocabulários e dicionários não implica a existência do mesmo número de formas em uso prático e corrente. A rigor, independentemente dos registros, uma única forma acaba por consolidar-se no uso geral da língua – o mesmo processo, aliás, pelo qual passou o gentílico “brasileiro”, antes de suplantar as até hoje registradas “brasilense”, “brasiliense”, “brasiliano”, “brasílico”, “brasilíada”, “brasílio” e “brasil”.
Neste trabalho de consolidação, procurou-se apresentar uma lista de viés pragmático, que indica, em vez de todas as formas existentes, apenas uma forma recomendável (com algumas exceções), com base no número de registros em enciclopédias, dicionários e vocabulários brasileiros e de demais países lusófonos, e também no uso em meios de comunicação e organismos internacionais. Em relação aos gentílicos apresentados para países africanos, foi dada preferência às formas amplamente usadas nos países lusófonos africanos, mesmo quando divergiam das formas preferidas por dicionaristas brasileiros e portugueses (é o caso, por exemplo, de “burundês”, praticamente a única forma usada nos países lusófonos africanos, onde de fato se escreve com frequência sobre o Burundi, mas ignorada por vocabulários brasileiros e portugueses, que trazem, porém, numerosas formas de limitado uso, como ''*burundiano, *burundinês e *burúndio'').


'''Topônimos e gentílicos do Brasil e dos demais países de língua portuguesa'''
'''Topônimos e gentílicos do Brasil e dos demais países de língua portuguesa'''
Linha 13: Linha 21:
----
----


O Comitê de Nomes Geográficos (CNGEO), que integra a Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR), tem por função promover a padronização de nomes geográficos dentro do território da República Federativa do Brasil, assim como dos nomes estrangeiros que serão inseridos em produtos cartográficos nacionais.
O Comitê de Nomes Geográficos (CNGEO), que integra a Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR), tem por função promover a padronização de nomes geográficos dentro do território da República Federativa do Brasil, assim como dos nomes estrangeiros que serão inseridos em produtos cartográficos nacionais.  
 
Em cooperação com outras instituições federais, governos estaduais ou municipais, promove ações objetivando a revisão de nomes para posterior padronização. Cabe ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) manter um Banco de Nomes Geográficos do Brasil (BNGB) que pode ser consultado na página daquele instituto.
Em cooperação com outras instituições federais, governos estaduais ou municipais, promove ações objetivando a revisão de nomes para posterior padronização. Cabe ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) manter um Banco de Nomes Geográficos do Brasil (BNGB) que pode ser consultado na página daquele instituto.


Para topônimos e gentílicos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, dever-se-á seguir o uso oficialmente feito nos próprios países – sirva de exemplo Kwanza, nome de rio de Angola, de duas províncias do país (Kwanza Norte e Kwanza Sul) e da moeda do país (nesse caso, com minúscula, como os demais nomes de moedas: As transações poderão ser feitas em escudos, euros, francos, kwanzas, meticais ou reais.
Para topônimos e gentílicos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, dever-se-á seguir o uso oficialmente feito nos próprios países – sirva de exemplo Kwanza, nome de rio de Angola, de duas províncias do país (Kwanza Norte e Kwanza Sul) e da moeda do país (nesse caso, com minúscula, como os demais nomes de moedas: ''As transações poderão ser feitas em escudos, euros, francos, kwanzas, meticais ou reais)''.
 
A Guiné-Bissau e Timor-Leste mantiveram os hifens em seus nomes, tendo sido exceções admitidas à regra do Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa sobre limitação do uso do hífen a casos especiais de topônimos compostos (“os iniciados pelo adjetivo ''grã, grão'', ou por forma verbal, ou cujos elementos estejam ligados por artigo”) e consequente abolição nos demais casos, como Antígua e Barbuda, Papua Nova Guiné, São Vicente e Granadinas, etc.  


A Guiné-Bissau e Timor-Leste mantiveram os hifens em seus nomes, tendo sido exceções admitidas à regra do Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa sobre
Também o emprego ou não de artigo definido com nomes de cidades, estados e países lusófonos deverá seguir o uso oficial local. Nos casos de países, portanto, usam-se, com artigo, os nomes do Brasil, da Guiné-Bissau e da Guiné Equatorial; e, sem artigo, Angola, Cabo Verde, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste (“em Timor-Leste”, “de Timor-Leste”, não “do”, “no”).  
limitação do uso do hífen a casos especiais de topônimos compostos (“os iniciados pelo adjetivo grã, grão, ou por forma verbal, ou cujos elementos estejam ligados por artigo”) e consequente abolição nos demais casos, como Antígua e Barbuda, Papua Nova Guiné, São Vicente e Granadinas, etc. Também o emprego ou não de artigo definido com nomes de cidades, estados e países lusófonos deverá seguir o uso oficial local. Nos casos de países, portanto, usam-se, com artigo, os nomes do Brasil, da Guiné-Bissau e da Guiné Equatorial; e, sem artigo, Angola, Cabo Verde, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste (“em Timor-Leste”, “de Timor-Leste”, não “do”, “no”).


Dos estados brasileiros, usam-se com artigo definido: o Acre, o Amapá, o Amazonas, a Bahia, o Ceará, o Espírito Santo, o Maranhão, o Pará, a Paraíba, o Paraná, o Piauí, o Rio de Janeiro, o Rio Grande do Norte, o Rio Grande do Sul, o Tocantins. Usam-se sem artigo: Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Dos estados brasileiros, usam-se com artigo definido: o Acre, o Amapá, o Amazonas, a Bahia, o Ceará, o Espírito Santo, o Maranhão, o Pará, a Paraíba, o Paraná, o Piauí, o Rio de Janeiro, o Rio Grande do Norte, o Rio Grande do Sul, o Tocantins. Usam-se sem artigo: Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.


