http://funag.gov.br/manual/api.php?action=feedcontributions&user=Fernanda.siqueira&feedformat=atomManual de Redação - FUNAG - Contribuições do(a) usuário(a) [pt-br]2024-03-29T15:58:21ZContribuições do(a) usuário(a)MediaWiki 1.31.1http://funag.gov.br/manual/index.php?title=Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal&diff=406Colocação pronominal2020-04-17T16:08:55Z<p>Fernanda.siqueira: /* Fatores que flexibilizam a regra de ênclise */</p>
<hr />
<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. ''Nova gramática do português contemporâneo''. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001; https://www.normaculta.com.br/locucao-adverbial/) <br />
<br />
<br />
<br />
===Tipos de colocação pronominal===<br />
----<br />
<br />
<br />
Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar:<br />
<br />
<br />
a) ENCLÍTICO (isto é, depois dele; essa é a regra em língua portuguesa):<br />
“Calei-me”<br />
<br />
Sendo o pronome átono objeto direto ou indireto do verbo, a sua '''posição lógica, normal, é a ênclise'''.<br />
<br />
b) PROCLÍTICO (isto é, antes dele):<br />
“Eu me calei"<br />
<br />
c) MESOCLÍTICO (ou seja, no meio dele, colocação que só é possível com formas do futuro do presente ou do futuro do pretérito):<br />
“Calar-me-ei”<br />
“Calar-me-ia” <br />
<br />
<br />
===Fatores que flexibilizam a regra de ênclise===<br />
----<br />
<br />
<br />
====Com um só verbo====<br />
<br />
1. Quando o verbo está no FUTURO DO PRESENTE ou no FUTURO DO PRETÉRITO: somente PRÓCLISE ou MESÓCLISE do pronome.<br />
<br />
[Nestes dois casos, o pronome pessoal reto obriga a próclise]<br />
<br />
: Eu me calarei.<br />
: Eu me calaria. <br />
<br />
<br />
: Calar-me-ei.<br />
: Calar-me-ia.<br />
<br />
<br />
2. Fator que obriga a PRÓCLISE, a saber: <br />
<br />
a) Orações que contêm palavra negativa (não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.) sem pausa entre a referida palavra e o verbo: <br />
<br />
: Não lhes dizia eu?<br />
: Nunca o vi tão sereno e obstinado.<br />
<br />
<br />
b) Orações iniciadas com pronomes ou advérbios interrogativos:<br />
<br />
: Quem me busca a esta hora tardia?<br />
: Por que te assustas de cada vez?<br />
<br />
<br />
c) Orações exclamativas ou que exprimem desejo:<br />
<br />
: Que o vento te leve os meus recados de saudade.<br />
: Que Deus o abençoe!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, ainda que a conjunção esteja oculta: <br />
<br />
: Quando me deitei, à meia-noite, os preços estavam à altura do pescoço.<br />
: Que é que desejas te mande do Rio?<br />
<br />
<br />
e) Gerúndio regido da preposição “em”:<br />
<br />
: Em lhe cheirando a homem chulo é com ele.<br />
<br />
<br />
3. Não há ênclise ou próclise com PARTICÍPIOS. Quando o PARTICÍPIO vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. <br />
<br />
: Dada a mim a explicação, saiu.<br />
<br />
<br />
4. Com os infinitivos, PRÓCLISE e ÊNCLISE são válidas, embora haja tendência para esta colocação pronominal. <br />
<br />
: Canta-me cantigas para me embalar!<br />
: Para não fitá-lo, deixei cair os olhos.<br />
<br />
<br />
A ênclise é ainda mais empregada quando o pronome tem a forma “o” (principalmente no feminino “a”) e o infinitivo vem regido pela preposição “a” <br />
<br />
: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.<br />
: Logo os outros, Camponeses e Operários, começam a imitá-la.<br />
<br />
<br />
5. A PRÓCLISE pronominal pode ser também utilizada nos seguintes casos: <br />
<br />
a) Advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez) ou expressões adverbiais sem pausa que os separe. <br />
<br />
: Até a voz, dentro em pouco, já me parecia a mesma.<br />
: Só depois se senta no chão a chorar.<br />
<br />
<br />
b) Orações em ordem inversa iniciada por objeto direto ou predicativo. <br />
<br />
: Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu.<br />
<br />
<br />
c) Sujeito anteposto ao verbo com o numeral “ambos” ou pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer, etc.) <br />
<br />
: Alguém lhe bate nas costas.<br />
<br />
<br />
d) Orações alternativas (ou / ora) <br />
<br />
: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu.<br />
<br />
<br />
e) Locuções adverbiais<br />
<br />
