A FUNAG publicou os seguintes livros em 2020:

Manual de revisão da FUNAG

Autor: FUNAG
Ementa: O Manual de revisão da FUNAG, lançado em 2020, tem o objetivo de auxiliar no trabalho dos revisores e servir de referência para os autores que submetam textos a serem publicados pela Fundação. O manual também pode ser útil para o público em geral, pois busca sanar dúvidas comuns do idioma português e consolida recomendações de várias fontes oficiais, como o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, o Manual de redação oficial e diplomática do Itamaraty, o Manual de redação da Presidência da República, entre outras.

O conteúdo do manual inclui orientações gerais aos revisores e diversos tópicos específicos de revisão e preparação de original, como aportuguesamentos e uso de estrangeirismos, noções básicas de gramática da língua portuguesa, pontuação, siglas, topônimos e gentílicos, entre outros tópicos relevantes para uma adequada revisão de textos. Além disso, o manual oferece as principais orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para citações e referências.

Política externa e guerrilha no Cone Sul: o “Plano Satã” e o sequestro do diplomata brasileiro Aloysio Mares Dias Gomide

Autor: Fabio Rocha Frederico
Ementa: Apresentado originalmente como tese ao Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, este livro narra a história do sequestro de Aloysio Gomide e analisa suas implicações para a diplomacia brasileira.

Proposta curricular para ensino de português nas unidades da rede de ensino do Itamaraty em países de língua oficial espanhola

Autor: Ministério das Relações Exteriores
Ementa: A presente proposta objetiva contribuir para o estabelecimento de parâmetros comuns às instituições de ensino de português no exterior. Trata-se de um projeto de alinhamento de cursos e de harmonização curricular para o ensino de Português como língua estrangeira (PLE) no âmbito da rede de ensino do Itamaraty, especificamente em países que têm o espanhol como (uma) língua oficial. Tal proposta foi desenhada, em particular, para os centros culturais brasileiros (CCBs) e núcleos de estudos brasileiros (NEBs), podendo contemplar também, em alguma medida, os leitorados.

Proposta curricular para ensino de português nas unidades da rede de ensino do Itamaraty em países de língua oficial portuguesa

Autor: Ministério das Relações Exteriores
Ementa: A proposta em foco tem por base a compreensão do português como língua pluricêntrica. Nessa perspectiva, busca-se, no cerne de sua textualização, discutir o ensino do idioma em unidades da rede de ensino do Itamaraty em países de língua oficial portuguesa e apresentar um referencial curricular que possa estruturar o desenvolvimento do trabalho nesses contextos, com indicação de uma orientação intercultural para a ação pedagógica. Tomando o seu ensino nas unidades da rede como uma experiência de interação com outra(s) variante(s), optou-se por uma denominação dos cursos, que caracterize a atividade educacional pelo seu aspecto mais notório, que é o da interculturalidade.

Proposta curricular para cursos de literatura brasileira nas unidades da rede de ensino do Itamaraty no exterior

Autor: Ministério das Relações Exteriores
Ementa: A proposta curricular para cursos de literatura brasileira nas unidades da rede de ensino do Itamaraty no exterior configura-se como um referencial curricular sistematizado que visa oferecer orientações a profissionais que atuam no ensino de português como língua estrangeira (PLE). Embora tenha como destinatários os professores que atuam em atividades de ensino vinculadas à Rede Brasil Cultural do MRE, o alcance da proposta, em nossa compreensão, é bem mais amplo e entendemos que, por sua abrangência, ela pode contribuir para o trabalho pedagógico com a literatura, com forte exploração de suas potencialidades, também em outros contextos de ensino de português língua estrangeira.

Proposta curricular para o ensino de português para praticantes de capoeira

Autor: Ministério das Relações Exteriores
Ementa: A capoeira envolve na sua prática uma comunicação que se dá através do diálogo entre o movimento do corpo com a musicalidade presente na roda, nas letras das cantigas e nos diversos toques dos seus instrumentos. O capoeirista estrangeiro depara-se com a necessidade de aprender também a língua portuguesa. Embora não haja imposição ou obrigatoriedade para a aprendizagem do idioma, o praticante de capoeira percebe que para acessar os segredos dessa arte é importante ter certo conhecimento da língua portuguesa, sobretudo do português brasileiro. A presente proposta curricular, portanto, configura-se como um material de apoio didático para fins específicos, que busca contemplar tanto aqueles que queiram apenas conhecer o vocabulário das cantigas como também os que desejam estabelecer comunicação básica em português, em contextos da capoeira ou em outros.