----
----
Linha 115: Linha 123:
| as Comores || a União das Comores || Moroni || comoriano ||
| as Comores || a União das Comores || Moroni || comoriano ||
|-
|-
| a República do Congo, o Congo Brazzaville || a República do Congo || Brazzaville || congolês || 19
| o Congo Brazzaville ''ou'' a República do Congo || a República do Congo || Brazzaville || congolês || 20
|-
|-
| o Congo Kinshasa, a RDC || a República Democrática do Congo || Kinshasa || congolês || 19
| o Congo Kinshasa ''ou'' a RDC || a República Democrática do Congo || Kinshasa || congolês ''ou'' democrático-congolês || 21
|-
|-
| a Coreia do Sul || a República da Coreia || Seul || sul-coreano || 20
| a Coreia do Norte || a República Popular Democrática da Coreia || Pyongyang || norte-coreano || 22
|-   
|-   
| a Coreia do Norte || a República Popular Democrática da Coreia || Pyongyang || norte-coreano || 20
| a Coreia do Sul || a República da Coreia || Seul || sul-coreano || 22
|-  
|-  
| a Costa do Marfim, a Côte d'Ivoire || a República da Côte d'Ivoire (Costa do Marfim) || Yamoussoukro, Abidjã || costa-marfinense, marfinense || 21
| a Costa do Marfim ''ou'' a Côte d'Ivoire || a República da Côte d'Ivoire ''ou'' a República da Côte d'Ivoire (Costa do Marfim) || Yamoussoukro ''(oficial)'', Abidjã ''(de facto)'' || marfinense ''ou''costa-marfinense || 23
|-
|-
| a Costa Rica || a República da Costa Rica || São José || costa-ricense ||  
| a Costa Rica || a República da Costa Rica || São José || costa-ricense ''ou'' costa-riquense ||  
|-
|-
| a Croácia || a República da Croácia || Zagreb || croata ||
| a Croácia || a República da Croácia || Zagreb || croata ||
Linha 131: Linha 139:
| Cuba || a República de Cuba || Havana || cubano ||
| Cuba || a República de Cuba || Havana || cubano ||
|-
|-
| a Dinamarca || o Reino da Dinamarca || Copenhague || dinamarquês || 22
| a Dinamarca || o Reino da Dinamarca || Copenhague || dinamarquês || 24
|-
|-
| o Djibouti || a República do Djibouti || Djibouti [pronúncia: Djibutí ] || djiboutiano ||
| o Djibouti || a República do Djibouti ''[pronúncia: Djibutí]'' || Djibouti || djiboutiano ||
|-
|-
| a Dominica || a Comunidade da Dominica || Roseau [pronúncia: Rozô ] || dominiquense ||
| a Dominica || a Comunidade da Dominica || Roseau ''[pronúncia: Rozô ]'' || dominiquense ||
|-  
|-  
| o Egito || a República Árabe do Egito || Cairo || egípcio ||
| o Egito || a República Árabe do Egito || Cairo || egípcio ||
Linha 141: Linha 149:
| El Salvador || a República de El Salvador || São Salvador || salvadorenho ||
| El Salvador || a República de El Salvador || São Salvador || salvadorenho ||
|-
|-
| os Emirados Árabes || os Emirados Árabes Unidos || Abu Dhabi || emiradense, emirático ||
| os Emirados Árabes || os Emirados Árabes Unidos || Abu Dhabi || emirático || 25
|-
|-
| o Equador || a República do Equador || Quito || equatoriano ||
| o Equador || a República do Equador || Quito || equatoriano ||
|-
|-
| a Eritreia || o Estado da Eritreia || Asmara || eritreu ||  
| a Eritreia || o Estado da Eritreia || Asmara || eritreu || 26
|-  
|-  
| a Eslováquia || a República Eslovaca || Bratislava || eslovaco ||
| a Eslováquia || a República Eslovaca || Bratislava || eslovaco ||
Linha 153: Linha 161:
| a Espanha || o Reino da Espanha || Madri || espanhol ||
| a Espanha || o Reino da Espanha || Madri || espanhol ||
|-
|-
| Essuatíni || Reino de Essuatíni || Mbabane || essuatiniano || 23
| Essuatíni || Reino de Essuatíni || Mbabane || essuatiniano || 27
|-
|-
| os Estados Unidos, os EUA || os Estados Unidos da América || Washington || estadunidense, (norte-)americano || 24
| os Estados Unidos ''ou'' os EUA || os Estados Unidos da América || Washington || estadunidense ''ou'' norte-americano || 28
|-
|-
| a Estônia || a República da Estônia || Talin || estoniano ||
| a Estônia || a República da Estônia || Talin || estoniano ||
|-
|-
| a Etiópia || a República Democrática Federal da Etiópia || Adis Abeba || etíope || 25
| a Etiópia || a República Democrática Federal da Etiópia || Adis Abeba || etíope || 29
|-  
|-  
| Fiji || a República de Fiji || Suva || fijiano ||  
| Fiji || a República de Fiji || Suva || fijiano ||  
|-  
|-  
| as Filipinas || a República das Filipinas || Manila || filipino || 26
| as Filipinas || a República das Filipinas || Manila || filipino ||
|-
|-
| a Finlândia || a República da Finlândia || Helsinque || finlandês ||
| a Finlândia || a República da Finlândia || Helsinque || finlandês ||
|-
|-
| a França || a República Francesa || Paris || francês || 27 ||
| a França || a República Francesa || Paris || francês || 30 ||
|-
|-
| o Gabão || a República Gabonesa || Libreville || gabonês ||
| o Gabão || a República Gabonesa || Libreville || gabonês ||
Linha 173: Linha 181:
| a Gâmbia || a República da Gâmbia || Banjul || gambiano ||
| a Gâmbia || a República da Gâmbia || Banjul || gambiano ||
|-
|-
| (o) Gana || a República de Gana  || Acra || ganês ou ganense || 28
| Gana || a República de Gana  || Acra || ganês ''ou'' ganense || 31
|-
|-
| a Geórgia || a Geórgia || Tbilisi || georgiano || 29
| a Geórgia || a Geórgia || Tbilisi || georgiano || 32
|-
|-
| Granada || Granada || Saint George's || granadino ||
| Granada || Granada || Saint George's || granadino ||
Linha 181: Linha 189:
| a Grécia || a República Helênica || Atenas || grego ||
| a Grécia || a República Helênica || Atenas || grego ||
|-
|-
| a Guatemala || a República da Guatemala || Cidade da Guatemala || guatemalteco || 30
| a Guatemala || a República da Guatemala || Cidade da Guatemala || guatemalteco ||
|-
|-
| a Guiana || a República Cooperativa da Guiana || Georgetown || guianês ||
| a Guiana ''[pronúncia: Guyana]'' || a República Cooperativa da Guiana || Georgetown || guianês ||  
|-
|-
| a Guiné, a Guiné Conacri ou a República da Guiné || a República da Guiné || Conacri || guineense || 31
| a Guiné-Bissau || a República da Guiné-Bissau || Bissau || guineense ''ou'' bissau-guineense || 33
|-
| a Guiné Conacri ''ou'' a República da Guiné || a República da Guiné || Conacri || guineano ''ou'' conacri-guineano || 34
|-  
|-  
| a Guiné-Bissau || a República da Guiné-Bissau || Bissau || guineense, bissau-guineense || 31
| a Guiné Equatorial || a República da Guiné Equatorial || Malabo || equato-guineense || 35
|-
| a Guiné Equatorial || a República da Guiné Equatorial || Malabo || equato-guineense ||
|-
|-
| o Haiti || a República do Haiti || Porto Príncipe || haitiano ||
| o Haiti || a República do Haiti || Porto Príncipe || haitiano ||
|-  
|-  
| Honduras || a República de Honduras || Tegucigalpa || hondurenho || 32
| Honduras || a República de Honduras || Tegucigalpa || hondurenho || 36
|-
|-
| a Hungria || a Hungria || Budapeste || húngaro || 33
| a Hungria || a Hungria || Budapeste || húngaro || 37
|-  
|-  
| o Iêmen || a República do Iêmen || Sanaa || iemenita ||
| o Iêmen || a República do Iêmen || Sanaa || iemenita ||
Linha 209: Linha 217:
| a Indonésia || a República da Indonésia || Jacarta || indonésio ||
| a Indonésia || a República da Indonésia || Jacarta || indonésio ||
|-
|-
| o Irã  || a República Islâmica do Irã || Teerã || iraniano || 34
| o Irã  || a República Islâmica do Irã || Teerã || iraniano || 38
|-
|-
| o Iraque || a República do Iraque || Bagdá || iraquiano ||
| o Iraque || a República do Iraque || Bagdá || iraquiano ||
Linha 215: Linha 223:
| a Irlanda || a Irlanda || Dublin || irlandês ||
| a Irlanda || a Irlanda || Dublin || irlandês ||
|-  
|-  
| a Islândia || a Islândia || Reiquiavique || islandês ||
| a Islândia || a Islândia || Reykjavik || islandês ||
|-
|-
| Israel || o Estado de Israel || — || israelense || 35
| Israel || o Estado de Israel || — || israelense || 39
|
|
|- a Itália || a República Italiana || Roma || italiano ||
|- a Itália || a República Italiana || Roma || italiano ||
Linha 223: Linha 231:
| a Jamaica || a Jamaica || Kingston || jamaicano ||
| a Jamaica || a Jamaica || Kingston || jamaicano ||
|-
|-
| o Japão || o Japão || Tóquio || japonês || 36
| o Japão || o Japão || Tóquio || japonês || 40
|-
|-
| a Jordânia || o Reino Haxemita da Jordânia || Amã || jordaniano ||
| a Jordânia || o Reino Haxemita da Jordânia || Amã || jordaniano ||
|-  
|-  
| Kiribati || a República do Kiribati || Tarawa || kiribatiano ||
| Kiribati || a República de Kiribati || Tarawa || kiribatiano ||
|-
|-
| o Kuwait || o Estado do Kuwait || Cidade do Kuwait || kuwaitiano ||
| o Kuwait || o Estado do Kuwait || Cidade do Kuwait || kuwaitiano ||
Linha 241: Linha 249:
| a Libéria || a República da Libéria || Monróvia || liberiano ||
| a Libéria || a República da Libéria || Monróvia || liberiano ||
|-
|-
| a Líbia  || a Líbia || Trípoli || líbio || 37
| a Líbia  || o Estado da Líbia || Trípoli || líbio || 41
|-
|-
| Liechtenstein ||  o Principado de Liechtenstein || Vaduz || liechtensteiniano ||
| Liechtenstein ||  o Principado de Liechtenstein || Vaduz || liechtensteiniano ||
Linha 249: Linha 257:
| Luxemburgo || o Grão-Ducado de Luxemburgo || Luxemburgo || luxemburguês ||
| Luxemburgo || o Grão-Ducado de Luxemburgo || Luxemburgo || luxemburguês ||
|-  
|-  
| a Macedônia || a República da Macedônia || Skopje [pronúncia: Skópie] || macedônio ||
| a Macedônia do Norte || a República da Macedônia do Norte || Skopje ''[pronúncia: Skópie]'' || norte-macedônio ||
|-
|-
| Madagascar || a República do Madagascar || Antananarivo || madagascarense ||
| Madagascar || a República do Madagascar || Antananarivo || madagascarense ''ou'' malgaxe ||
|-
|-
| a Malásia || a Malásia || Kuala Lumpur || malásio<sup>38<sup> || 39
| a Malásia || a Malásia || Kuala Lumpur || malásio || 42
|-
|-
| o Malawi || a República do Malawi [pronúncia: Maláui] || Lilongwe || malawiano ||
| o Malawi || a República do Malawi ''[pronúncia: Maláui]'' || Lilongwe ''[pronúncia: Lilôngüe]'' || malawiano ||
|-
|-
| as Maldivas || a República das Maldivas || Malé || maldivo ||
| as Maldivas || a República das Maldivas || Malé || maldivo ||
|-  
|-  
| o Mali || a República do Mali || Bamako || maliano || 40
| o Mali || a República do Mali || Bamako || maliano || 43
|-  
|-  
| Malta || a República de Malta || Valletta || maltês ||
| Malta || a República de Malta || Valeta || maltês ||
|-
|-
| o Marrocos || o Reino do Marrocos || Rabat || marroquino ||
| o Marrocos || o Reino do Marrocos || Rabat || marroquino ||
Linha 269: Linha 277:
| a Mauritânia || a República Islâmica da Mauritânia || Nouakchott || mauritano ||
| a Mauritânia || a República Islâmica da Mauritânia || Nouakchott || mauritano ||
|-  
|-  
| o México  || os Estados Unidos Mexicanos || Cidade do México || mexicano || 41
| o México  || os Estados Unidos Mexicanos || Cidade do México || mexicano || 44
|-
|-
| Myanmar || a República da União de Myanmar || Nay Pyi Taw [pronúncia: Nê Pii Dó], Yangon || myanmarense || 42
|-
| a Micronésia || os Estados Federados da Micronésia || Palikir || micronésio ||
| a Micronésia || os Estados Federados da Micronésia || Palikir || micronésio ||
|-  
|-  
| Moçambique || a República de Moçambique || Maputo || moçambicano ||
| Moçambique || a República de Moçambique || Maputo || moçambicano ||
|-
|-
| a Moldova || a República da Moldova || Chisinau [pronúncia: Kishinau] || moldovo || 43
| a Moldova || a República da Moldova || Chisinau ''[pronúncia: Kishináu]'' || moldovo || 45
|-
|-
| Mônaco || o Principado de Mônaco || Mônaco || monegasco ||
| Mônaco || o Principado de Mônaco || Mônaco || monegasco ||
|-
|-
| a Mongólia || a Mongólia || Ulan Bator [tônica: -bá-] || mongol ||
| a Mongólia || a Mongólia || Ulan Bator || mongol ||
|-
| Montenegro || Montenegro || Podgorica ''[pronúncia: Podgoritza]'' || montenegrino || 46
|-
|-
| Montenegro || Montenegro || Podgorica [pronúncia: Podgoritza] || montenegrino || 44
| Myanmar || a República da União de Myanmar || Nay Pyi Taw ''(oficial)'', Yangon ''(sede das embaixadas)'' || myanmarense || 47
|-
|-
| a Namíbia || a República da Namíbia || Windhoek [pronúncia: Vindúk] || namibiano ||
| a Namíbia || a República da Namíbia || Windhoek ''[pronúncia: Vindúk]'' || namibiano ||
|-  
|-  
| Nauru || a República de Nauru || Yaren || nauruano || 45
| Nauru || a República de Nauru || Yaren || nauruano || 48
|-
|-
| o Nepal || a República Democrática Federal do Nepal || Katmandu || nepalês ||  
| o Nepal || a República Democrática Federal do Nepal || Katmandu || nepalês ||  
Linha 295: Linha 303:
| o Níger || a República do Níger || Niamey || nigerino ||
| o Níger || a República do Níger || Niamey || nigerino ||
|-
|-
| a Nigéria || a República Federal da Nigéria || Abuja || nigeriano || 46
| a Nigéria || a República Federal da Nigéria || Abuja || nigeriano || 49
|-
|-
| Niue || Niue || Alofi || niuiano ||
| Niue || Niue || Alofi || niuiano ||
|-
|-
| Noruega || o Reino da Noruega || Oslo || norueguês ||
| a Noruega || o Reino da Noruega || Oslo || norueguês ||
|-
|-
| a Nova Zelândia || a Nova Zelândia || Wellington || neozelandês || 47
| a Nova Zelândia || a Nova Zelândia || Wellington || neozelandês || 50
|-
|-
| Omã || o Sultanato de Omã || Mascate || omani ||
| Omã || o Sultanato de Omã || Mascate || omani ||
|-
|-
| os Países Baixos ||  o Reino dos Países Baixos || Amsterdã, Haia || neerlandês || 48
| os Países Baixos ||  o Reino dos Países Baixos || Amsterdã ''(oficial)'', Haia ''(de facto)'' || neerlandês || 51
|-
|-
| Palau || a República de Palau || Melekeok || palauano ||
| Palau || a República de Palau || Melekeok || palauano ||
|-
|-
| a Palestina || o Estado da Palestina || Jerusalém Leste || palestino || 49
| a Palestina || o Estado da Palestina || Jerusalém Oriental|| palestino || 52
|-
|-
| o Panamá || a República do Panamá || Cidade do Panamá || panamenho ||
| o Panamá || a República do Panamá || Cidade do Panamá || panamenho ||
|-
|-
| a Papua Nova Guiné || o Estado Independente da Papua Nova Guiné || Port Moresby || papua, papuásio ||
| a Papua Nova Guiné || o Estado Independente da Papua Nova Guiné || Port Moresby || papua ''ou'' papuásio ||
|-
|-
| o Paquistão || a República Islâmica do Paquistão || Islamabade || paquistanês || 50
| o Paquistão || a República Islâmica do Paquistão || Islamabad || paquistanês || 53
|-
|-
| o Paraguai || a República do Paraguai || Assunção || paraguaio || 51
| o Paraguai || a República do Paraguai || Assunção || paraguaio || 54
|-  
|-  
| o Peru || a República do Peru || Lima || peruano || 52 ||
| o Peru || a República do Peru || Lima || peruano || 55
|-
|-
| a Polônia || a República da Polônia || Varsóvia || polonês, polaco || 53
| a Polônia || a República da Polônia || Varsóvia || polonês ||
|-
|-
| Portugal || a República Portuguesa || Lisboa || português ||
| Portugal || a República Portuguesa || Lisboa || português ||
|-  
|-  
| o Quênia || a República do Quênia || Nairóbi || queniano ||
| o Quênia || a República do Quênia || Nairóbi || queniano ||
|-
|-
| o Quirguistão || a República Quirguiz || Bisqueque || quirguiz ||
| o Quirguistão || a República Quirguiz || Bishkek || quirguiz ||
|-
|-
| o Reino Unido || o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte || Londres || britânico || 54
| o Reino Unido || o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte || Londres || britânico || 56
|-
| a República Centro-Africana || a República Centro-Africana || Bangui || centro-africano ||
|-  
|-  
| a República Centro-Africana || a República Centro-Africana || Bangui || centro-africano || 55
| a República Dominicana || a República Dominicana || São Domingos || dominicano ||
|-  
|-  
| a República Tcheca || a República Tcheca || Praga || tcheco ||
| a República Tcheca || a República Tcheca || Praga || tcheco ||
|-
| a República Dominicana || a República Dominicana || São Domingos || dominicano ||
|-
|-
| a Romênia || a Romênia || Bucareste || romeno ||
| a Romênia || a Romênia || Bucareste || romeno ||
|-  
|-  
| Ruanda || a República de Ruanda || Kigali || ruandês || 56
| Ruanda || a República de Ruanda || Kigali || ruandês || 57
|-
|-
| a Rússia || a Federação da Rússia || Moscou || russo || 57
| a Rússia || a Federação da Rússia || Moscou || russo || 58
|-
| a Samoa || o Estado Independente da Samoa || Apia || samoano || 59
|-  
|-  
| a Samoa || o Estado Independente da Samoa || Apia || samoano || 58
| San Marino || a República de San Marino || San Marino || samarinês ||
|-
|-
| Santa Lúcia || Santa Lúcia || Castries || santa-lucense ||
| Santa Lúcia || Santa Lúcia || Castries || santa-lucense ||
|-  
|-  
| São Cristóvão e Névis || a Federação de São Cristóvão e Névis || Basseterre || são-cristovense ||
| São Cristóvão e Névis || a Federação de São Cristóvão e Névis || Basseterre || são-cristovense ||
|-
| San Marino || a República de San Marino || San Marino || samarinês ||
|-
|-
| São Tomé e Príncipe || a República Democrática de São Tomé e Príncipe || São Tomé || santomense ||
| São Tomé e Príncipe || a República Democrática de São Tomé e Príncipe || São Tomé || são-tomense ||
|-  
|-  
| São Vicente e Granadinas || São Vicente e Granadinas || Kingstown || são-vicentino ||
| São Vicente e Granadinas || São Vicente e Granadinas || Kingstown || são-vicentino ||
Linha 358: Linha 366:
|-
|-
| o Senegal || a República do Senegal || Dacar || senegalês||
| o Senegal || a República do Senegal || Dacar || senegalês||
|-
|- a Serra Leoa || a República da Serra Leoa || Freetown || serra-leonês ||
|- a Serra Leoa || a República da Serra Leoa || Freetown || serra-leonês ||
|-
|-
| a Sérvia || a República da Sérvia || Belgrado || sérvio ||
| a Sérvia || a República da Sérvia || Belgrado || sérvio ||
|-
|-
| Singapura || a República de Singapura || Singapura || singapurense ||
| Singapura || a República de Singapura || Singapura || singapurense ''ou'' singapuriano||
|-
|-
| a Síria || a República Árabe da Síria || Damasco || sírio ||
| a Síria || a República Árabe da Síria || Damasco || sírio ||
|-
|-
| a Somália ||a República Federal da Somália || Mogadíscio || somaliano, somali || 59
| a Somália ||a República Federal da Somália || Mogadíscio || somali ''ou'' somaliano || 60
|-
|-
| o Sri Lanka || a República Democrática Socialista do Sri Lanka  || Colombo, Kotte || sri-lankês || 60
| o Sri Lanka || a República Democrática Socialista do Sri Lanka  || Colombo || sri-lankês || 61
|-
|-
| o Sudão || a República do Sudão || Cartum || sudanês ||
| o Sudão || a República do Sudão || Cartum || sudanês ||
Linha 376: Linha 385:
| a Suécia || o Reino da Suécia || Estocolmo || sueco ||
| a Suécia || o Reino da Suécia || Estocolmo || sueco ||
|-
|-
| a Suíça || a Confederação Suíça || Berna || suíço || 61
| a Suíça || a Confederação Suíça || Berna || suíço || 62
|-  
|-  
| o Suriname || a República do Suriname || Paramaribo || surinamês ||
| o Suriname || a República do Suriname || Paramaribo || surinamês ||
|-
| a Tailândia || o Reino da Tailândia || Bangkok || tailandês ||
|-  
|-  
| o Tajiquistão || a República do Tajiquistão || Dushambe || tajique ||
| o Tajiquistão || a República do Tajiquistão || Dushambe || tajique ||
|-
|-
| a Tailândia || o Reino da Tailândia || Bangkok || tailandês ||
| a Tanzânia || a República Unida da Tanzânia || Dodoma || tanzaniano || 63
|-
| a Tanzânia || a República Unida da Tanzânia || Dodoma, Dar es Salaam || tanzaniano || 62
|-  
|-  
| Timor-Leste || a República Democrática de Timor-Leste || Díli || timorense|| 63
| Timor-Leste || a República Democrática de Timor-Leste || Díli || timorense || 64
|-
|-
| o Togo || a República Togolesa || Lomé || togolês ||
| o Togo || a República Togolesa || Lomé || togolês ||
Linha 398: Linha 407:
| o Turcomenistão || o Turcomenistão || Ashgabat || turcomeno ||  
| o Turcomenistão || o Turcomenistão || Ashgabat || turcomeno ||  
|-  
|-  
| a Turquia || a República da Turquia || Ancara || turco ||
| a Turquia || a República da Turquia ''ou'' a República da Türkiye || Ancara || turco ||
|-
|-
| Tuvalu || Tuvalu || Funafuti || tuvaluano || 64
| Tuvalu || Tuvalu || Funafuti || tuvaluano || 65
|-
|-
| a Ucrânia || a Ucrânia || Kiev (Kyiv) || ucraniano || 65
| a Ucrânia || a Ucrânia || Kiev (Kyiv) || ucraniano || 66
|-  
|-  
| o Uganda || a República do Uganda || Kampala || ugandês ||
| Uganda || a República de Uganda || Kampala || ugandês || 67
|-
|-
| o Uruguai || a República Oriental do Uruguai || Montevidéu || uruguaio || 66
| o Uruguai || a República Oriental do Uruguai || Montevidéu || uruguaio || 68
|-
|-
| o Uzbequistão || a República do Uzbequistão || Tashkent || uzbeque ||
| o Uzbequistão || a República do Uzbequistão || Tashkent || uzbeque ||
|-
|-
| Vanuatu || a República de Vanuatu || Port Vila || vanuatuense || 67
| Vanuatu || a República de Vanuatu || Port Vila || vanuatuense ||
|-  
|-  
| o Vaticano || o Estado da Cidade do Vaticano || Cidade do Vaticano || vaticano || 68
| o Vaticano || o Estado da Cidade do Vaticano || Cidade do Vaticano || vaticano || 69
|-
|-
| a Venezuela || a República Bolivariana da Venezuela || Caracas || venezuelano ||
| a Venezuela || a República Bolivariana da Venezuela || Caracas || venezuelano ||
Linha 425: Linha 434:
'''Notas'''  
'''Notas'''  


1. O gentílico referente ao Afeganistão é afegão (plural: afegãos; femininos: afegã, afegãs). O antigo gentílico “afegane” hoje se usa apenas para o nome da moeda do Afeganistão (portanto, apenas como substantivo). São línguas oficiais do Afeganistão o pastó e o persa dari.
1. O gentílico referente ao Afeganistão é afegão (plural: afegãos; femininos: afegã, afegãs). O antigo gentílico “afegane” hoje se usa apenas para o nome da moeda do Afeganistão.
 