: Segundo a página https://www.normaculta.com.br/locucao-adverbial/ , “as locuções adverbiais podem ser classificadas em locuções adverbias de lugar, de tempo, de modo, de afirmação, de negação, de intensidade e de dúvida”.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de lugar:<br />
<br />
: à esquerda; à frente; ao lado; em cima; de fora; por perto; por aqui; em volta, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de tempo:<br />
<br />
: pela manhã; de noite; à tarde; de dia; em breve; às vezes; de vez em quando, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de modo:<br />
<br />
: em silêncio; de cor; ao contrário; às pressas; em vão; às claras; a sós; à vontade; ao acaso, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de afirmação:<br />
<br />
: com certeza; sem dúvida; de fato; na verdade; por certo; com efeito, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de negação:<br />
<br />
: de modo algum; de forma alguma; de jeito nenhum; de maneira nenhuma, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de intensidade:<br />
<br />
: de muito; de pouco; de todo; em excesso, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de dúvida:<br />
<br />
: com certeza; quem sabe, etc.<br />
<br />
<br />
Em outras gramáticas, como por exemplo, ''Gramática completa para concursos e vestibulares'', de Nílson Teixeira de Almeida, existem outros exemplos de advérbios e locuções adverbiais:<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de afirmação: <br />
<br />
: sim; certamente; realmente; efetivamente; por certo; de fato; sem dúvida, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de dúvida: <br />
<br />
: acaso; porventura; possivelmente; provavelmente; quiçá; talvez, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de intensidade: <br />
<br />
: assaz; bastante; bem; demais; mais; menos; muito; pouco; tão; quase; quanto; demais; meio; todo; apenas; demasiadamente; em excesso; em demasia, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de lugar:<br />
<br />
: abaixo; acima; adiante; aqui; aí; ali; aquém; além; atrás; fora; dentro; acolá; através; perto; longe; à direita; à esquerda; de longe; de perto; ao lado; por dentro; por fora; por aqui; por ali; para onde, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de modo: <br />
<br />
: assim; bem; debalde; depressa; devagar; mal; melhor; pior; alerta; à toa; às claras; às ocultas; às pressas; ao léu; lado a lado; frente a frente, etc., e quase todos os terminados no sufixo -mente (calmamente, alegremente, etc.).<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de negação: <br />
<br />
: não; de modo algum; de jeito nenhum; de forma alguma, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de tempo: <br />
<br />
: agora; ainda; amanhã; ontem; anteontem; antes; breve; cedo; tarde; depois; hoje; então; nunca; jamais; logo; sempre; outrora; já; raramente; à tarde; à noite; de manhã; de repente; de súbito; em breve; de quando em quando, etc.<br />
<br />
<br />
: Exemplo: <br />
: Frase iniciada em “Desde cedo notabilizou-se” está incorreta. <br />
: O correto seria “Desde cedo se notabilizou” ou “Desde cedo, notabilizou-se”.<br />
<br />
<br />
<br />
====Com uma locução verbal====<br />
<br />
Locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO permitem: <br />
<br />
1. SEMPRE a ÊNCLISE<br />
<br />
: O roupeiro veio interromper-me.<br />
: Ia desenrolando-se a paisagem.<br />
<br />
<br />
2. A PRÓCLISE ao verbo auxiliar ocorre quando há elemento que a justifique, a saber:<br />
<br />
a) Palavra negativa<br />
<br />
: Ninguém o havia de dizer.<br />
: Rita é minha irmã, não me ficaria querendo mal e acabaria rindo também.<br />
<br />
<br />
b) Pronomes ou advérbios interrogativos<br />
<br />
: Que é que me podia acontecer?<br />
<br />
<br />
c) Orações iniciadas por palavras exclamativas ou orações que exprimem desejo (optativas)<br />
<br />
: Deus nos há de proteger!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, inclusive com conjunção oculta<br />
<br />
: O sufrágio que me vai dar será para mim uma consagração.<br />
: Ega subiu ao seu quarto, onde outro criado lhe estava preparando o banho.<br />
<br />
<br />
3. A ÊNCLISE ao verbo auxiliar é possível quando não há elemento atrativo de PRÓCLISE: <br />
<br />
: Ia-me esquecendo dela.<br />
<br />
<br />
Quando o verbo principal está no PARTICÍPIO, o pronome átono não pode ser enclítico a ele, portanto, o pronome deverá ser PROCLÍTICO ou ENCLÍTICO ao verbo auxiliar. <br />