Proposta curricular para o ensino de português como língua de herança

Autor: Ministério das Relações Exteriores
Ementa: Esta proposta é um documento norteador de escolhas relacionadas a programas de ensino de português como língua de herança a serem feitas por instituições brasileiras (formais e informais) que atuam em vários países com presença de imigrantes brasileiros. Dessa maneira, seu conteúdo poderá ser usado de maneira flexível pelas diversas instituições em relação à sequência e ao ritmo adotado para o processo de ensino-aprendizagem.

Na diplomacia, o traço todo da vida

Autor: Mario Gibson Barboza
Ementa: Quarta edição das memórias do ex-chanceler Mario Gibson Barboza, Na diplomacia, o traço todo da vida, é a primeira edição publicada pela FUNAG. Há anos esgotada, a obra, que pode ser considerada um clássico da história diplomática brasileira, descreve, com riqueza de detalhes, importantes episódios da prolífica carreira de Gibson Barboza, especialmente durante sua gestão à frente do Itamaraty. Pode-se citar, como exemplos dos temas tratados na obra, a questão do aproveitamento energético da bacia do Prata e a negociação e assinatura, por Gibson Barboza, do Tratado de Itaipu; o complexo processo de transferência do Itamaraty para Brasília; as relações do Brasil com os Estados Unidos e a amizade de Gibson Barboza com importantes figuras como Henry Kissinger; a defesa do mar territorial de duzentas milhas; a posição brasileira em relação ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP); a aproximação com os países africanos; as tensões com Portugal sobre suas colônias na África; a tentativa de intermediação no conflito árabe-israelense, no início de 1973; o desafio de lidar com os sequestros de diplomatas pelas guerrilhas no Brasil e no Uruguai; etc. Esta edição conta, ainda, com um novo e expandido caderno de fotografias da época, várias delas inéditas.

Cadernos do CHDD - Ano 18 . Número 35 . segundo semestre de 2019

Autor: CHDD
Ementa: A 35ª edição do Cadernos do CHDD traz correspondências dos primeiros enviados diplomáticos brasileiros aos países vizinhos do rio da Prata e de nossas representações às vésperas da 2ª Guerra Mundial. Na seleção de documentos sobre o Prata, apresentam-se ofícios, despachos e cartas da missão do conselheiro Antonio Manuel Correa da Câmara ao Paraguai, entre 1824 e 1827. Já na série das embaixadas, o Cadernos traz correspondências das representações brasileiras em Tóquio e em Pequim, de 1937 a 1939.

Brasileiros em Portugal: de volta às raízes lusitanas

Autor: Alanni Barbosa, Álvaro Lima
Ementa: Brasileiros em Portugal – De volta às raízes lusitanas traz informações, até então não publicadas, sobre esse importante fenômeno migratório, além da análise de dados produzidos por órgãos oficiais dos dois países e por estudos anteriores.

A emigração brasileira para Portugal tem suas raízes na expansão ultramarina, no longínquo século XV. A chegada da Coroa Portuguesa à Terra de Santa Cruz impulsionou esta importante conexão que ao longo das décadas se estruturou e, continuamente, se “re”estrutura.

A obra apresenta uma análise criteriosa da relação interdependente entre Brasil e Portugal, com suas históricas nuances permeadas pela migração de seus povos. Passando pela migração bilateral durante o Brasil Colônia, Império e no período pós-independência, o livro discorre sobre os diferentes aspectos desses fluxos, que é um dos mais relevantes da emigração brasileira.