2. Pretória é a capital administrativa, sede do poder executivo e das embaixadas estrangeiras; a Cidade do Cabo é a capital legislativa (sede do parlamento), e Bloemfontein (pronuncia-se “''Blumfontéin''”), a capital judiciária. As províncias da África do Sul são: Cabo Ocidental; Cabo Oriental; Cabo Setentrional; Estado Livre; Gauteng; KwaZulu-Natal; Limpopo; Mpumalanga; e Noroeste. O país tem 11 línguas oficiais: afrikaans (ou africâner), inglês, ndebele, sesoto, sesoto do norte, setsuana, suázi, tsonga, venda, xhosa e zulu.


2. Pretória é a capital administrativa, sede do Poder Executivo e das embaixadas estrangeiras; a Cidade do Cabo é a capital legislativa (sede do parlamento), e
3. Os estados da Alemanha são: Baden-Württemberg, Baixa Saxônia, Baviera, Berlim, Brandemburgo, Bremen, Hamburgo, Hessen, Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Renânia do Norte-Westfália, RenâniaPalatinado, Sarre, Saxônia, Saxônia-Anhalt, Schleswig-Holstein e Turíngia. Devem-se aportuguesar, ainda, as regiões da Baviera: Alto Palatinado, Suábia, Alta Baviera, Baixa Baviera, Alta Francônia, Baixa Francônia e Média Francônia. Aportuguesar também: Berlim, Colônia, Hamburgo e Munique. Devem-se manter inalterados os demais topônimos, incluídos: Aachen, Bonn, Braunschweig, Bremen, Bielefeld, Chemnitz, Darmstadt, Dortmund, Duisburg, Düsseldorf, Essen, Frankfurt, Freiburg, Giessen, Hamelin, Hannover, Karlsruhe, Kassel, Leipzig, Lübeck, Lüneburg, Mainz, Magdeburg, Münster, Neubrandeburg, Nürnberg, Potsdam, Regensburg, Stuttgart, Trier, Wuppertal, etc.
Bloemfontein, a capital judiciária. As províncias da África do Sul são: Cabo Ocidental; Cabo Oriental; Cabo Setentrional; Estado Livre; Gauteng; KwaZulu-Natal;
Limpopo; Mpumalanga; Noroeste. O país tem 11 línguas oficiais: africanse (e também africâner), inglês, ndebele, sesoto, sesoto do norte, setsuana, suázi, tsonga,venda, xhosa e zulu.


3. Os estados da Alemanha são: Baden-Württemberg, Baixa Saxônia, Baviera, Berlim, Brandemburgo, Bremen, Hamburgo, Hessen, Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Renânia do Norte-Westfália, Renânia-Palatinado, Sarre, Saxônia, Saxônia-Anhalt, Schleswig-Holstein e Turíngia. Devem-se aportuguesar, ainda, as
4. Não admite artigo em português: diz-se “em Angola”, “de Angola”. O Acordo Ortográfico em vigor (1990) menciona especificamente o nome “Kwanza” como exemplo de palavra a ser escrita com as letras “k” e “w” em português. Kwanza Norte e Kwanza Sul são duas das onze províncias de Angola; a moeda de Angola é o kwanza (com inicial minúscula).
regiões da Baviera: Alto Palatinado, Suábia, Alta Baviera, Baixa Baviera, Alta Francônia, Baixa Francônia e Média Francônia. Aportuguesar também: Berlim, Colônia,Hamburgo e Munique. Devem-se manter inalterados os demais topônimos, incluídos: Aachen, Bonn, Braunschweig, Bremen, Bielefeld, Chemnitz, Darmstadt,
Dortmund, Duisburg, Düsseldorf, Essen, Frankfurt, Freiburg, Giessen, Hamelin, Hannover, Karlsruhe, Kassel, Leipzig, Lübeck, Lüneburg, Mainz, Magdeburg,
Münster, Neubrandeburg, Nürnberg, Potsdam, Regensburg, Stuttgart, Trier, Wuppertal, etc.


4. O Acordo Ortográfico em vigor (1990) menciona especificamente o nome “Kwanza” como exemplo de palavra a ser escrita com as letras “k” e “w” em português.
5. As duas línguas oficiais da Argélia são o árabe e o amazigue (berbere). Com exceção da capital, Argel, usar todos os demais nomes de cidades na versão francesa: Constantine, Oran, etc.
Kwanza Norte e Kwanza Sul são duas das onze províncias de Angola; a moeda de Angola é o kwanza (com inicial minúscula).


5. A capital da Arábia Saudita é Riade. A cidade de Gidá é por vezes chamada de “capital comercial” por ser o centro econômico do país, abrigar o principal porto saudita e o aeroporto que serve as cidades de Meca e Medina. As embaixadas estrangeiras na Arábia Saudita situavam-se em Gidá até 1984, tendo desde então
6. De modo geral, o nome oficial a ser usado é “República Argentina”. O chefe de estado do país é oficialmente intitulado, porém, “presidente da Nação Argentina”. Os únicos nomes de cidade e província da Argentina que devem ser aportuguesados são Santa Fé e Rosário. Usar ainda em português os nomes “ilhas Malvinas” e os nomes das ilhas Geórgias do Sul e das ilhas Sandwich do Sul (por exemplo, na expressão “as ilhas Malvinas, Geórgias do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes”). Usar todos os demais nomes na forma original argentina: Córdoba, Corrientes, Entrerríos, Mendoza, Puerto Iguazú, Ushuaia, etc.
sido transferidas para Riade.


6. As duas línguas oficiais da Argélia são o árabe e o amazigue (berbere). Com exceção da capital, Argel, usar todos os demais nomes de cidades na versão francesa:Constantine, Oran, etc.
7. A língua oficial do país é o bengali (também dito “bengalês”). Bengali (ou bengalesa) é também o nome da principal etnia do país, também presente em países vizinhos. Para a nacionalidade, usar as formas indicadas na tabela – bangladense ou bangladês (feminino: bangladesa).


7. De modo geral, o nome oficial a ser usado é “República Argentina”. O chefe de estado do país é oficialmente intitulado, porém, “presidente da Nação Argentina”.Os únicos nomes de cidade e província da Argentina que devem ser aportuguesados são Santa Fé e Rosário. Usar ainda em português os nomes “ilhas Malvinas” e os nomes das ilhas Geórgias do Sul e das ilhas Sandwich do Sul (por exemplo, na expressão “as ilhas Malvinas, Geórgias do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes”).
8. Após o fim da União Soviética, a antiga “República Socialista Soviética da Bielorrússia” tornou-se independente, sob o nome de República da Belarus (pronúncia: “Belarús”). O gentílico é belarusso.


8. A Bélgica é formalmente composta por três regiões: Bruxelas, Flandres e Valônia. A região de Flandres é composta pelas seguintes províncias: Antuérpia,
9. Bélgica é formalmente composta por três regiões: Bruxelas, Flandres e Valônia. Flandres é composta pelas seguintes províncias: Antuérpia, Brabante Flamengo, Flandres Ocidental, Flandres Oriental e Limburgo. A Valônia é composta pelas seguintes províncias: Brabante, Valão, Hainaut, Liège, Luxemburgo e Namur. Quanto a cidades, devem-se aportuguesar os nomes de Antuérpia (em neerlandês, Antwerpen; em francês, Anvers), Bruges (em neerlandês, Brugge; em francês, Bruges), Bruxelas (em neerlandês, Brussel; em francês, Bruxelles). Nos demais casos, use-se o nome empregado localmente, seja em francês, seja em neerlandês (Gent, Liège, Leuven, Louvain-la-Neuve, Charleroi, Verviers, etc).
Brabante Flamengo, Flandres Ocidental, Flandres Oriental e Limburgo. A Valônia é composta pelas seguintes províncias: Brabante, Valão, Hainaut, Liège,
Luxemburgo e Namur. Quanto a cidades, devem-se aportuguesar os nomes de Antuérpia (em neerlandês, Antwerpen; em francês, Anvers), Bruges (em neerlandês,
Brugge; em francês, Bruges), Bruxelas (em neerlandês, Brussel; em francês, Bruxelles). Nos demais casos, use-se o nome empregado localmente, seja em francês,
seja em neerlandês (Gent, Liège, Leuven, Louvain-la-Neuve, Charleroi, Verviers, etc).


9. Porto-Novo é a capital oficial; Cotonou é a sede do governo e do corpo diplomático. Cotonou pronuncia-se “Cotonú”; Abomey pronuncia-se “Abomé”, e Ouidah
10. Porto Novo é a capital oficial, mas Cotonou é a sede do governo (e do corpo diplomático). Cotonou pronuncia-se “Cotonú”; Abomey pronuncia-se “Abomé”; e Ouidah pronuncia-se “Uidá”.  
pronuncia-se “Uidá”.


10. Após o fim da União Soviética, a antiga “República Socialista Soviética da Bielorrússia” tornou-se independente, sob o nome de República da Belarus (nome
11. Sucre é a “capital constitucional”. La Paz (oficialmente: “Nuestra Señora de La Paz”; gentílico: pacenho) é a sede do governo. Nenhum topônimo da Bolívia deverá ser aportuguesado – usem-se as formas locais: Cobija, Cochabamba, Guayaramerín, Puerto Quijarro, Santa Cruz de la Sierra, etc.  
oxítono: a sílaba tônica é "–rus"). O gentílico é belarusso.


11. Sucre é a “capital constitucional”. La Paz (oficialmente: “Nuestra Señora de La Paz”; gentílico: pacenho) é a sede do governo. Nenhum topônimo deve ser
12. O nome completo, “Bósnia e Herzegovina”, pode também ser usado em contextos nos quais, para os demais países, se usa a forma breve: “o Brasil e a Bósnia e Herzegovina”. A letra j, nos topônimos locais, pronuncia-se como i: Sarajevo pronuncia-se “Saraiêvo”. A terminação “-ica” pronuncia-se como “-itza”: Srebrenica pronuncia-se “Srebrenitza”.  
aportuguesado – usem-se as formas locais: Cobija, Cochabamba, Guayaramerín, Puerto Quijarro, Santa Cruz de la Sierra, etc.


12. O “j” em geral pronuncia-se como “i”: Sarajevo pronuncia-se “Saraievo”. A terminação “-ica” pronuncia-se como “-itza”: Srebrenica pronuncia-se “Srebrenitza”.
13. Em 2019, o parlamento burundês aprovou a transferência da capital do Burundi de Bujumbura para Gitega (pronuncia-se “Guitéga”).  


13. O nome da capital usa-se, em Cabo Verde, com artigo: “...reunidos na cidade da Praia, capital de Cabo Verde...”); seu gentílico é “praiense”.
14. O nome da capital usa-se, em Cabo Verde, com artigo: “...reunidos na cidade da Praia, capital de Cabo Verde...”); seu gentílico é “praiense”.  


14. Em Portugal e nos demais países lusófonos, usa-se preferivelmente o gentílico “canadiano”, igualmente válido. O Canadá é composto por dez províncias e três
15. Nos demais países lusófonos, usa-se o gentílico “canadiano”. O Canadá é composto por dez províncias e três territórios. Usar, em português, as formas usadas pela embaixada do Canadá no Brasil para os nomes das províncias: Alberta, Colúmbia Britânica, Manitoba, Novo Brunswick, Terra Nova e Labrador, Nova Escócia, Ontário, Ilha do Príncipe Eduardo, Quebec e Saskatchewan. Os três territórios são Nunavut, os Territórios do Noroeste e o Yukon. Com exceção de “Cidade do Quebec” (que se deve usar nessa forma), não aportuguesar os nomes de cidades: usar Halifax, Montreal, Ottawa, Vancouver, Winnipeg, etc.  
territórios. A embaixada canadense em Brasília usa os seguintes nomes em português para as dez províncias canadenses: Alberta, Colúmbia Britânica, Manitoba,
Novo Brunswick, Terra Nova e Labrador, Nova Escócia, Ontário, Ilha do Príncipe Eduardo, Quebec e Saskatchewan. Os três territórios são Nunavut, os Territórios
do Noroeste e o Yukon. Não aportuguesar os nomes de cidades: Halifax, Montreal, Ottawa, Vancouver, Winnipeg, etc. Usar "Cidade do Quebec".


15. O Poder Legislativo chileno tem sede em Valparaíso.
16. O poder legislativo chileno tem sede em Valparaíso.  


16. Gentílico de Macau: macaense. Usar, nas formas tradicionais portuguesas, Cantão, Nanquim, Pequim, Tibete e Xangai – e, na forma tradicional inglesa, Hong
17. Para as duas regiões administrativas da China, usar: Hong Kong (China), gentílico: hong-konguês; e Macau (China), gentílico: macaense (é preferível usar “de Macau”, se houver possibilidade de confusão com o município brasileiro de Macaé – RJ, de igual gentílico). Para a ilha de Taiwan (antiga Formosa), usar: Taiwan (China), ou Taiwan, província da China; gentílico: taiwanês. Para os topônimos chineses, usar, nas formas tradicionais portuguesas, Cantão, Nanquim, Pequim, Taipé, Tibete e Xangai – e, na forma tradicional inglesa, Hong Kong (sem hífen). Usar todos os demais topônimos conforme a romanização oficial chinesa (“pinyin”): Chengdu, Chongqing, Shenzhen, Wuhan, etc.  
Kong (sem hífen).


17. O nome do país não admite artigo em português. Diz-se: “República de Chipre”, “em Chipre”, “missão a Chipre”, “governo de Chipre”. Para a autoproclamada
18. O nome do país não admite artigo em português. Diz-se: “República de Chipre”, “em Chipre”, “missão a Chipre”, “governo de Chipre”.  
“República Turca do Norte de Chipre”, usar essa forma (“a autoproclamada 'República Turca do Norte de Chipre'“).


18. Gentílico de Bogotá: bogotano.
19. Gentílico de Bogotá: bogotano.


19. Pode-se excepcionalmente usar “o Congo” como forma abreviada (não oficial), desde que não haja risco de ambiguidade com o país vizinho de mesmo nome.
20. Sobretudo nos contatos bilaterais, mas também em documentos internos (telegramas, etc.), pode-se usar “o Congo” como forma abreviada (não oficial), desde que não haja risco de confusão com o país vizinho. Sempre que houver ambiguidade possível, é preferível, no lugar do gentílico “congolês”, o uso de locuções como “do Congo Brazzaville” ou “da República do Congo”.  


20. Pode-se usar, como forma abreviada (não oficial), “a Coreia”, e, como gentílico, “coreano”, desde que não haja risco de ambiguidade com o país vizinho.
21. Sobretudo nos contatos bilaterais, mas também em documentos internos (telegramas, etc.), pode-se usar o gentílico “congolês” e a forma abreviada “o Congo” (não oficial), desde que não haja risco de confusão com o país vizinho. Para evitar possíveis ambiguidades, é preferível, no lugar do gentílico “congolês”, o uso das formas “democrático-congolês” – já dicionarizada (feminino: democrático-congolesa, plurais: democrático-congoleses, democrático-congolesas) – ou “RD-congolês”, ou, ainda, o uso de locuções como “do Congo Kinshasa”, “da RDC” ou “da República Democrática do Congo”.  


21. Em 1983, oficializou-se a mudança da capital marfinense, de Abidjã para Yamoussoukro. A maioria das instituições governamentais e das embaixadas no país
22. Sobretudo nos contatos bilaterais, pode-se usar, como forma abreviada (não oficial), “a Coreia” e, como gentílico, “coreano”, desde que não haja risco de ambiguidade com o país vizinho.  
continua sediada em Abidjã. Em 1986, o governo do país pediu formalmente que todos os países passassem a empregar exclusivamente a forma em francês "Côte
d'Ivoire" para se referir ao país. Em toda comunicação dirigida a autoridades do país, em notas verbais, em documentos oficiais, atos bilaterais, etc., use- se,
portanto, a forma "a República da Côte d'Ivoire". Em comunicações dirigidas a brasileiros – inclusive no encaminhamento de textos de acordos ou de indicações
de embaixadores ao Congresso Nacional, por exemplo –, em notas à imprensa, informações públicas, etc., é recomendável a forma "Côte d'Ivoire (Costa do
Marfim)".