<br />
: Tenho-o trazido sempre, só hoje é que o viste?<br />
: Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado.<br />
<br />
Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen). Embora a próclise ao verbo principal seja o mais corrente na língua falada no Brasil, a referida construção não é corroborada pela norma culta.<br />
<br />
<br />
: Exemplos de locuções verbais:<br />
: “O aluno se deve aplicar” (hipótese de próclise correta), <br />
: “O aluno deve-se aplicar” (hipótese de ênclise no verbo auxiliar correta), <br />
: “O aluno deve aplicar-se” (hipótese de ênclise no verbo principal correta), <br />
: Hipótese errada: “o aluno deve se aplicar” (hipótese de próclise no verbo principal errada)<br />
: Exemplos adaptados do livro ''Português instrumental'', de Dileta Silveira Martins e Lúbia Scliar Zilberknop.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal&diff=405Colocação pronominal2020-04-17T16:07:35Z<p>Fernanda.siqueira: /* Fatores que flexibilizam a regra de ênclise */</p>
<hr />
<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. ''Nova gramática do português contemporâneo''. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001; https://www.normaculta.com.br/locucao-adverbial/) <br />
<br />
<br />
<br />
===Tipos de colocação pronominal===<br />
----<br />
<br />
<br />
Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar:<br />
<br />
<br />
a) ENCLÍTICO (isto é, depois dele; essa é a regra em língua portuguesa):<br />
“Calei-me”<br />
<br />
Sendo o pronome átono objeto direto ou indireto do verbo, a sua '''posição lógica, normal, é a ênclise'''.<br />
<br />
b) PROCLÍTICO (isto é, antes dele):<br />
“Eu me calei"<br />
<br />
c) MESOCLÍTICO (ou seja, no meio dele, colocação que só é possível com formas do futuro do presente ou do futuro do pretérito):<br />
“Calar-me-ei”<br />
“Calar-me-ia” <br />
<br />
<br />
===Fatores que flexibilizam a regra de ênclise===<br />
----<br />
<br />
<br />
====Com um só verbo====<br />
<br />
1. Quando o verbo está no FUTURO DO PRESENTE ou no FUTURO DO PRETÉRITO: somente PRÓCLISE ou MESÓCLISE do pronome.<br />
<br />
[Nestes dois casos, o pronome pessoal reto obriga a próclise]<br />
<br />
: Eu me calarei.<br />
: Eu me calaria. <br />
<br />
<br />
: Calar-me-ei.<br />
: Calar-me-ia.<br />
<br />
<br />
2. Fator que obriga a PRÓCLISE, a saber: <br />
<br />
a) Orações que contêm palavra negativa (não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.) sem pausa entre a referida palavra e o verbo: <br />
<br />
: Não lhes dizia eu?<br />
: Nunca o vi tão sereno e obstinado.<br />
<br />
<br />
b) Orações iniciadas com pronomes ou advérbios interrogativos:<br />
<br />
: Quem me busca a esta hora tardia?<br />
: Por que te assustas de cada vez?<br />
<br />
<br />
c) Orações exclamativas ou que exprimem desejo:<br />
<br />
: Que o vento te leve os meus recados de saudade.<br />
: Que Deus o abençoe!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, ainda que a conjunção esteja oculta: <br />
<br />
: Quando me deitei, à meia-noite, os preços estavam à altura do pescoço.<br />
: Que é que desejas te mande do Rio?<br />
<br />
<br />
e) Gerúndio regido da preposição “em”:<br />
<br />
: Em lhe cheirando a homem chulo é com ele.<br />
<br />
<br />
3. Não há ênclise ou próclise com PARTICÍPIOS. Quando o PARTICÍPIO vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. <br />
<br />
: Dada a mim a explicação, saiu.<br />
<br />
<br />
4. Com os infinitivos, PRÓCLISE e ÊNCLISE são válidas, embora haja tendência para esta colocação pronominal. <br />
<br />
: Canta-me cantigas para me embalar!<br />
: Para não fitá-lo, deixei cair os olhos.<br />
<br />
<br />
A ênclise é ainda mais empregada quando o pronome tem a forma “o” (principalmente no feminino “a”) e o infinitivo vem regido pela preposição “a” <br />
<br />
: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.<br />
: Logo os outros, Camponeses e Operários, começam a imitá-la.<br />
<br />
<br />
5. A PRÓCLISE pronominal pode ser também utilizada nos seguintes casos: <br />
<br />
a) Advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez) ou expressões adverbiais sem pausa que os separe. <br />
<br />
: Até a voz, dentro em pouco, já me parecia a mesma.<br />
: Só depois se senta no chão a chorar.<br />