A missão Pimenta Bueno (1843-1847) - Volume I fac-similar

Autor: Pedro Freire Ribeiro
Ementa: Pedro Freire Ribeiro narra a missão Pimenta Bueno, que desenrolou-se no contexto de aproximação do Brasil com o Paraguai diante da ascensão de Juan Manuel Rosas em Buenos Aires, quando havia ameaça à livre navegação do Rio da Prata. Pimenta Bueno foi nomeado encarregado de negócios em outubro de 1843, chegando a Assunção em 18 de agosto de 1844, e coube-lhe reconhecer a independência paraguaia no ano de sua chegada no posto. Esse volume trata dos antecedentes e dos objetivos da missão Pimenta Bueno, além das atividades do diplomata em Assunção no ano de 1844.

A missão Pimenta Bueno (1843-1847) - Volume II fac-similar

Autor: Pedro Freire Ribeiro
Ementa: Pedro Freire Ribeiro narra a missão Pimenta Bueno, que desenrolou-se no contexto de aproximação do Brasil com o Paraguai diante da ascensão de Juan Manuel Rosas em Buenos Aires, quando havia ameaça à livre navegação do Rio da Prata. Pimenta Bueno foi nomeado encarregado de negócios em outubro de 1843, chegando a Assunção em 18 de agosto de 1844, e coube-lhe reconhecer a independência paraguaia no ano de sua chegada no posto. Esse volume traz transcrições de documentos como as instruções do então chanceler Paulino José Soares de Souza, futuro visconde do Uruguai; relatos dos ministros dos Negócios Estrangeiros sobre as consultas ao Conselho de Estado referentes a assuntos que afetavam a missão; e a reação do governo brasileiro sobre a atuação de Pimenta Bueno.

Cadernos de Política Exterior - Ano 6 • Número 9 • primeiro semestre de 2020

Autor: Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI)
Ementa: A publicação inicia-se com o artigo sobre o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas Brasil-Estados Unidos e o Centro Espacial de Alcântara, escrito pelo embaixador Alessandro Candeas, diretor do Departamento de Defesa do Itamaraty, e pelo conselheiro Benhur Peruch Viana, chefe da Divisão do Mar, da Antártida e do Espaço, também do Itamaraty. Na sequência, apresenta-se texto dos diplomatas Felipe Ferreira Marques e Philippe Carvalho Raposo, que reflete sobre as hipóteses em que o direito brasileiro poderia obstar o cumprimento de resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O conselheiro Felipe Haddock Lobo Goulart reflete, em seu artigo, sobre a presença empresarial brasileira nos países árabes e em Israel, descrevendo os investimentos, a malha de representações institucionais, as oportunidades e os desafios advindos das singularidades desses agentes econômicos. A nova edição dos Cadernos traz, ainda, texto de Gabriel Mithá Ribeiro, pesquisador pós-doutoral vinculado ao Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa. Mithá Ribeiro trata do dilema moral supremo entre o pensamento da direita e o pensamento da esquerda. O artigo foi baseado em conferência proferida pelo autor em evento promovido pela FUNAG no dia 7 de julho de 2020 e em seu livro Um século de escombros: pensar o futuro com os valores morais da direita. Lucas Souto Ribeiro, mestre em política e relações internacionais pela Universidade Sergio Arboleda (Colômbia), assina artigo sobre os mecanismos de repressão e controle cubanos na Venezuela. Por sua vez, o diplomata Luiz Feldman, que serve na Embaixada do Brasil no México, expõe, em seu artigo, o processo orçamentário das Nações Unidas e discute elementos de uma perspectiva brasileira sobre a matéria. A embaixadora da Venezuela no Brasil, María Teresa Belandria, aborda o processo de transformação da Força Armada Nacional venezuelana em Força Armada Nacional Bolivariana, as mudanças nas estruturas, a criação de novas unidades e suas consequências. O diplomata Pedro Ivo Ferraz da Silva, que serve na Embaixada do Brasil em Nova Delhi, analisa o conceito de “transferência internacional de tecnologia” e discorre sobre suas variadas definições. Por fim, a nona edição traz texto do diplomata Pedro Mariano Martins, que também serve na Embaixada do Brasil em Nova Delhi, sobre os desafios da ascensão da Índia, panorama que traz oportunidades para o Brasil.