22. O Reino da Dinamarca inclui a Groenlândia (gentílico: groenlandês) e as Ilhas Féroe (gentílicos: feroês ou feroico). Outros nomes a aportuguesar são: Frísia, Jutlândia, Zelândia. Manter os demais nomes no original dinamarquês: Aarhus, Aalborg, Als (ilha), Ejsberg, Kolding, Odense, Vejle, etc.
23. Em 1983, oficializou-se a mudança da capital marfinense de Abidjã para Yamoussoukro, mas a sede do governo, a maioria das instituições governamentais e as embaixadas estrangeiras no país seguem em Abidjã. Em 1986, o governo do país pediu formalmente a todos os países que passassem a empregar exclusivamente a forma em francês “Côte d’Ivoire” para se referir ao país. Em toda comunicação dirigida a autoridades do país, em notas verbais, em documentos oficiais, atos bilaterais, etc., use-se, portanto, a forma “a República da Côte d’Ivoire”. Em comunicações dirigidas a brasileiros – inclusive no encaminhamento de textos de acordos ou de indicações de embaixadores ao Congresso Nacional –, em notas à imprensa, informações públicas, etc., é recomendável a forma “República da Côte d’Ivoire (Costa do Marfim)”.  


23. Mbabane é a capital administrativa; Lobamba é a “capital legislativa e cerimonial”.
24. O Reino da Dinamarca inclui a Groenlândia (gentílico: groenlandês) e as Ilhas Féroe (gentílicos: feroês ou feroico). Outros topônimos a aportuguesar são: Frísia, Jutlândia, Zelândia. Manter os demais nomes no original dinamarquês: Aarhus, Aalborg, Als (ilha), Ejsberg, Kolding, Odense, Vejle, etc.  


24. A rigor, “americano” é o gentílico de “América” ou “Américas”; “norte-americano”, o gentílico de “América do Norte”; e “estadunidense”, o gentílico de
25. Também se pode usar o nome completo, “Emirados Árabes Unidos”, em contextos nos quais, para os demais países, se usa a forma breve: “o Brasil e os Emirados Árabes Unidos”.  
“Estados Unidos”. Quando o contexto não permite interpretações dúbias, podem-se usar as formas “americano” ou “norte-americano” com referência aos EUA.
Para assegurar maior clareza, pode ser preferível ao uso de gentílicos o uso de locuções: “[o governo] dos Estados Unidos”, “dos EUA”, etc. Gentílico de Porto Rico: porto-riquenho; capital de Porto Rico: San Juan. Gentílico de Guam: guamês. Além de eventuais particularidades, como “South” para “do Sul”, “North” para “do Norte” e “New” para “Nova” (por exemplo: Dakota do Sul, Carolina do Norte, Nova York), aportuguesar apenas os nome dos seguintes estados: Alasca, Califórnia, Flórida, Havaí, Novo México, Pensilvânia, Virgínia e Virgínia Ocidental – além do Distrito de Colúmbia. Dos nomes de cidades, aportuguesar: Colúmbia, Filadélfia, Indianápolis, Santa Fé e São Francisco. Em todos os demais casos, usar as formas em inglês.


25. Embora não haja língua oficial, o amárico é a “língua de trabalho” do governo etíope. Usar a grafia Tigré (região) / tigré (nome do povo e de sua língua).
26. Para as duas línguas nativas mais faladas na Eritreia, usar, em português, as grafias “tigrínia” e “tigré”.  


26. As Filipinas têm duas línguas oficiais, o inglês e o tagalo. O tagalo é também a “língua nacional”.
27. Em 2018, a antiga Suazilândia mudou de nome para Eswatini, aportuguesado como Essuatíni. Mbabane é a capital administrativa do país; Lobamba é a “capital legislativa e cerimonial”.


27. Reforma administrativa em 2015 estabeleceu que são dezessete as regiões da França: doze regiões na Europa e cinco regiões ultramarinas. As doze regiões na
28. A rigor, “americano” é o gentílico de “América” ou “Américas”; “norte-americano”, o gentílico de “América do Norte”; e “estadunidense”, o gentílico de “Estados Unidos”. Quando o contexto não permite interpretações dúbias, podem-se usar as formas “americano” ou “norte-americano” com referência aos EUA. Para assegurar maior clareza, pode ser preferível ao uso de gentílicos o uso de locuções: “[o governo] dos Estados Unidos”, “[cidadãos] dos EUA”, etc. Gentílico de Porto Rico: porto-riquenho; capital de Porto Rico: San Juan. Gentílico de Guam: guamês. Além dos eventuais determinantes, como “South” para “do Sul”, “North” para “do Norte” e “New” para “Nova” (por exemplo: Dakota do Sul, Carolina do Norte, Nova York), aportuguesar apenas os nomes dos seguintes estados: Alasca, Califórnia, Flórida, Havaí, Novo México, Pensilvânia, Virgínia e Virgínia Ocidental – além do Distrito de Colúmbia. Dos nomes de cidades, aportuguesar: Colúmbia, Filadélfia, Indianápolis, Santa Fé e São Francisco. Em todos os demais casos, usar as formas em inglês.  
porção europeia da França são: 1) Alsácia, Champanhe-Ardenas e Lorena; 2) Aquitânia, Limousin e Poitou-Charentes; 3) Auvérnia e Ródano-Alpes; 4) Borgonha e
Franco Condado; 5) Bretanha; 6) Centro-Vale do Loire; 7) Córsega; 8) Île-de-France; 9) Languedoc-Roussillon e Midi-Pireneus; 10) Normandia; 11) Norte-Pas-de-
Calais e Picardia; 12) Provença-Alpes-Côte-d'Azur. As cinco regiões ultramarinas são Guadalupe, a Guiana Francesa (cuja capital é Caiena), a Martinica, Mayotte e a Reunião. A França tem, ainda, cinco coletividades ultramarinas: a Polinésia Francesa; São Bartolomeu; Saint-Pierre e Miquelon; Saint- Martin (na ilha caribenha de São Martinho); e Wallis e Futuna. A Nova Caledônia tem o status de “território sui generis da França”. Aportuguesar, ainda, os seguintes topônimos: Cherburgo, Estrasburgo, Mancha. Usar todos os demais topônimos nas formas francesas (mesmo os que tenham formas tradicionais portuguesas, hoje desusadas): Avignon, Nîmes, Octeville, Rouen, etc.


28. Nos demais países lusófonos, costuma-se usar com artigo: o Gana; do Gana; no Gana.
29. Para as línguas mais faladas na Etiópia, usar as seguintes grafias: “amárico”, “oromo”, “somali” e “tigrínia”.  


29. A capital da Geórgia é Tbilisi; o parlamento situa-se na cidade de Kutaisi. Para as regiões autônomas autoproclamadas independentes, usar estas formas: «a
30. Reforma administrativa em 2014 estabeleceu que são dezoito as regiões da França: treze regiões na Europa e cinco regiões ultramarinas. As treze regiões na porção europeia da França são: Altos da França ou Alta França, composta pels antigas regiões Norte, Pas-de-Calais e Picardia; 2) Auvérnia e Ródano-Alpes; 3) Borgonha e Franco-Condado; 4) Bretanha; 5) Centro e Vale do Loire; 6) Córsega; 7) Grande Leste, composto por Alsácia, Champanhe-Ardenas e Lorena; 8) Île-de-France; 9) Normandia; 10) Nova Aquitânia; 11) Occitânia; 12) País do Loire; e 13) Provença-Alpes-Côte-d’Azur. As cinco regiões ultramarinas são: Guadalupe; a Guiana Francesa; a Martinica; Mayotte; e a Reunião. A França tem, ainda, cinco coletividades ultramarinas: a Polinésia Francesa; São Bartolomeu; Saint-Martin (na ilha caribenha de São Martinho); Saint-Pierre e Miquelon; e Wallis e Futuna. A Nova Caledônia tem o status de “território ''sui generis'' da França”. Ademais dos já mencionados, aportugues arapenas os seguintes topônimos: Caiena, Cherburgo, Estrasburgo e Marselha. Usar todos os demais topônimos nas formas francesas (mesmo os que tenham formas tradicionais portuguesas, hoje desusadas): Avignon, Artois, Dunkerque, Lille, Nîmes, Octeville, Poitou-Charentes, Reims, Rouen, Roussillon, etc.  
autoproclamada “República da Abcásia”»; «a autoproclamada “República da Ossétia do Sul”».


30. Para a moeda da Guatemala, usar, em português, quetzal.
31. No Brasil, usa-se sem artigo: “o Brasil e Gana”; “de Gana”; “em Gana”. Em Portugal e nos países africanos lusófonos, usa-se com artigo definido (masculino): “o Gana”; “do Gana”; “no Gana”.  


31. Pode-se excepcionalmente usar “a Guiné” como forma abreviada (não oficial), desde que não haja risco de ambiguidade com relação às duas outras repúblicas
32. Para as regiões autônomas autoproclamadas independentes, usar estas formas: «a autoproclamada “República da Abcázia”»; «a autoproclamada “República da Ossétia do Sul”».  
de mesmo nome curto. O gentílico “guineense” também só pode ser usado quando não houver absolutamente nenhum risco de ambiguidade. Os habitantes da
Guiné Equatorial são ditos “equato-guineenses”. Tradicionalmente, “guineense”, em português, é entendido como referente à Guiné-Bissau, país lusófono; quando
necessário especificar que se trata deste país, e não da vizinha República da Guiné (Guiné Conacri), usa-se a forma “bissau-guineense”. Para se referir aos habitantes do país vizinho, os habitantes da Guiné-Bissau usam a forma “conacri-guineense”. Em caso de possível ambiguidade, devem-se usar locuções: “da Guiné-Bissau”, “da Guiné Conacri” (ou “da República da Guiné”), etc.


32. Segundo a constituição hondurenha, as cidades de Tegucigalpa e Comayagüela, juntas, formam o “Distrito Central”, e “[a]s cidades de Tegucigalpa e
33. No caso da Guiné-Bissau, pode-se excepcionalmente usar “a Guiné” como forma abreviada, desde que não haja risco de ambiguidade com relação às duas outras Guinés. Tradicionalmente, o gentílico “guineense”, em português, faz referência à lusófona Guiné-Bissau; quando houver qualquer risco de ambiguidade com relação às duas outras Guinés, deve-se usar a forma “bissau-guineense” ou a locução “da Guiné-Bissau”. Os habitantes da hispanófona Guiné Equatorial, por sua vez, são ditos “equato-guineenses” em português (“''ecuatoguineanos''” em espanhol), ao passo que os habitantes da francófona República da Guiné (Guiné Conacri) são ditos “guineanos”.  
Comayagüela, conjuntamente, constituem a capital da República”. Os três Poderes têm sede em Tegucigalpa, razão pela qual apenas esta é comumente
considerada “a capital de Honduras”.


33. A Hungria é dividida em sete regiões: Transdanúbia Ocidental, Transdanúbia Meridional, Transdanúbia Central, Hungria Central, Hungria Setentrional,
34. Para a República da Guiné (Guiné Conacri), pode-se excepcionalmente usar “a Guiné” como forma abreviada, desde que não haja risco de ambiguidade com as duas outras Guinés. Os habitantes da República da Guiné (Guiné Conacri) são ditos “guineanos” – ou, menos comumente, “conacri-guineenses”, ou ainda, para evitar qualquer ambiguidade possível, “conacri-guineanos”. Não usar, para a República da Guiné (francófona), a forma “guineense”, tradicionalmente associada em português à Guiné-Bissau, lusófona.  
Grande planície setentrional, Grande planície meridional.


34. A língua oficial do Irã é o persa (chamado, em persa, “farsi”).
35. Em português, o gentílico usado para a Guiné Equatorial, único país africano de língua oficial espanhola, é “equato-guineense”. Também ocorre a forma “equato-guineano”, por influência do espanhol “''ecuatoguineano''”. Não usar, para a Guiné Equatorial, “guineense”, que se refere normalmente à GuinéBissau, nem “guineano”, que se refere à francófona Guiné Conacri; v. notas 30 e 31.  


35. Israel declarou Jerusalém "unificada" sua capital por meio de lei israelense de julho de 1980. A declaração foi considerada ilegal e a lei nula pela Resolução 478 (1980) do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os países representados por embaixadas em Israel as mantêm na área de Tel Aviv.
36. Segundo a constituição hondurenha, as “cidades de Tegucigalpa e Comayagüela, conjuntamente, constituem a capital da República”. Os três poderes (executivo, legislativo e judiciário) hondurenhos têm sede em Tegucigalpa, razão pela qual apenas esta é comumente considerada a capital do país.


36. Dos topônimos japoneses, devem ser usados em versão aportuguesada apenas Tóquio, Nagoia e Quioto. Nos demais casos, usar a romanização oficial japonesa: Fuji, Fukushima, Hamamatsu, Hiroshima, Kobe, Nagasaki, Osaka, Yokohama, etc.
37. A Hungria é dividida em sete regiões: Transdanúbia Ocidental, Transdanúbia Meridional, Transdanúbia Central, Hungria Central, Hungria Setentrional, Grande Planície Setentrional, Grande Planície Meridional.  


37. As três regiões da Líbia são a Cirenaica, a Fazânia e a Tripolitânia.
38. A língua oficial do Irã é o persa (chamado, em persa, “''farsi''”).  


38. O gentílico malaio se refere à etnia, não à nacionalidade.
39. Em 1948, a independência de Israel foi declarada em Tel Aviv, que serviu como sede do governo nos primeiros anos do novo país. Após Israel ter ocupado militarmente Jerusalém Oriental e o restante dos territórios palestinos (Cisjordânia e Faixa de Gaza) em 1967, o governo israelense declarou oficialmente Jerusalém “unificada” sua capital, por meio de lei de julho de 1980. A declaração foi considerada ilegal, e a lei, “nula e sem efeito”, pela Resolução 478 (1980) do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Por essa razão, a maioria dos países que têm embaixadas em Israel as mantém na região de Tel Aviv.  


39. Kuala Lumpur é a capital oficial da Malásia; Putrajaya é a sede administrativa e capital judiciária.
40. Dos topônimos japoneses, devem ser usados em versão aportuguesada apenas Tóquio, Nagoia e Quioto. Nos demais casos, usar a romanização oficial japonesa: Fuji, Fukushima, Hamamatsu, Hiroshima, Kobe, Nagasaki, Okinawa, Osaka, Yokohama, etc.  


40. A forma tradicional em português é oxítona – por essa razão, escrita sem acento. Ocorre com cada vez mais frequência a pronúncia paroxítona. Independentemente da pronúncia acolhida, recomenda-se, com vistas à padronização, o uso exclusivo, na escrita, da forma Mali.
41. As três regiões da Líbia são a Cirenaica, a Fazânia e a Tripolitânia.


41. Com exceção de “Cidade do México”, usar os nomes de todas as cidades e estados mexicanos na forma original, em espanhol.
42. O adjetivo “malaio” refere-se à etnia majoritária na Malásia e à língua que é idioma oficial no Brunei, na Malásia e em Singapura; para a nacionalidade da Malásia, usar “malásio”. Kuala Lumpur é a capital oficial da Malásia; Putrajaya é a sede administrativa e capital judiciária.  


42. A capital myanmarense foi oficialmente transferida de Yangon para Nay Pyi Taw em 2006. O gentílico “birmanês” refere-se à língua e à etnia majoritárias no
43. A forma tradicional em português é oxítona – por essa razão, escrita sem acento. Ocorre com cada vez mais frequência a pronúncia paroxítona. Independentemente da pronúncia acolhida, a forma escrita é Mali, sem acento.  
país.


