Aportuguesamentos e uso de estrangeirismos

De Manual de Redação - FUNAG
Revisão de 19h41min de 8 de abril de 2020 por Roberto.goidanich (discussão | contribs)

(Manual de Redação do Itamaraty)


Palavras em outras línguas que não o português, quando usadas num texto em português, devem ser visualmente destacadas. A melhor forma de o fazer é por meio do uso de letras em itálico:

O governo da Eslováquia anunciou hoje que concedeu agrément à embaixadora brasileira designada para o país.
É bastante óbvio qual dos dois lados se beneficia do statu quo.
Após a chegada da polícia, o shopping permaneceu fechado até o fim do dia.


Latinismos

Termos e expressões em latim são tratados como todo outro estrangeirismo – isto é, devem ser destacados sempre que usados em textos em português – por meio de itálico. Como regra geral, são mantidas na forma original as expressões e locuções latinas de uso internacional, das quais são exemplos: ad hoc, ad interim, a priori, a posteriori, ad referendum, animus contrahendi, erga omnes (para todos), ex nunc (que não retroage), ex tunc (que retroage), in loco, in memoriam, lato sensu, manu militari, modus operandi, mutatis mutandis, pari passu, per capita, per se, persona (non) grata, pro bono, pro forma, pro tempore, sine die, sine qua non, sub judice, sui generis, statu quo (usar nessa forma, e não status quo, deformação inglesa), stricto sensu, urbi et orbi, versus.

Isso também vale para expressões substantivadas, também consagradas na forma original: “um mea culpa”, “estão analisando o pedido de habeas corpus”.

Os substantivos comuns, porém, tendem a ser aportuguesados: currículo, fac-símile, fórum (plural: fóruns), memorando (plural: memorandos), quórum (plural: quóruns), parêntese, etcétera.