<br />
<br />
b) Orações em ordem inversa iniciada por objeto direto ou predicativo. <br />
<br />
: Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu.<br />
<br />
<br />
c) Sujeito anteposto ao verbo com o numeral “ambos” ou pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer, etc.) <br />
<br />
: Alguém lhe bate nas costas.<br />
<br />
<br />
d) Orações alternativas (ou / ora) <br />
<br />
: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu.<br />
<br />
<br />
e) Locuções adverbiais<br />
<br />
: Segundo a página https://www.normaculta.com.br/locucao-adverbial/ , “as locuções adverbiais podem ser classificadas em locuções adverbias de lugar, de tempo, de modo, de afirmação, de negação, de intensidade e de dúvida”.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de lugar:<br />
<br />
: à esquerda; à frente; ao lado; em cima; de fora; por perto; por aqui; em volta, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de tempo:<br />
<br />
: pela manhã; de noite; à tarde; de dia; em breve; às vezes; de vez em quando, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de modo:<br />
<br />
: em silêncio; de cor; ao contrário; às pressas; em vão; às claras; a sós; à vontade; ao acaso, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de afirmação:<br />
<br />
: com certeza; sem dúvida; de fato; na verdade; por certo; com efeito, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de negação:<br />
<br />
: de modo algum; de forma alguma; de jeito nenhum; de maneira nenhuma, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de intensidade:<br />
<br />
: de muito; de pouco; de todo; em excesso, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de dúvida:<br />
<br />
: com certeza; quem sabe, etc.<br />
<br />
<br />
: Em outras gramáticas, como por exemplo, ''Gramática completa para concursos e vestibulares'', de Nílson Teixeira de Almeida, existem outros exemplos de advérbios e locuções adverbiais:<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de afirmação: <br />
<br />
: sim; certamente; realmente; efetivamente; por certo; de fato; sem dúvida, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de dúvida: <br />
<br />
: acaso; porventura; possivelmente; provavelmente; quiçá; talvez, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de intensidade: <br />
<br />
: assaz; bastante; bem; demais; mais; menos; muito; pouco; tão; quase; quanto; demais; meio; todo; apenas; demasiadamente; em excesso; em demasia, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de lugar:<br />
<br />
: abaixo; acima; adiante; aqui; aí; ali; aquém; além; atrás; fora; dentro; acolá; através; perto; longe; à direita; à esquerda; de longe; de perto; ao lado; por dentro; por fora; por aqui; por ali; para onde, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de modo: <br />
<br />
: assim; bem; debalde; depressa; devagar; mal; melhor; pior; alerta; à toa; às claras; às ocultas; às pressas; ao léu; lado a lado; frente a frente, etc., e quase todos os terminados no sufixo -mente (calmamente, alegremente, etc.).<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de negação: <br />
<br />
: não; de modo algum; de jeito nenhum; de forma alguma, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de tempo: <br />
<br />
: agora; ainda; amanhã; ontem; anteontem; antes; breve; cedo; tarde; depois; hoje; então; nunca; jamais; logo; sempre; outrora; já; raramente; à tarde; à noite; de manhã; de repente; de súbito; em breve; de quando em quando, etc.<br />
<br />
<br />
: Exemplo: <br />
: Frase iniciada em “Desde cedo notabilizou-se” está incorreta. <br />
: O correto seria “Desde cedo se notabilizou” ou “Desde cedo, notabilizou-se”.<br />
<br />
<br />
<br />
====Com uma locução verbal====<br />
<br />
Locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO permitem: <br />
<br />
1. SEMPRE a ÊNCLISE<br />
<br />
: O roupeiro veio interromper-me.<br />
: Ia desenrolando-se a paisagem.<br />
<br />
<br />
2. A PRÓCLISE ao verbo auxiliar ocorre quando há elemento que a justifique, a saber:<br />
<br />
a) Palavra negativa<br />
<br />
: Ninguém o havia de dizer.<br />
: Rita é minha irmã, não me ficaria querendo mal e acabaria rindo também.<br />
<br />
<br />
b) Pronomes ou advérbios interrogativos<br />
<br />
: Que é que me podia acontecer?<br />
<br />
<br />