43. Para a etnia e língua referentes à Gagaúzia, usar gagauz (sem acento), plural gagaúzes. Usar as grafias Transnístria e Dniestre (nome do rio).
44. Com exceção de “Cidade do México”, usar os nomes de todas as cidades e estados mexicanos na forma original, em espanhol: Veracruz, Yucatán, etc.  


44. Podgorica (pronúncia: Podgoritza) é a capital de Montenegro; Cetinhe (pronúncia: Cetinhe) é considerada “capital histórica”.
45. Para a etnia e a língua referentes à Gagaúzia, usar gagauz (sem acento no singular), plural gagaúzes (com acento). Usar as grafias Pridnestróvia, Transnístria e Dniestre (nome do rio).  


45. Nauru não tem uma capital oficial. O país é dividido em 14 distritos administrativos. O governo fica sediado no distrito de Yaren.
46. Podgorica (pronúncia: “Podgorítza”) é a capital de Montenegro; Cetinje (pronúncia: “''Cetinhe''”) é considerada a “capital histórica” do país.  


46. Acentuar Ifé e Oyó. Manter os demais topônimos na versão original (Ibadan, etc.).
47. A capital myanmarense foi oficialmente transferida de Yangon para Nay Pyi Taw [pronúncia: “''Nê Pii Dó''”] em 2006. A Assembleia da União, a Suprema Corte, o Palácio Presidencial e as sedes dos ministérios já funcionam na nova capital. Apesar de o governo incentivar as embaixadas a se mudarem para a cidade, as embaixadas estrangeiras seguem em Yangon.


47. Para o território administrado pela Nova Zelândia, usar a grafia Tokelau (gentílico: tokelauano). Todos os nomes de cidades neozelandesas devem ser
48. Nauru não tem uma capital oficial. O país é dividido em 14 distritos administrativos. O governo fica sediado no distrito de Yaren.  
mantidos na grafia original, sem aportuguesamentos.


48. Amsterdã é a capital constitucional, mas os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e as embaixadas estrangeiras estão sediados em Haia. Não aportuguesar: Haarlem, Maastricht, Utrecht. Ademais de sua porção europeia ou “continental”, o Reino dos Países Baixos inclui ainda três “países autônomos” insulares, no Caribe: Aruba, Curaçao e Sint Maarten (esta última na ilha de São Martinho, dividida com a França). Embora se refira apenas a uma região da porção continental dos Países Baixos, o nome “Holanda” é usado pelo próprio país em contextos esportivos ou de promoção turística. A própria embaixada do país em Portugal chama-se “Embaixada da Holanda em Lisboa”. O nome “Holanda” pode ser usado, portanto, em contextos informais – especialmente quando de fato se estiver referindoà região do país oficialmente denominada Holanda (dividida em Holanda do Norte e Holanda do Sul): as cidades de Amsterdã, Haarlem, Haia e Roterdã, por
49. Acentuar Ifé e Oyó. Manter os demais topônimos na versão original (Ibadan, etc.).  
exemplo, estão todas efetivamente situadas em território holandês. Em seu site, a embaixada neerlandesa em Brasília informa que “a língua dos Países Baixos, o
neerlandês ou holandês, é o idioma materno de mais de 21 milhões de holandeses e flamengos”.


49. Muitos países, inclusive o Brasil, reconhecem Jerusalém Leste como capital da Palestina. A sede administrativa do governo palestino está em Ramala.
50. Para o território administrado pela Nova Zelândia, usar a grafia Tokelau (gentílico: tokelauano). Todos os nomes de cidades neozelandesas devem ser mantidos na grafia original, sem aportuguesamentos.  


50. Usar, em português, a grafia Caxemira. Manter inalterados os demais topônimos, como Karachi, Faisalabad, Hyderabad, Lahore, Nasirabad e Peshawar. A
51. Amsterdã é a capital constitucional, mas os poderes legislativo, executivo e judiciário e as embaixadas estrangeiras estão sediados em Haia. Não aportuguesar: Haarlem, Maastricht, Utrecht. Ademais de sua porção europeia ou “continental”, o Reino dos Países Baixos inclui ainda três “países autônomos” insulares, no Caribe: Aruba, Curaçao e Sint Maarten (esta última na ilha de São Martinho, dividida com a França). Embora se refira apenas a uma região da porção continental dos Países Baixos, o nome “Holanda” é usado pelo próprio país em contextos esportivos ou de promoção turística. A própria embaixada do país em Portugal chama-se “Embaixada da Holanda em Lisboa”. O nome “Holanda” pode ser usado, portanto, em contextos informais – especialmente quando de fato se estiver referindo à região do país oficialmente denominada Holanda (dividida em Holanda do Norte e Holanda do Sul): as cidades de Amsterdã, Haarlem, Haia e Roterdã, por exemplo, estão todas efetivamente situadas em território holandês. Em seu site, a embaixada neerlandesa em Brasília informa que “a língua dos Países Baixos, o neerlandês ou holandês, é o idioma materno de mais de 21 milhões de holandeses e flamengos”.  
terminação “-stan” pode ser aportuguesada: Balochistão, Waziristão, etc.


51. O único topônimo paraguaio que admite aportuguesamento é o nome da capital, Assunção. Usar todos os demais topônimos na forma em espanhol (Ciudad
52. O Estado da Palestina é formado pelos dois territórios palestinos: a Cisjordânia (que inclui Jerusalém Oriental, capital da Palestina) e a Faixa de Gaza. Uma vez que Jerusalém Oriental (também dita Jerusalém Leste) se encontra sob ocupação e inteiro controle de Israel, tendo sido formalmente anexada em 1980 – por meio de declaração considerada ilegal e inválida pela Resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas –, o governo palestino tem por sede provisória a cidade de Ramala, na Cisjordânia.  
del Este, Concepción, Encarnación, Filadelfia, Salto del Guairá, etc.).


52. Usar todos os topônimos peruanos na forma original em espanhol. Para a cidade chamada Cusco ou Cuzco em espanhol, usar, em português, apenas a forma
53. Usar, em português, a grafia Caxemira. Manter inalterados os demais topônimos, como Karachi, Faisalabad, Hyderabad, Lahore, Nasirabad e Peshawar. A terminação “-stan” pode ser aportuguesada: Balochistão, Waziristão, etc.  
Cusco.


53. Galícia, em português, é o nome de uma região da Europa central, entre a Polônia e a Ucrânia (gentílico: galiciano). A comunidade autônoma cujo nome
54. O único topônimo paraguaio que admite aportuguesamento é o nome da capital, Assunção. Usar todos os demais topônimos na forma em espanhol (Ciudad del Este, Concepción, Encarnación, Filadelfia, Pedro Juan Caballero, Saltos del Guairá, etc.).  
em espanhol é Galicia é chamada, em português, Galiza. O gentílico é galego.


54. “Britânico” é o gentílico referente ao Reino Unido. A expressão inglesa “Britain” deve ser sempre traduzida por “Reino Unido” (que inclui Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte), e não por Grã-Bretanha (que inclui apenas os primeiros três). São dependências britânicas: Guernsey; Jersey; e Ilha de Man.
55. Usar todos os topônimos peruanos na forma original em espanhol. Para a cidade chamada Cusco ou Cuzco em espanhol, usar, em português, apenas a forma Cusco.  


55. As duas línguas oficiais da República Centro-Africana são o francês e o bango. É preferível o uso da locução “da República Centro-Africana” em todos os
56. “Britânico” é o gentílico referente ao Reino Unido. “''Britain''”, em inglês, deve sempre traduzir-se por “Reino Unido” (nome do Estado soberano, que inclui Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte), e não por Grã-Bretanha (nome da ilha que inclui apenas os primeiros três). São dependências britânicas: Guernsey; Jersey; e Ilha de Man.
casos em que o gentílico “centro-africano” possa ser interpretado, ambiguamente, como referente à região da África central.


56. Nos demais países lusófonos, costuma-se usar com artigo: o Ruanda; do Ruanda; no Ruanda.
57. No Brasil, usa-se sem artigo: “o Brasil e Ruanda”; “de Ruanda”; “em Ruanda”. Em Portugal e nos países africanos lusófonos, usa-se com artigo definido (masculino): “o Ruanda”; “do Ruanda”; “no Ruanda”.  


57. Usar as seguintes grafias: Adigueia, Anapa, Altai (gentílico: altaico), Buriátia (gentílico: buriata), Cabardino-Balcária, Calmúquia (gentílico: calmuco), Carélia (gentílico: carélio), Chechênia (gentílico: checheno), Daguestão (gentílico: daguestanês), Dubna, Elistá, Leningrado, Mordóvia (gentílico: mordoviano), Moscou (gentílico: moscovita), Murmansk, Nenétsia, Omsk, Oremburgo, Ossétia do Norte-Alânia, Samara, São Petersburgo (gentílico: petersburguês), Tartaristão, Tula,Udmúrtia, Ufá, Urais, Vladimir, Vladivostok, Volgogrado.
58. Usar as seguintes grafias: Adigueia, Anapa, Altai (gentílico: altaico), Buriátia (gentílico: buriata), Cabardino-Balcária, Calmúquia (gentílico: calmuco), Carélia (gentílico: carélio), Chechênia (gentílico: checheno), Daguestão (gentílico: daguestanês), Dubna, Elistá, Leningrado, Mordóvia (gentílico: mordoviano), Moscou (gentílico: moscovita), Murmansk, Nenétsia, Omsk, Oremburgo, Ossétia do Norte-Alânia, Samara, São Petersburgo (gentílico: petersburguês), Tartaristão, Tula, Udmúrtia, Ufá, Urais, Vladimir, Vladivostok, Volgogrado.  


58. Podem-se usar denominações informais como “a Samoa Independente” ou “a antiga Samoa Ocidental”, de modo a evitar confusão com a vizinha Samoa
59. Podem-se usar denominações informais como “a Samoa Independente” ou “a antiga Samoa Ocidental”, de modo a evitar confusão com a vizinha Samoa Americana, território dos EUA. O nome da capital, Apia, tem como vogal tônica o “i”.  
Americana, território dos EUA. O nome da capital, Apia, tem como vogal tônica o “i”.


59. A língua é o somali. É preferível o uso de “somaliano” como gentílico, especialmente quando possível a confusão entre adjetivo pátrio e o nome da etnia somali – cuja presença não se limita ao território da atual Somália. Caso necessário referir-se ao ente político constituído no noroeste do país, cuja declaração de independência não é reconhecida por nenhum país membro da ONU, usar expressões como “a autoproclamada República da Somalilândia”.
60. Caso necessário referir-se ao ente político constituído no noroeste do país, cuja declaração de independência não é reconhecida por nenhum país-membro da ONU, usar expressões como “a autoproclamada ‘República da Somalilândia’”.  


60. As duas línguas oficiais do país são o cingalês e o tâmil, que são também os nomes das duas principais etnias sri-lankesas. A sede dos Poderes Executivo e
61. As duas línguas oficiais do país são o cingalês (em inglês, ''Sinhala'') e o tâmil, que são também os nomes das duas principais etnias do Sri Lanka. A sede dos poderes executivo e judiciário é Colombo. A cidade de Sri Jayawardenepura Kotte, vizinha e integrada a Colombo, é a sede do poder legislativa.  
Judiciário é Colombo. Oficialmente, porém, a capital sri-lankesa é a cidade de Sri Jayawardenapura Kotte, comumente chamada apenas Kotte. Vizinha e integrada
a Colombo, Kotte sedia o legislativo sri-lankês.


61. As quatro línguas oficiais da Suíça são o alemão, o francês, o italiano e o romanche. Usar em português os seguintes topônimos: Basileia, Berna, Friburgo,
62. As quatro línguas oficiais da Suíça são o alemão, o francês, o italiano e o romanche. Usar em português os seguintes topônimos: Basileia, Berna, Friburgo, Genebra, Grisões, Lucerna, Ticino e Zurique, além das segundas partes de Appenzell Exterior e Appenzell Interior. Usar, nos demais casos, a forma local: Aargau; Baden; Bellinzona; Graubünden; Jura; Neuchâtel; Nidwalden; Obwalden; Sankt Gallen; Schaffhausen; Schwyz; Solothurn; Thun; Thurgau; Uri; Vaud; Zug; etc. Para o cantão bilíngue de Valais/Wallis, pode-se usar a forma Valais.
Genebra, Grisões, Lucerna, Ticino e Zurique, além das segundas partes de Appenzell Exterior e Appenzell Interior. Usar, nos demais casos, a forma local: Aargau;
Baden; Bellinzona; Graubünden; Jura; Neuchâtel; Nidwalden; Obwalden; Sankt Gallen; Schaffhausen; Schwyz; Solothurn; Thun; Thurgau; Uri; Vaud; Zug; etc. Para
o cantão bilíngue de Valais/Wallis, pode-se usar a forma Valais.


62. Em 1996, o governo tanzaniano transferiu a capital do país de Dar es Salaam para Dodoma. Muitas instituições governamentais, porém, continuam em Dar
63. Em 1973, foi anunciada a transferência da capital da Tanzânia – de Dar es Salaam para Dodoma. Apenas em maio de 2023, porém, a presidência tanzaniana transferiu-se para Dodoma, para onde já fora realocado o parlamento. Embora a chancelaria tanzaniana se tenha transferido a Dodoma em 2025 – e instado os demais países a transferir suas missões diplomáticas para a cidade –, as embaixadas estrangeiras na Tanzânia seguem em Dar es Salaam.  
es Salaam.


63. O nome do país não admite artigo em português: “República de Timor-Leste”, “em Timor-Leste”, “missão a Timor-Leste”, “governo de Timor-Leste”.
64. O nome do país não admite artigo em português: “República de Timor-Leste”, “em Timor-Leste”, “missão a Timor-Leste”, “governo de Timor-Leste”.  


64. Funafuti, a capital tuvaluana, é um atol, composto por várias ilhas e ilhotas. Fongafale é a maior ilha do atol.
65. Funafuti, a capital tuvaluana, é um atol, composto por várias ilhas e ilhotas. Fongafale é a maior ilha do atol.  


65. Com exceção de Odessa e Kiev (que devem ser usadas nessas grafias, consagradas em português), usar, nos demais casos, a romanização ucraniana para os
66. Com exceção de Odessa e Kiev (que devem ser usadas nessas grafias, consagradas em português), usar, nos demais casos, a romanização ucraniana para os nomes de cidades: Chernobyl, Donetsk, Luhansk, Sumy, Lviv, etc. Gentílico de Kiev: kievense.  
nomes de cidades: Chernobyl, Donetsk, Luhansk, Sumy, Lviv, etc. Gentílico de Kiev: kievense.


66. Gentílico de Montevidéu: montevideano. Os únicos topônimos uruguaios que admitem aportuguesamento são o nome da capital e Colônia do Sacramento.
67. No Brasil, usa-se sem artigo: “o Brasil e Uganda”; “de Uganda”; “em Uganda”. Em Portugal e nos países africanos lusófonos, usa-se com artigo definido (masculino): “o Uganda”; “do Uganda”; “no Uganda”.  
Nos demais casos, use as formas em espanhol: Chuy; Río Branco; Rivera; etc.


67. As três línguas oficiais de Vanuatu são o bislamá (que é também a “língua nacional” vanuatuense), o francês e o inglês.
68. Gentílico de Montevidéu: montevideano. Os únicos topônimos uruguaios que admitem aportuguesamento são o nome da capital e Colônia do Sacramento. Nos demais casos, use as formas em espanhol: Chuy; Río Branco; Rivera; etc.  