Rio Seminar on Autonomous Weapons Systems

Autor: FUNAG
Ementa: The Rio Seminar on Autonomous Weapons Systems, held in Rio de Janeiro at the Naval War College on February 20, 2020, aimed at contributing to the debate on the governance of emerging technologies in LAWS (Lethal Autonomous Weapons Systems) under international law, including IHL (International Humanitarian Law). The Rio Seminar took place in the framework of the GGE- LAWS of the CCW (Group of Governmental Experts of the High Contracting Parties to the Convention on Prohibitions or Restrictions on the Use of Certain Conventional Weapons). Its purpose was to foster discussions among the main participants of the LAWS negotiations—government representatives, international organizations, International Committee of the Red Cross, non-governmental organizations, private sector, and academia—in a multi-stakeholder approach considering its diplomatic, legal, technological, corporate, strategic, and military dimensions. The informal setting enabled a dynamic knowledge sharing, which may help governments and non-governmental delegations in preparing for the GGE activities in 2020, and its recommendations to the next Meeting of the High Contracting Parties, in 2020, and the Sixth Review Conference of the CCW, in 2021.

A missão Bellegarde ao Paraguai (1849-1852) - Vol. I Fac-similar

Autor: José Antônio Soares de Souza
Ementa: A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) publica, em edição fac-similar, os três volumes da obra A missão Bellegarde ao Paraguai (1849-1852), do historiador José Antônio Soares de Souza. A obra integra a coleção “Bicentenário Brasil 200 anos – 1822-2022”, lançada pela FUNAG com o intuito de contribuir para a celebração do ducentésimo aniversário de Independência do Brasil.

Bellegarde (1807-1864) foi nomeado para a missão no Paraguai em novembro de 1948, chegando no posto em abril do ano seguinte e desligando-se da posição em outubro de 1852. Em 1853, tornou-se ministro da Guerra e da Marinha (Gabinete Paraná). Foi membro fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

O primeiro volume trata das relações entre Brasil e Paraguai de 1822 até 1846. O autor apresenta o quadro de dificuldades das relações internacionais da bacia do Prata nesse período, em especial as tensões entre Buenos Aires, Assunção, Montevidéu e Rio de Janeiro na consolidação de seus respectivos Estados nacionais.

A missão Bellegarde ao Paraguai (1849-1852) - Vol. II Fac-similar

Autor: José Antônio Soares de Souza
Ementa: A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) publica, em edição fac-similar, os três volumes da obra A missão Bellegarde ao Paraguai (1849-1852), do historiador José Antônio Soares de Souza. A obra integra a coleção “Bicentenário Brasil 200 anos – 1822-2022”, lançada pela FUNAG com o intuito de contribuir para a celebração do ducentésimo aniversário de Independência do Brasil.

Bellegarde (1807-1864) foi nomeado para a missão no Paraguai em novembro de 1948, chegando no posto em abril do ano seguinte e desligando-se da posição em outubro de 1852. Em 1853, tornou-se ministro da Guerra e da Marinha (Gabinete Paraná). Foi membro fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

O segundo volume aborda os antecedentes do envio de Pedro de Alcântara Bellegarde ao Paraguai em 1848, sua missão no país e a atuação do militar na demarcação de limites com o Uruguai, em 1859, com destaque ao Conselho de Estado para a política externa e à forma como insere o Brasil e o Paraguai no conflito que seria travado contra Juan Manuel Rosas e Manuel Oribe pela proeminência política na bacia do Prata.

A missão Bellegarde ao Paraguai (1849-1852) - Vol. III Fac-similar

Autor: José Antônio Soares de Souza
Ementa: A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) publica, em edição fac-similar, os três volumes da obra A missão Bellegarde ao Paraguai (1849-1852), do historiador José Antônio Soares de Souza. A obra integra a coleção “Bicentenário Brasil 200 anos – 1822-2022”, lançada pela FUNAG com o intuito de contribuir para a celebração do ducentésimo aniversário de Independência do Brasil.