68. O Estado da Cidade do Vaticano e a Santa Sé têm personalidades próprias e distintas; o Vaticano é um país – o menor do mundo – e, mais especificamente,
69. O Estado da Cidade do Vaticano e a Santa Sé têm personalidades próprias e distintas; o Vaticano é um país – o menor do mundo – e, mais especificamente, uma cidade-estado, como o são Singapura e Mônaco. A Santa Sé, por sua vez, não é um estado, mas tem personalidade jurídica própria, inclusive anterior à da fundação do Estado da Cidade do Vaticano. Na atualidade, porém, os dois entes se confundem e os nomes “Santa Sé” e “Vaticano” são frequentemente usados indistintamente como sinônimos.
uma cidade-estado, como o são Singapura e Mônaco. A Santa Sé, por sua vez, não é um estado, mas tem personalidade jurídica própria, inclusive anterior à da
fundação do Estado da Cidade do Vaticano. Na atualidade, porém, os dois entes se confundem e os nomes “Santa Sé” e “Vaticano” são frequentemente usados
indistintamente como sinônimos.

Edição atual tal como às 20h41min de 17 de outubro de 2025

Manual de redação oficial e diplomática do Itamaraty

Diversos são os sufixos de que dispõe a língua portuguesa para a formação dos substantivos e adjetivos gentílicos. São exemplos: “–ano” (como em, por exemplo, “moçambicano”), “–ão” (como em “afegão”), “–enho” (“panamenho”), “–ense” (“singapurense”), “–ês” (“neozelandês”), “–ino” (“argentino”), “–ita”(“iemenita”), “–ol” (“mongol”), “–ota” (“cipriota”).

Assim, é comum que a um mesmo topônimo correspondam em português múltiplas formas gentílicas dicionarizadas. Para a República do Mali, por exemplo, dicionários registram como válidas as formas “malinês”, “malinense”, “malense”, “malês” e “maliano” – sendo esta última, porém, praticamente a única com efetivo uso corrente. A abundância de formas constantes de vocabulários e dicionários não implica a existência do mesmo número de formas em uso prático e corrente. A rigor, independentemente dos registros, uma única forma acaba por consolidar-se no uso geral da língua – o mesmo processo, aliás, pelo qual passou o gentílico “brasileiro”, antes de suplantar as até hoje registradas “brasilense”, “brasiliense”, “brasiliano”, “brasílico”, “brasilíada”, “brasílio” e “brasil”.

Neste trabalho de consolidação, procurou-se apresentar uma lista de viés pragmático, que indica, em vez de todas as formas existentes, apenas uma forma recomendável (com algumas poucas exceções), com base no número de registros em enciclopédias, dicionários e vocabulários brasileiros e de demais países lusófonos, no uso em meios de comunicação e organismos internacionais. Em relação aos gentílicos apresentados para países africanos, foi dada preferência às formas amplamente usadas nos países lusófonos africanos, mesmo quando divergiam das formas preferidas por dicionaristas brasileiros e portugueses (é o caso, por exemplo, de “burundês”, praticamente a única forma usada nos países lusófonos africanos, onde de fato se escreve com frequência sobre o Burundi, mas ignorada por vocabulários brasileiros e portugueses, que trazem, porém, numerosas formas de limitado uso, como *burundiano, *burundinês e *burúndio).

Gentílicos


Diversos são os sufixos de que dispõe a língua portuguesa para a formação dos substantivos e adjetivos gentílicos. São exemplos: “–ano” (como, por exemplo, em “moçambicano”), “–ão” (como em “afegão”), “– enho” (“panamenho”), “–ense” (“guineense”), “–ês” (“português”), “–ino” (“argentino”), “–ita” (“iemenita”), “–ol” (“espanhol, mongol”), “–ota” (“cipriota”).

Assim, é comum que a um mesmo topônimo correspondam em português múltiplas formas gentílicas dicionarizadas. Para a República do Mali, por exemplo, dicionários registram como válidas as formas “malinês”, “malinense”, “malense”, “malês” e “maliano” – sendo esta última, porém, praticamente a única com efetivo uso corrente. A abundância de formas constantes de vocabulários e dicionários não implica a existência do mesmo número de formas em uso prático e corrente. A rigor, independentemente dos registros, uma única forma acaba por consolidar-se no uso geral da língua – o mesmo processo, aliás, pelo qual passou o gentílico “brasileiro”, antes de suplantar as até hoje registradas “brasilense”, “brasiliense”, “brasiliano”, “brasílico”, “brasilíada”, “brasílio” e “brasil”.

Neste trabalho de consolidação, procurou-se apresentar uma lista de viés pragmático, que indica, em vez de todas as formas existentes, apenas uma forma recomendável (com algumas exceções), com base no número de registros em enciclopédias, dicionários e vocabulários brasileiros e de demais países lusófonos, e também no uso em meios de comunicação e organismos internacionais. Em relação aos gentílicos apresentados para países africanos, foi dada preferência às formas amplamente usadas nos países lusófonos africanos, mesmo quando divergiam das formas preferidas por dicionaristas brasileiros e portugueses (é o caso, por exemplo, de “burundês”, praticamente a única forma usada nos países lusófonos africanos, onde de fato se escreve com frequência sobre o Burundi, mas ignorada por vocabulários brasileiros e portugueses, que trazem, porém, numerosas formas de limitado uso, como *burundiano, *burundinês e *burúndio).

Topônimos e gentílicos do Brasil e dos demais países de língua portuguesa


O Comitê de Nomes Geográficos (CNGEO), que integra a Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR), tem por função promover a padronização de nomes geográficos dentro do território da República Federativa do Brasil, assim como dos nomes estrangeiros que serão inseridos em produtos cartográficos nacionais.

Em cooperação com outras instituições federais, governos estaduais ou municipais, promove ações objetivando a revisão de nomes para posterior padronização. Cabe ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) manter um Banco de Nomes Geográficos do Brasil (BNGB) que pode ser consultado na página daquele instituto.

Para topônimos e gentílicos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, dever-se-á seguir o uso oficialmente feito nos próprios países – sirva de exemplo Kwanza, nome de rio de Angola, de duas províncias do país (Kwanza Norte e Kwanza Sul) e da moeda do país (nesse caso, com minúscula, como os demais nomes de moedas: As transações poderão ser feitas em escudos, euros, francos, kwanzas, meticais ou reais).

A Guiné-Bissau e Timor-Leste mantiveram os hifens em seus nomes, tendo sido exceções admitidas à regra do Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa sobre limitação do uso do hífen a casos especiais de topônimos compostos (“os iniciados pelo adjetivo grã, grão, ou por forma verbal, ou cujos elementos estejam ligados por artigo”) e consequente abolição nos demais casos, como Antígua e Barbuda, Papua Nova Guiné, São Vicente e Granadinas, etc.

Também o emprego ou não de artigo definido com nomes de cidades, estados e países lusófonos deverá seguir o uso oficial local. Nos casos de países, portanto, usam-se, com artigo, os nomes do Brasil, da Guiné-Bissau e da Guiné Equatorial; e, sem artigo, Angola, Cabo Verde, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste (“em Timor-Leste”, “de Timor-Leste”, não “do”, “no”).

Dos estados brasileiros, usam-se com artigo definido: o Acre, o Amapá, o Amazonas, a Bahia, o Ceará, o Espírito Santo, o Maranhão, o Pará, a Paraíba, o Paraná, o Piauí, o Rio de Janeiro, o Rio Grande do Norte, o Rio Grande do Sul, o Tocantins. Usam-se sem artigo: Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.


Lista de topônimos e gentílicos em português
Forma breve Nome oficial Capital Gentílico Nota
o Afeganistão a República Islâmica do Afeganistão Cabul afegão 1
a África do Sul a República da África do Sul Pretória (executiva), Cidade do Cabo (legislativa), Bloemfontein (judiciária) sul-africano 2
a Albânia a República da Albânia Tirana albanês
a Alemanha a República Federal da Alemanha Berlim alemão 3
Andorra o Principado de Andorra Andorra-a-Velha andorrano
Angola a República de Angola Luanda angolano 4
Antígua e Barbuda Antígua e Barbuda Saint John's antiguano
a Arábia Saudita o Reino da Arábia Saudita Riade saudita
a Argélia a República Argelina Democrática e Popular Argel argelino 5
a Argentina a República Argentina Buenos Aires argentino 6
a Armênia a República da Armênia Ierevan armênio
a Austrália a Comunidade da Austrália Camberra australiano
a Áustria a República da Áustria Viena austríaco
o Azerbaijão a República do Azerbaijão Baku azerbaijano
as Bahamas a Comunidade das Bahamas Nassau bahamense
o Bangladesh a República Popular do Bangladesh Daca bangladense ou bangladês 7
Barbados Barbados Bridgetown barbadiano
a Belarus a República da Belarus Minsk belarusso 8
a Bélgica o Reino da Bélgica Bruxelas belga 9
Belize Belize Belmopan belizenho
o Benim a República do Benim Porto Novo (oficial), Cotonou (sede do governo) beninês 10
a Bolívia o Estado Plurinacional da Bolívia La Paz (de facto), Sucre (constitucional) boliviano 11
a Bósnia a Bósnia e Herzegovina Sarajevo [pronúncia: Saraiêvo] bósnio 12
o Botsuana a República do Botsuana Gaborone botsuanês
o Brasil a República Federativa do Brasil Brasília brasileiro
o Brunei o Brunei Darussalam Bandar Seri Begawan bruneíno
a Bulgária a República da Bulgária Sófia búlgaro
o Burkina Faso o Burkina Faso Uagadugu burkinabé ou burkinense
o Burundi a República do Burundi [pronúncia: Burúndi] Gitega [pronúncia: Guitéga] burundês 13
o Butão o Reino do Butão Thimphu [pronúncia: Timpú] butanês
Cabo Verde a República de Cabo Verde Praia cabo-verdiano 14
o Camboja o Reino do Camboja Phnom Penh [pronúncia: Pnom Pen] cambojano
o Cameroun a República do Cameroun [pronúncia: Camerún] Iaundê camerounês
o Canadá o Canadá Ottawa canadense 15
o Catar o Estado do Catar Doha catariano
o Cazaquistão a República do Cazaquistão Astana cazaque
o Chade a República do Chade N'Djamena chadiano
o Chile a República do Chile Santiago chileno 16
a China a República Popular da China Pequim chinês 17
Chipre a República de Chipre Nicósia cipriota 18
a Colômbia a República da Colômbia Bogotá colombiano 19
as Comores a União das Comores Moroni comoriano
o Congo Brazzaville ou a República do Congo a República do Congo Brazzaville congolês 20
o Congo Kinshasa ou a RDC a República Democrática do Congo Kinshasa congolês ou democrático-congolês 21
a Coreia do Norte a República Popular Democrática da Coreia Pyongyang norte-coreano 22
a Coreia do Sul a República da Coreia Seul sul-coreano 22
a Costa do Marfim ou a Côte d'Ivoire a República da Côte d'Ivoire ou a República da Côte d'Ivoire (Costa do Marfim) Yamoussoukro (oficial), Abidjã (de facto) marfinense oucosta-marfinense 23
a Costa Rica a República da Costa Rica São José costa-ricense ou costa-riquense
a Croácia a República da Croácia Zagreb croata
Cuba a República de Cuba Havana cubano
a Dinamarca o Reino da Dinamarca Copenhague dinamarquês 24
o Djibouti a República do Djibouti [pronúncia: Djibutí] Djibouti djiboutiano
a Dominica a Comunidade da Dominica Roseau [pronúncia: Rozô ] dominiquense
o Egito a República Árabe do Egito Cairo egípcio
El Salvador a República de El Salvador São Salvador salvadorenho
os Emirados Árabes os Emirados Árabes Unidos Abu Dhabi emirático 25
o Equador a República do Equador Quito equatoriano
a Eritreia o Estado da Eritreia Asmara eritreu 26
a Eslováquia a República Eslovaca Bratislava eslovaco
a Eslovênia a República da Eslovênia Liubliana esloveno
a Espanha o Reino da Espanha Madri espanhol
Essuatíni Reino de Essuatíni Mbabane essuatiniano 27
os Estados Unidos ou os EUA os Estados Unidos da América Washington estadunidense ou norte-americano 28
a Estônia a República da Estônia Talin estoniano
a Etiópia a República Democrática Federal da Etiópia Adis Abeba etíope 29
Fiji a República de Fiji Suva fijiano
as Filipinas a República das Filipinas Manila filipino
a Finlândia a República da Finlândia Helsinque finlandês
a França a República Francesa Paris francês 30
o Gabão a República Gabonesa Libreville gabonês
a Gâmbia a República da Gâmbia Banjul gambiano
Gana a República de Gana Acra ganês ou ganense 31
a Geórgia a Geórgia Tbilisi georgiano 32
Granada Granada Saint George's granadino
a Grécia a República Helênica Atenas grego
a Guatemala a República da Guatemala Cidade da Guatemala guatemalteco
a Guiana [pronúncia: Guyana] a República Cooperativa da Guiana Georgetown guianês
a Guiné-Bissau a República da Guiné-Bissau Bissau guineense ou bissau-guineense 33
a Guiné Conacri ou a República da Guiné a República da Guiné Conacri guineano ou conacri-guineano 34
a Guiné Equatorial a República da Guiné Equatorial Malabo equato-guineense 35
o Haiti a República do Haiti Porto Príncipe haitiano
Honduras a República de Honduras Tegucigalpa hondurenho 36
a Hungria a Hungria Budapeste húngaro 37
o Iêmen a República do Iêmen Sanaa iemenita
as Ilhas Cook as Ilhas Cook Avarua cookiano
as Ilhas Marshall a República das Ilhas Marshall Majuro marshallês
as Ilhas Salomão as Ilhas Salomão Honiara salomonense
a Índia a República da Índia Nova Delhi indiano
a Indonésia a República da Indonésia Jacarta indonésio
o Irã a República Islâmica do Irã Teerã iraniano 38
o Iraque a República do Iraque Bagdá iraquiano
a Irlanda a Irlanda Dublin irlandês
a Islândia a Islândia Reykjavik islandês
Israel o Estado de Israel israelense 39
a Jamaica a Jamaica Kingston jamaicano
o Japão o Japão Tóquio japonês 40
a Jordânia o Reino Haxemita da Jordânia Amã jordaniano
Kiribati a República de Kiribati Tarawa kiribatiano
o Kuwait o Estado do Kuwait Cidade do Kuwait kuwaitiano
o Laos a República Democrática Popular do Laos Vientiane laosiano
o Lesoto o Reino do Lesoto Maseru lesotiano
a Letônia a República da Letônia Riga letão
o Líbano a República Libanesa Beirute libanês
a Libéria a República da Libéria Monróvia liberiano
a Líbia o Estado da Líbia Trípoli líbio 41
Liechtenstein o Principado de Liechtenstein Vaduz liechtensteiniano
a Lituânia a República da Lituânia Vilnius lituano
Luxemburgo o Grão-Ducado de Luxemburgo Luxemburgo luxemburguês
a Macedônia do Norte a República da Macedônia do Norte Skopje [pronúncia: Skópie] norte-macedônio
Madagascar a República do Madagascar Antananarivo madagascarense ou malgaxe
a Malásia a Malásia Kuala Lumpur malásio 42
o Malawi a República do Malawi [pronúncia: Maláui] Lilongwe [pronúncia: Lilôngüe] malawiano
as Maldivas a República das Maldivas Malé maldivo
o Mali a República do Mali Bamako maliano 43
Malta a República de Malta Valeta maltês
o Marrocos o Reino do Marrocos Rabat marroquino
Maurício a República de Maurício Port Louis mauriciano
a Mauritânia a República Islâmica da Mauritânia Nouakchott mauritano
o México os Estados Unidos Mexicanos Cidade do México mexicano 44
a Micronésia os Estados Federados da Micronésia Palikir micronésio
Moçambique a República de Moçambique Maputo moçambicano
a Moldova a República da Moldova Chisinau [pronúncia: Kishináu] moldovo 45
Mônaco o Principado de Mônaco Mônaco monegasco
a Mongólia a Mongólia Ulan Bator mongol
Montenegro Montenegro Podgorica [pronúncia: Podgoritza] montenegrino 46
Myanmar a República da União de Myanmar Nay Pyi Taw (oficial), Yangon (sede das embaixadas) myanmarense 47
a Namíbia a República da Namíbia Windhoek [pronúncia: Vindúk] namibiano
Nauru a República de Nauru Yaren nauruano 48
o Nepal a República Democrática Federal do Nepal Katmandu nepalês
a Nicarágua a República da Nicarágua Manágua nicaraguense
o Níger a República do Níger Niamey nigerino
a Nigéria a República Federal da Nigéria Abuja nigeriano 49
Niue Niue Alofi niuiano
a Noruega o Reino da Noruega Oslo norueguês
a Nova Zelândia a Nova Zelândia Wellington neozelandês 50
Omã o Sultanato de Omã Mascate omani
os Países Baixos o Reino dos Países Baixos Amsterdã (oficial), Haia (de facto) neerlandês 51
Palau a República de Palau Melekeok palauano
a Palestina o Estado da Palestina Jerusalém Oriental palestino 52
o Panamá a República do Panamá Cidade do Panamá panamenho
a Papua Nova Guiné o Estado Independente da Papua Nova Guiné Port Moresby papua ou papuásio
o Paquistão a República Islâmica do Paquistão Islamabad paquistanês 53
o Paraguai a República do Paraguai Assunção paraguaio 54
o Peru a República do Peru Lima peruano 55
a Polônia a República da Polônia Varsóvia polonês
Portugal a República Portuguesa Lisboa português
o Quênia a República do Quênia Nairóbi queniano
o Quirguistão a República Quirguiz Bishkek quirguiz
o Reino Unido o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte Londres britânico 56
a República Centro-Africana a República Centro-Africana Bangui centro-africano
a República Dominicana a República Dominicana São Domingos dominicano
a República Tcheca a República Tcheca Praga tcheco
a Romênia a Romênia Bucareste romeno
Ruanda a República de Ruanda Kigali ruandês 57
a Rússia a Federação da Rússia Moscou russo 58
a Samoa o Estado Independente da Samoa Apia samoano 59
San Marino a República de San Marino San Marino samarinês
Santa Lúcia Santa Lúcia Castries santa-lucense
São Cristóvão e Névis a Federação de São Cristóvão e Névis Basseterre são-cristovense
São Tomé e Príncipe a República Democrática de São Tomé e Príncipe São Tomé são-tomense
São Vicente e Granadinas São Vicente e Granadinas Kingstown são-vicentino
Seicheles a República de Seicheles Victoria seichelense
o Senegal a República do Senegal Dacar senegalês
a Sérvia a República da Sérvia Belgrado sérvio
Singapura a República de Singapura Singapura singapurense ou singapuriano
a Síria a República Árabe da Síria Damasco sírio
a Somália a República Federal da Somália Mogadíscio somali ou somaliano 60
o Sri Lanka a República Democrática Socialista do Sri Lanka Colombo sri-lankês 61
o Sudão a República do Sudão Cartum sudanês
o Sudão do Sul a República do Sudão do Sul Juba sul-sudanês
a Suécia o Reino da Suécia Estocolmo sueco
a Suíça a Confederação Suíça Berna suíço 62
o Suriname a República do Suriname Paramaribo surinamês
a Tailândia o Reino da Tailândia Bangkok tailandês
o Tajiquistão a República do Tajiquistão Dushambe tajique
a Tanzânia a República Unida da Tanzânia Dodoma tanzaniano 63
Timor-Leste a República Democrática de Timor-Leste Díli timorense 64
o Togo a República Togolesa Lomé togolês
Tonga o Reino de Tonga Nuku'alofa tonganês
Trinidad e Tobago a República de Trinidad e Tobago Port of Spain trinitário
a Tunísia a República da Tunísia Túnis tunisiano
o Turcomenistão o Turcomenistão Ashgabat turcomeno
a Turquia a República da Turquia ou a República da Türkiye Ancara turco
Tuvalu Tuvalu Funafuti tuvaluano 65
a Ucrânia a Ucrânia Kiev (Kyiv) ucraniano 66
Uganda a República de Uganda Kampala ugandês 67
o Uruguai a República Oriental do Uruguai Montevidéu uruguaio 68
o Uzbequistão a República do Uzbequistão Tashkent uzbeque
Vanuatu a República de Vanuatu Port Vila vanuatuense
o Vaticano o Estado da Cidade do Vaticano Cidade do Vaticano vaticano 69
a Venezuela a República Bolivariana da Venezuela Caracas venezuelano
o Vietnã a República Socialista do Vietnã Hanói vietnamita
a Zâmbia a República da Zâmbia Lusaca zambiano
o Zimbábue a República do Zimbábue Harare zimbabueano

Notas

1. O gentílico referente ao Afeganistão é afegão (plural: afegãos; femininos: afegã, afegãs). O antigo gentílico “afegane” hoje se usa apenas para o nome da moeda do Afeganistão.

2. Pretória é a capital administrativa, sede do poder executivo e das embaixadas estrangeiras; a Cidade do Cabo é a capital legislativa (sede do parlamento), e Bloemfontein (pronuncia-se “Blumfontéin”), a capital judiciária. As províncias da África do Sul são: Cabo Ocidental; Cabo Oriental; Cabo Setentrional; Estado Livre; Gauteng; KwaZulu-Natal; Limpopo; Mpumalanga; e Noroeste. O país tem 11 línguas oficiais: afrikaans (ou africâner), inglês, ndebele, sesoto, sesoto do norte, setsuana, suázi, tsonga, venda, xhosa e zulu.

3. Os estados da Alemanha são: Baden-Württemberg, Baixa Saxônia, Baviera, Berlim, Brandemburgo, Bremen, Hamburgo, Hessen, Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Renânia do Norte-Westfália, RenâniaPalatinado, Sarre, Saxônia, Saxônia-Anhalt, Schleswig-Holstein e Turíngia. Devem-se aportuguesar, ainda, as regiões da Baviera: Alto Palatinado, Suábia, Alta Baviera, Baixa Baviera, Alta Francônia, Baixa Francônia e Média Francônia. Aportuguesar também: Berlim, Colônia, Hamburgo e Munique. Devem-se manter inalterados os demais topônimos, incluídos: Aachen, Bonn, Braunschweig, Bremen, Bielefeld, Chemnitz, Darmstadt, Dortmund, Duisburg, Düsseldorf, Essen, Frankfurt, Freiburg, Giessen, Hamelin, Hannover, Karlsruhe, Kassel, Leipzig, Lübeck, Lüneburg, Mainz, Magdeburg, Münster, Neubrandeburg, Nürnberg, Potsdam, Regensburg, Stuttgart, Trier, Wuppertal, etc.

4. Não admite artigo em português: diz-se “em Angola”, “de Angola”. O Acordo Ortográfico em vigor (1990) menciona especificamente o nome “Kwanza” como exemplo de palavra a ser escrita com as letras “k” e “w” em português. Kwanza Norte e Kwanza Sul são duas das onze províncias de Angola; a moeda de Angola é o kwanza (com inicial minúscula).

5. As duas línguas oficiais da Argélia são o árabe e o amazigue (berbere). Com exceção da capital, Argel, usar todos os demais nomes de cidades na versão francesa: Constantine, Oran, etc.

6. De modo geral, o nome oficial a ser usado é “República Argentina”. O chefe de estado do país é oficialmente intitulado, porém, “presidente da Nação Argentina”. Os únicos nomes de cidade e província da Argentina que devem ser aportuguesados são Santa Fé e Rosário. Usar ainda em português os nomes “ilhas Malvinas” e os nomes das ilhas Geórgias do Sul e das ilhas Sandwich do Sul (por exemplo, na expressão “as ilhas Malvinas, Geórgias do Sul e Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes”). Usar todos os demais nomes na forma original argentina: Córdoba, Corrientes, Entrerríos, Mendoza, Puerto Iguazú, Ushuaia, etc.

7. A língua oficial do país é o bengali (também dito “bengalês”). Bengali (ou bengalesa) é também o nome da principal etnia do país, também presente em países vizinhos. Para a nacionalidade, usar as formas indicadas na tabela – bangladense ou bangladês (feminino: bangladesa).

8. Após o fim da União Soviética, a antiga “República Socialista Soviética da Bielorrússia” tornou-se independente, sob o nome de República da Belarus (pronúncia: “Belarús”). O gentílico é belarusso.

9. Bélgica é formalmente composta por três regiões: Bruxelas, Flandres e Valônia. Flandres é composta pelas seguintes províncias: Antuérpia, Brabante Flamengo, Flandres Ocidental, Flandres Oriental e Limburgo. A Valônia é composta pelas seguintes províncias: Brabante, Valão, Hainaut, Liège, Luxemburgo e Namur. Quanto a cidades, devem-se aportuguesar os nomes de Antuérpia (em neerlandês, Antwerpen; em francês, Anvers), Bruges (em neerlandês, Brugge; em francês, Bruges), Bruxelas (em neerlandês, Brussel; em francês, Bruxelles). Nos demais casos, use-se o nome empregado localmente, seja em francês, seja em neerlandês (Gent, Liège, Leuven, Louvain-la-Neuve, Charleroi, Verviers, etc).

10. Porto Novo é a capital oficial, mas Cotonou é a sede do governo (e do corpo diplomático). Cotonou pronuncia-se “Cotonú”; Abomey pronuncia-se “Abomé”; e Ouidah pronuncia-se “Uidá”.

11. Sucre é a “capital constitucional”. La Paz (oficialmente: “Nuestra Señora de La Paz”; gentílico: pacenho) é a sede do governo. Nenhum topônimo da Bolívia deverá ser aportuguesado – usem-se as formas locais: Cobija, Cochabamba, Guayaramerín, Puerto Quijarro, Santa Cruz de la Sierra, etc.

12. O nome completo, “Bósnia e Herzegovina”, pode também ser usado em contextos nos quais, para os demais países, se usa a forma breve: “o Brasil e a Bósnia e Herzegovina”. A letra j, nos topônimos locais, pronuncia-se como i: Sarajevo pronuncia-se “Saraiêvo”. A terminação “-ica” pronuncia-se como “-itza”: Srebrenica pronuncia-se “Srebrenitza”.

13. Em 2019, o parlamento burundês aprovou a transferência da capital do Burundi de Bujumbura para Gitega (pronuncia-se “Guitéga”).

14. O nome da capital usa-se, em Cabo Verde, com artigo: “...reunidos na cidade da Praia, capital de Cabo Verde...”); seu gentílico é “praiense”.

15. Nos demais países lusófonos, usa-se o gentílico “canadiano”. O Canadá é composto por dez províncias e três territórios. Usar, em português, as formas usadas pela embaixada do Canadá no Brasil para os nomes das províncias: Alberta, Colúmbia Britânica, Manitoba, Novo Brunswick, Terra Nova e Labrador, Nova Escócia, Ontário, Ilha do Príncipe Eduardo, Quebec e Saskatchewan. Os três territórios são Nunavut, os Territórios do Noroeste e o Yukon. Com exceção de “Cidade do Quebec” (que se deve usar nessa forma), não aportuguesar os nomes de cidades: usar Halifax, Montreal, Ottawa, Vancouver, Winnipeg, etc.

16. O poder legislativo chileno tem sede em Valparaíso.

17. Para as duas regiões administrativas da China, usar: Hong Kong (China), gentílico: hong-konguês; e Macau (China), gentílico: macaense (é preferível usar “de Macau”, se houver possibilidade de confusão com o município brasileiro de Macaé – RJ, de igual gentílico). Para a ilha de Taiwan (antiga Formosa), usar: Taiwan (China), ou Taiwan, província da China; gentílico: taiwanês. Para os topônimos chineses, usar, nas formas tradicionais portuguesas, Cantão, Nanquim, Pequim, Taipé, Tibete e Xangai – e, na forma tradicional inglesa, Hong Kong (sem hífen). Usar todos os demais topônimos conforme a romanização oficial chinesa (“pinyin”): Chengdu, Chongqing, Shenzhen, Wuhan, etc.

18. O nome do país não admite artigo em português. Diz-se: “República de Chipre”, “em Chipre”, “missão a Chipre”, “governo de Chipre”.

19. Gentílico de Bogotá: bogotano.

20. Sobretudo nos contatos bilaterais, mas também em documentos internos (telegramas, etc.), pode-se usar “o Congo” como forma abreviada (não oficial), desde que não haja risco de confusão com o país vizinho. Sempre que houver ambiguidade possível, é preferível, no lugar do gentílico “congolês”, o uso de locuções como “do Congo Brazzaville” ou “da República do Congo”.

21. Sobretudo nos contatos bilaterais, mas também em documentos internos (telegramas, etc.), pode-se usar o gentílico “congolês” e a forma abreviada “o Congo” (não oficial), desde que não haja risco de confusão com o país vizinho. Para evitar possíveis ambiguidades, é preferível, no lugar do gentílico “congolês”, o uso das formas “democrático-congolês” – já dicionarizada (feminino: democrático-congolesa, plurais: democrático-congoleses, democrático-congolesas) – ou “RD-congolês”, ou, ainda, o uso de locuções como “do Congo Kinshasa”, “da RDC” ou “da República Democrática do Congo”.

22. Sobretudo nos contatos bilaterais, pode-se usar, como forma abreviada (não oficial), “a Coreia” e, como gentílico, “coreano”, desde que não haja risco de ambiguidade com o país vizinho.

23. Em 1983, oficializou-se a mudança da capital marfinense de Abidjã para Yamoussoukro, mas a sede do governo, a maioria das instituições governamentais e as embaixadas estrangeiras no país seguem em Abidjã. Em 1986, o governo do país pediu formalmente a todos os países que passassem a empregar exclusivamente a forma em francês “Côte d’Ivoire” para se referir ao país. Em toda comunicação dirigida a autoridades do país, em notas verbais, em documentos oficiais, atos bilaterais, etc., use-se, portanto, a forma “a República da Côte d’Ivoire”. Em comunicações dirigidas a brasileiros – inclusive no encaminhamento de textos de acordos ou de indicações de embaixadores ao Congresso Nacional –, em notas à imprensa, informações públicas, etc., é recomendável a forma “República da Côte d’Ivoire (Costa do Marfim)”.

24. O Reino da Dinamarca inclui a Groenlândia (gentílico: groenlandês) e as Ilhas Féroe (gentílicos: feroês ou feroico). Outros topônimos a aportuguesar são: Frísia, Jutlândia, Zelândia. Manter os demais nomes no original dinamarquês: Aarhus, Aalborg, Als (ilha), Ejsberg, Kolding, Odense, Vejle, etc.

25. Também se pode usar o nome completo, “Emirados Árabes Unidos”, em contextos nos quais, para os demais países, se usa a forma breve: “o Brasil e os Emirados Árabes Unidos”.

26. Para as duas línguas nativas mais faladas na Eritreia, usar, em português, as grafias “tigrínia” e “tigré”.

27. Em 2018, a antiga Suazilândia mudou de nome para Eswatini, aportuguesado como Essuatíni. Mbabane é a capital administrativa do país; Lobamba é a “capital legislativa e cerimonial”.