Bellegarde (1807-1864) foi nomeado para a missão no Paraguai em novembro de 1948, chegando no posto em abril do ano seguinte e desligando-se da posição em outubro de 1852. Em 1853, tornou-se ministro da Guerra e da Marinha (Gabinete Paraná). Foi membro fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

No terceiro volume, Soares de Souza transcreve sobre as relações entre Brasil e Paraguai de 1848 a 1853, abrangendo a correspondência expedida dos ministros dos Negócios Estrangeiros Pedro Araújo Lima (visconde de Olinda) e Paulino José Soares de Souza (futuro visconde do Uruguai), as cartas recebidas e enviadas ao presidente paraguaio Carlos López, as instruções e os despachos e ofícios da missão.

O Itamaraty e a Força Expedicionária Brasileira (FEB): o legado da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial como ativo de política externa

Autor: Aurimar Jacobino de Barros Nunes
Ementa: A tese O Itamaraty e a Força Expedicionária Brasileira (FEB), originalmente apresentada no Curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, aborda a importância da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial e o legado histórico da FEB ao examinar aspectos historiográficos, políticos, diplomáticos e culturais.

A nova política externa brasileira: seleção de discursos, artigos e entrevistas do Ministro das Relações Exteriores 2019

Autor: Ernesto Araújo
Ementa: Este livro reúne uma seleção dos principais discursos, artigos e entrevistas do Ministro das Relações Exteriores, Embaixador Ernesto Araújo, ao longo de 2019, primeiro ano do governo do Presidente Jair Messias Bolsonaro. Trata-se de fonte primária fundamental para todos os que se interessem por conhecer e estudar a nova política externa brasileira, baseada nos eixos da democracia; da transformação econômica e do desenvolvimento; da soberania; e dos valores da nação brasileira, eixos esses conjugados pelo conceito de liberdade.

A publicação desta importante obra insere-se no objetivo básico da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) de “divulgar a política externa brasileira em seus aspectos gerais” (Lei no 5.717, de 26 de ou- tubro de 1971, art. 1o, III). Trata-se de tradição da FUNAG, que sempre procurou publicar coletâneas de textos de chanceleres brasileiros, como fonte primária para o estudo da política externa do país.

Outros textos sobre a nova política externa brasileira podem ser encontrados na seguinte página da FUNAG: http://www.funag.gov.br/nova-politica-externa/

Souza Dantas: Justo entre las Naciones

Autor: Fábio Koifman
Ementa: A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), em parceria com a Embaixada do Brasil em Buenos Aires e a Delegação de Associações Israelitas Argentinas (DAIA), publica a edição em espanhol do livro “Souza Dantas: Justo entre las Naciones”, do doutor em História, Fábio Koifman.

A obra conta a história do embaixador Luiz Martins de Souza Dantas (1876-1954), diplomata de carreira e embaixador do Brasil na França, entre os anos de 1922 e 1943. Durante a Segunda Guerra Mundial, período em que se mudou para Vichy, capital do governo colaboracionista francês, o embaixador oferece uma assistência significativa contra as diretrizes do governo brasileiro, para indivíduos, como os judeus, que tentavam sair da Europa para escapar do Nazismo. Por esse feito, Souza Dantas recebeu o título de “Justo entre as Nações” pelo o Estado de Israel, outorgado aos não judeus que salvaram judeus do Holocausto.

Guimarães Rosa: diplomata - 3a Edição

Autor: Heloísa Vilhena de Araújo
Ementa: A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) publica a terceira edição do livro Guimarães Rosa: diplomata, da Embaixadora Heloísa Vilhena de Araújo. Originalmente, a obra foi publicada em 1987 para marcar o vigésimo aniversário da morte de João Guimarães Rosa (1908-1967), como homenagem do Itamaraty e da FUNAG à memória desse tão singular diplomata brasileiro, considerado um dos maiores escritores nacionais.

Nesta edição, a autora realizou ampla pesquisa nos arquivos do Itamaraty e junto a pessoas que conheceram e serviram com o diplomata. O resultado dessa inédita pesquisa foi a análise da carreira de Guimarães Rosa, assim como sua obra literária, a partir da atitude do homem justo, tal como descrita por Platão em “A República”, “Sofista” e “Político”. Além do estudo bibliográfico, a Embaixadora Heloísa faz uma análise mais profunda de empatia e de compreensão da personalidade complexa de Guimarães. Por fim, foi acrescentado, após os anexos, um caderno de fotografias do escritor.

Clássicos: coletânea de ensaios dos alunos do Instituto Rio Branco

Autor: Fabio Mendes Marzano e Carlos Guilherme Sampaio Fernandes
Ementa: Este livro reúne uma seleção de doze textos que foram também apresentados oralmente pelos alunos e debatidos em sala de aula, em torno de grandes ideias e autores do pensamento ocidental. A beleza em Kafka e Kant é deslindada por Rafael Bernardes, enquanto Matheus da Costa se debruça sobre o desejo na obra de Dante e Jorge Luiz adentra os segredos da linguagem na interpretação dos sonhos freudiana. Já Angelo Santos foi buscar os conceitos de ideia e de ideal em Vianna Moog. Luiz Eduardo expõe a surpreendente atualidade das Confissões de Santo Agostinho e Bernardo Pereira efetua avaliação precisa da complexa fenomenologia do Ser em Vicente Ferreira da Silva.

Francisco Luiz e Victor ousaram enfrentar o tempo em Proust e Nietzsche, respectivamente. A ideia de ética em Aristóteles e Levinas foi minuciosamente tratada por Osvaldo Quirino, ao passo que Matheus de Souza examina de forma inovadora a cidadania em Grande sertão: veredas, Anna Paula investiga o constitucionalismo sob Tocqueville e Cauê Pimentel, o conceito de governo na visão de Hobbes e Locke.

Cadernos do CHDD - Ano 19 - Número 36 - primeiro semestre de 2020

Autor: CHDD
Ementa: O 36º número do Cadernos do CHDD dá continuidade ao trabalho apresentado no Cadernos nº 35, com novas transcrições de correspondências das missões diplomáticas brasileiras nos países vizinhos do Rio da Prata na primeira metade do século XIX e das missões no Japão e na China no início da II Guerra Mundial.

Na seleção de documentos sobre o Prata, a obra apresenta ofícios da missão de José Antônio Pimenta Bueno no Paraguai. Encarregado de negócios do Brasil em Assunção entre 1844 e 1847, ele foi responsável por estabelecer relações diplomáticas regulares com o país vizinho.

A segunda parte da publicação traz as correspondências da Embaixada do Brasil em Tóquio e da Legação do Brasil em Pequim, no período de 1940 a 1942, quando, em virtude do rompimento das relações com o Japão, as duas missões foram encerradas. O tema central é o agravamento dos conflitos do Japão com a China, a União Soviética, e os Estados Unidos. Nelas, é possível acompanhar a perspectiva brasileira sobre os acontecimentos na Ásia durante esse período.

O gigante e o rio: ação de Mauá no Uruguai e Argentina

Autor: Alvaro Teixeira Soares
Ementa: A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) lança, em edição fac-similar e com inédito caderno de fotografias, a obra O gigante e o rio: ação de Mauá no Uruguai e Argentina, do diplomata Álvaro Teixeira Soares.

Publicado originalmente em 1957, o livro apresenta uma parte da grande história de Irineu Evangelista de Souza, o Barão e Visconde de Mauá. Teixeira Soares escreve sobre a atuação de Mauá na região do Rio da Prata de 1851 a 1878, onde foi força fundamental da política externa brasileira, a pedido da diplomacia imperial.

A diplomacia brasileira e a segurança energética nacional

Autor: Alexandre Mendes Nina
Ementa: A energia está presente, de uma forma ou de outra, em todas as atividades humanas. A interrupção no fornecimento de energia pode afetar seriamente não apenas a atividade econômica de um país, mas trazer prejuízos de monta ao bem-estar da população, a ponto de abalar até mesmo a sua estabilidade política. Tão acostumados estão os indivíduos a um mundo com energia, que chega a ser difícil imaginar a vida sem esse insumo elementar – simplesmente entrariam em colapso o sistema de transportes, as indústrias, os sistemas de telecomunicações, o sistema bancário, os hospitais, as forças armadas, dentre muitos outros setores. O objetivo deste trabalho é analisar os fatores que determinam a segurança energética do Brasil, particularmente à luz de sua interface com a política externa.