28. A rigor, “americano” é o gentílico de “América” ou “Américas”; “norte-americano”, o gentílico de “América do Norte”; e “estadunidense”, o gentílico de “Estados Unidos”. Quando o contexto não permite interpretações dúbias, podem-se usar as formas “americano” ou “norte-americano” com referência aos EUA. Para assegurar maior clareza, pode ser preferível ao uso de gentílicos o uso de locuções: “[o governo] dos Estados Unidos”, “[cidadãos] dos EUA”, etc. Gentílico de Porto Rico: porto-riquenho; capital de Porto Rico: San Juan. Gentílico de Guam: guamês. Além dos eventuais determinantes, como “South” para “do Sul”, “North” para “do Norte” e “New” para “Nova” (por exemplo: Dakota do Sul, Carolina do Norte, Nova York), aportuguesar apenas os nomes dos seguintes estados: Alasca, Califórnia, Flórida, Havaí, Novo México, Pensilvânia, Virgínia e Virgínia Ocidental – além do Distrito de Colúmbia. Dos nomes de cidades, aportuguesar: Colúmbia, Filadélfia, Indianápolis, Santa Fé e São Francisco. Em todos os demais casos, usar as formas em inglês.

29. Para as línguas mais faladas na Etiópia, usar as seguintes grafias: “amárico”, “oromo”, “somali” e “tigrínia”.

30. Reforma administrativa em 2014 estabeleceu que são dezoito as regiões da França: treze regiões na Europa e cinco regiões ultramarinas. As treze regiões na porção europeia da França são: Altos da França ou Alta França, composta pels antigas regiões Norte, Pas-de-Calais e Picardia; 2) Auvérnia e Ródano-Alpes; 3) Borgonha e Franco-Condado; 4) Bretanha; 5) Centro e Vale do Loire; 6) Córsega; 7) Grande Leste, composto por Alsácia, Champanhe-Ardenas e Lorena; 8) Île-de-France; 9) Normandia; 10) Nova Aquitânia; 11) Occitânia; 12) País do Loire; e 13) Provença-Alpes-Côte-d’Azur. As cinco regiões ultramarinas são: Guadalupe; a Guiana Francesa; a Martinica; Mayotte; e a Reunião. A França tem, ainda, cinco coletividades ultramarinas: a Polinésia Francesa; São Bartolomeu; Saint-Martin (na ilha caribenha de São Martinho); Saint-Pierre e Miquelon; e Wallis e Futuna. A Nova Caledônia tem o status de “território sui generis da França”. Ademais dos já mencionados, aportugues arapenas os seguintes topônimos: Caiena, Cherburgo, Estrasburgo e Marselha. Usar todos os demais topônimos nas formas francesas (mesmo os que tenham formas tradicionais portuguesas, hoje desusadas): Avignon, Artois, Dunkerque, Lille, Nîmes, Octeville, Poitou-Charentes, Reims, Rouen, Roussillon, etc.

31. No Brasil, usa-se sem artigo: “o Brasil e Gana”; “de Gana”; “em Gana”. Em Portugal e nos países africanos lusófonos, usa-se com artigo definido (masculino): “o Gana”; “do Gana”; “no Gana”.

32. Para as regiões autônomas autoproclamadas independentes, usar estas formas: «a autoproclamada “República da Abcázia”»; «a autoproclamada “República da Ossétia do Sul”».

33. No caso da Guiné-Bissau, pode-se excepcionalmente usar “a Guiné” como forma abreviada, desde que não haja risco de ambiguidade com relação às duas outras Guinés. Tradicionalmente, o gentílico “guineense”, em português, faz referência à lusófona Guiné-Bissau; quando houver qualquer risco de ambiguidade com relação às duas outras Guinés, deve-se usar a forma “bissau-guineense” ou a locução “da Guiné-Bissau”. Os habitantes da hispanófona Guiné Equatorial, por sua vez, são ditos “equato-guineenses” em português (“ecuatoguineanos” em espanhol), ao passo que os habitantes da francófona República da Guiné (Guiné Conacri) são ditos “guineanos”.

34. Para a República da Guiné (Guiné Conacri), pode-se excepcionalmente usar “a Guiné” como forma abreviada, desde que não haja risco de ambiguidade com as duas outras Guinés. Os habitantes da República da Guiné (Guiné Conacri) são ditos “guineanos” – ou, menos comumente, “conacri-guineenses”, ou ainda, para evitar qualquer ambiguidade possível, “conacri-guineanos”. Não usar, para a República da Guiné (francófona), a forma “guineense”, tradicionalmente associada em português à Guiné-Bissau, lusófona.

35. Em português, o gentílico usado para a Guiné Equatorial, único país africano de língua oficial espanhola, é “equato-guineense”. Também ocorre a forma “equato-guineano”, por influência do espanhol “ecuatoguineano”. Não usar, para a Guiné Equatorial, “guineense”, que se refere normalmente à GuinéBissau, nem “guineano”, que se refere à francófona Guiné Conacri; v. notas 30 e 31.

36. Segundo a constituição hondurenha, as “cidades de Tegucigalpa e Comayagüela, conjuntamente, constituem a capital da República”. Os três poderes (executivo, legislativo e judiciário) hondurenhos têm sede em Tegucigalpa, razão pela qual apenas esta é comumente considerada a capital do país.

37. A Hungria é dividida em sete regiões: Transdanúbia Ocidental, Transdanúbia Meridional, Transdanúbia Central, Hungria Central, Hungria Setentrional, Grande Planície Setentrional, Grande Planície Meridional.

38. A língua oficial do Irã é o persa (chamado, em persa, “farsi”).

39. Em 1948, a independência de Israel foi declarada em Tel Aviv, que serviu como sede do governo nos primeiros anos do novo país. Após Israel ter ocupado militarmente Jerusalém Oriental e o restante dos territórios palestinos (Cisjordânia e Faixa de Gaza) em 1967, o governo israelense declarou oficialmente Jerusalém “unificada” sua capital, por meio de lei de julho de 1980. A declaração foi considerada ilegal, e a lei, “nula e sem efeito”, pela Resolução 478 (1980) do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Por essa razão, a maioria dos países que têm embaixadas em Israel as mantém na região de Tel Aviv.

40. Dos topônimos japoneses, devem ser usados em versão aportuguesada apenas Tóquio, Nagoia e Quioto. Nos demais casos, usar a romanização oficial japonesa: Fuji, Fukushima, Hamamatsu, Hiroshima, Kobe, Nagasaki, Okinawa, Osaka, Yokohama, etc.

41. As três regiões da Líbia são a Cirenaica, a Fazânia e a Tripolitânia.

42. O adjetivo “malaio” refere-se à etnia majoritária na Malásia e à língua que é idioma oficial no Brunei, na Malásia e em Singapura; para a nacionalidade da Malásia, usar “malásio”. Kuala Lumpur é a capital oficial da Malásia; Putrajaya é a sede administrativa e capital judiciária.

43. A forma tradicional em português é oxítona – por essa razão, escrita sem acento. Ocorre com cada vez mais frequência a pronúncia paroxítona. Independentemente da pronúncia acolhida, a forma escrita é Mali, sem acento.

44. Com exceção de “Cidade do México”, usar os nomes de todas as cidades e estados mexicanos na forma original, em espanhol: Veracruz, Yucatán, etc.

45. Para a etnia e a língua referentes à Gagaúzia, usar gagauz (sem acento no singular), plural gagaúzes (com acento). Usar as grafias Pridnestróvia, Transnístria e Dniestre (nome do rio).

46. Podgorica (pronúncia: “Podgorítza”) é a capital de Montenegro; Cetinje (pronúncia: “Cetinhe”) é considerada a “capital histórica” do país.

47. A capital myanmarense foi oficialmente transferida de Yangon para Nay Pyi Taw [pronúncia: “Nê Pii Dó”] em 2006. A Assembleia da União, a Suprema Corte, o Palácio Presidencial e as sedes dos ministérios já funcionam na nova capital. Apesar de o governo incentivar as embaixadas a se mudarem para a cidade, as embaixadas estrangeiras seguem em Yangon.

48. Nauru não tem uma capital oficial. O país é dividido em 14 distritos administrativos. O governo fica sediado no distrito de Yaren.

49. Acentuar Ifé e Oyó. Manter os demais topônimos na versão original (Ibadan, etc.).

50. Para o território administrado pela Nova Zelândia, usar a grafia Tokelau (gentílico: tokelauano). Todos os nomes de cidades neozelandesas devem ser mantidos na grafia original, sem aportuguesamentos.

51. Amsterdã é a capital constitucional, mas os poderes legislativo, executivo e judiciário e as embaixadas estrangeiras estão sediados em Haia. Não aportuguesar: Haarlem, Maastricht, Utrecht. Ademais de sua porção europeia ou “continental”, o Reino dos Países Baixos inclui ainda três “países autônomos” insulares, no Caribe: Aruba, Curaçao e Sint Maarten (esta última na ilha de São Martinho, dividida com a França). Embora se refira apenas a uma região da porção continental dos Países Baixos, o nome “Holanda” é usado pelo próprio país em contextos esportivos ou de promoção turística. A própria embaixada do país em Portugal chama-se “Embaixada da Holanda em Lisboa”. O nome “Holanda” pode ser usado, portanto, em contextos informais – especialmente quando de fato se estiver referindo à região do país oficialmente denominada Holanda (dividida em Holanda do Norte e Holanda do Sul): as cidades de Amsterdã, Haarlem, Haia e Roterdã, por exemplo, estão todas efetivamente situadas em território holandês. Em seu site, a embaixada neerlandesa em Brasília informa que “a língua dos Países Baixos, o neerlandês ou holandês, é o idioma materno de mais de 21 milhões de holandeses e flamengos”.

52. O Estado da Palestina é formado pelos dois territórios palestinos: a Cisjordânia (que inclui Jerusalém Oriental, capital da Palestina) e a Faixa de Gaza. Uma vez que Jerusalém Oriental (também dita Jerusalém Leste) se encontra sob ocupação e inteiro controle de Israel, tendo sido formalmente anexada em 1980 – por meio de declaração considerada ilegal e inválida pela Resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas –, o governo palestino tem por sede provisória a cidade de Ramala, na Cisjordânia.

53. Usar, em português, a grafia Caxemira. Manter inalterados os demais topônimos, como Karachi, Faisalabad, Hyderabad, Lahore, Nasirabad e Peshawar. A terminação “-stan” pode ser aportuguesada: Balochistão, Waziristão, etc.

54. O único topônimo paraguaio que admite aportuguesamento é o nome da capital, Assunção. Usar todos os demais topônimos na forma em espanhol (Ciudad del Este, Concepción, Encarnación, Filadelfia, Pedro Juan Caballero, Saltos del Guairá, etc.).

55. Usar todos os topônimos peruanos na forma original em espanhol. Para a cidade chamada Cusco ou Cuzco em espanhol, usar, em português, apenas a forma Cusco.

56. “Britânico” é o gentílico referente ao Reino Unido. “Britain”, em inglês, deve sempre traduzir-se por “Reino Unido” (nome do Estado soberano, que inclui Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte), e não por Grã-Bretanha (nome da ilha que inclui apenas os primeiros três). São dependências britânicas: Guernsey; Jersey; e Ilha de Man.

57. No Brasil, usa-se sem artigo: “o Brasil e Ruanda”; “de Ruanda”; “em Ruanda”. Em Portugal e nos países africanos lusófonos, usa-se com artigo definido (masculino): “o Ruanda”; “do Ruanda”; “no Ruanda”.

58. Usar as seguintes grafias: Adigueia, Anapa, Altai (gentílico: altaico), Buriátia (gentílico: buriata), Cabardino-Balcária, Calmúquia (gentílico: calmuco), Carélia (gentílico: carélio), Chechênia (gentílico: checheno), Daguestão (gentílico: daguestanês), Dubna, Elistá, Leningrado, Mordóvia (gentílico: mordoviano), Moscou (gentílico: moscovita), Murmansk, Nenétsia, Omsk, Oremburgo, Ossétia do Norte-Alânia, Samara, São Petersburgo (gentílico: petersburguês), Tartaristão, Tula, Udmúrtia, Ufá, Urais, Vladimir, Vladivostok, Volgogrado.

59. Podem-se usar denominações informais como “a Samoa Independente” ou “a antiga Samoa Ocidental”, de modo a evitar confusão com a vizinha Samoa Americana, território dos EUA. O nome da capital, Apia, tem como vogal tônica o “i”.

60. Caso necessário referir-se ao ente político constituído no noroeste do país, cuja declaração de independência não é reconhecida por nenhum país-membro da ONU, usar expressões como “a autoproclamada ‘República da Somalilândia’”.

61. As duas línguas oficiais do país são o cingalês (em inglês, Sinhala) e o tâmil, que são também os nomes das duas principais etnias do Sri Lanka. A sede dos poderes executivo e judiciário é Colombo. A cidade de Sri Jayawardenepura Kotte, vizinha e integrada a Colombo, é a sede do poder legislativa.

62. As quatro línguas oficiais da Suíça são o alemão, o francês, o italiano e o romanche. Usar em português os seguintes topônimos: Basileia, Berna, Friburgo, Genebra, Grisões, Lucerna, Ticino e Zurique, além das segundas partes de Appenzell Exterior e Appenzell Interior. Usar, nos demais casos, a forma local: Aargau; Baden; Bellinzona; Graubünden; Jura; Neuchâtel; Nidwalden; Obwalden; Sankt Gallen; Schaffhausen; Schwyz; Solothurn; Thun; Thurgau; Uri; Vaud; Zug; etc. Para o cantão bilíngue de Valais/Wallis, pode-se usar a forma Valais.

63. Em 1973, foi anunciada a transferência da capital da Tanzânia – de Dar es Salaam para Dodoma. Apenas em maio de 2023, porém, a presidência tanzaniana transferiu-se para Dodoma, para onde já fora realocado o parlamento. Embora a chancelaria tanzaniana se tenha transferido a Dodoma em 2025 – e instado os demais países a transferir suas missões diplomáticas para a cidade –, as embaixadas estrangeiras na Tanzânia seguem em Dar es Salaam.

64. O nome do país não admite artigo em português: “República de Timor-Leste”, “em Timor-Leste”, “missão a Timor-Leste”, “governo de Timor-Leste”.

65. Funafuti, a capital tuvaluana, é um atol, composto por várias ilhas e ilhotas. Fongafale é a maior ilha do atol.

66. Com exceção de Odessa e Kiev (que devem ser usadas nessas grafias, consagradas em português), usar, nos demais casos, a romanização ucraniana para os nomes de cidades: Chernobyl, Donetsk, Luhansk, Sumy, Lviv, etc. Gentílico de Kiev: kievense.

67. No Brasil, usa-se sem artigo: “o Brasil e Uganda”; “de Uganda”; “em Uganda”. Em Portugal e nos países africanos lusófonos, usa-se com artigo definido (masculino): “o Uganda”; “do Uganda”; “no Uganda”.

68. Gentílico de Montevidéu: montevideano. Os únicos topônimos uruguaios que admitem aportuguesamento são o nome da capital e Colônia do Sacramento. Nos demais casos, use as formas em espanhol: Chuy; Río Branco; Rivera; etc.

69. O Estado da Cidade do Vaticano e a Santa Sé têm personalidades próprias e distintas; o Vaticano é um país – o menor do mundo – e, mais especificamente, uma cidade-estado, como o são Singapura e Mônaco. A Santa Sé, por sua vez, não é um estado, mas tem personalidade jurídica própria, inclusive anterior à da fundação do Estado da Cidade do Vaticano. Na atualidade, porém, os dois entes se confundem e os nomes “Santa Sé” e “Vaticano” são frequentemente usados indistintamente como sinônimos.