c) Orações iniciadas por palavras exclamativas ou orações que exprimem desejo (optativas)<br />
<br />
: Deus nos há de proteger!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, inclusive com conjunção oculta<br />
<br />
: O sufrágio que me vai dar será para mim uma consagração.<br />
: Ega subiu ao seu quarto, onde outro criado lhe estava preparando o banho.<br />
<br />
<br />
3. A ÊNCLISE ao verbo auxiliar é possível quando não há elemento atrativo de PRÓCLISE: <br />
<br />
: Ia-me esquecendo dela.<br />
<br />
<br />
Quando o verbo principal está no PARTICÍPIO, o pronome átono não pode ser enclítico a ele, portanto, o pronome deverá ser PROCLÍTICO ou ENCLÍTICO ao verbo auxiliar. <br />
<br />
: Tenho-o trazido sempre, só hoje é que o viste?<br />
: Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado.<br />
<br />
Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen). Embora a próclise ao verbo principal seja o mais corrente na língua falada no Brasil, a referida construção não é corroborada pela norma culta.<br />
<br />
<br />
: Exemplos de locuções verbais:<br />
: “O aluno se deve aplicar” (hipótese de próclise correta), <br />
: “O aluno deve-se aplicar” (hipótese de ênclise no verbo auxiliar correta), <br />
: “O aluno deve aplicar-se” (hipótese de ênclise no verbo principal correta), <br />
: Hipótese errada: “o aluno deve se aplicar” (hipótese de próclise no verbo principal errada)<br />
: Exemplos adaptados do livro ''Português instrumental'', de Dileta Silveira Martins e Lúbia Scliar Zilberknop.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal&diff=404Colocação pronominal2020-04-17T16:06:56Z<p>Fernanda.siqueira: /* Fatores que flexibilizam a regra de ênclise */</p>
<hr />
<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. ''Nova gramática do português contemporâneo''. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001; https://www.normaculta.com.br/locucao-adverbial/) <br />
<br />
<br />
<br />
===Tipos de colocação pronominal===<br />
----<br />
<br />
<br />
Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar:<br />
<br />
<br />
a) ENCLÍTICO (isto é, depois dele; essa é a regra em língua portuguesa):<br />
“Calei-me”<br />
<br />
Sendo o pronome átono objeto direto ou indireto do verbo, a sua '''posição lógica, normal, é a ênclise'''.<br />
<br />
b) PROCLÍTICO (isto é, antes dele):<br />
“Eu me calei"<br />
<br />
c) MESOCLÍTICO (ou seja, no meio dele, colocação que só é possível com formas do futuro do presente ou do futuro do pretérito):<br />
“Calar-me-ei”<br />
“Calar-me-ia” <br />
<br />
<br />
===Fatores que flexibilizam a regra de ênclise===<br />
----<br />
<br />
<br />
====Com um só verbo====<br />
<br />
1. Quando o verbo está no FUTURO DO PRESENTE ou no FUTURO DO PRETÉRITO: somente PRÓCLISE ou MESÓCLISE do pronome.<br />
<br />
[Nestes dois casos, o pronome pessoal reto obriga a próclise]<br />
<br />
: Eu me calarei.<br />
: Eu me calaria. <br />
<br />
<br />
: Calar-me-ei.<br />
: Calar-me-ia.<br />
<br />
<br />
2. Fator que obriga a PRÓCLISE, a saber: <br />
<br />
a) Orações que contêm palavra negativa (não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.) sem pausa entre a referida palavra e o verbo: <br />
<br />
: Não lhes dizia eu?<br />
: Nunca o vi tão sereno e obstinado.<br />
<br />
<br />
b) Orações iniciadas com pronomes ou advérbios interrogativos:<br />
<br />
: Quem me busca a esta hora tardia?<br />
: Por que te assustas de cada vez?<br />
<br />
<br />
c) Orações exclamativas ou que exprimem desejo:<br />
<br />
: Que o vento te leve os meus recados de saudade.<br />
: Que Deus o abençoe!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, ainda que a conjunção esteja oculta: <br />
<br />
: Quando me deitei, à meia-noite, os preços estavam à altura do pescoço.<br />
: Que é que desejas te mande do Rio?<br />
<br />
<br />
e) Gerúndio regido da preposição “em”:<br />
<br />
: Em lhe cheirando a homem chulo é com ele.<br />
<br />
<br />
3. Não há ênclise ou próclise com PARTICÍPIOS. Quando o PARTICÍPIO vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. <br />
<br />
: Dada a mim a explicação, saiu.<br />
<br />
<br />
4. Com os infinitivos, PRÓCLISE e ÊNCLISE são válidas, embora haja tendência para esta colocação pronominal. <br />
<br />
: Canta-me cantigas para me embalar!<br />
: Para não fitá-lo, deixei cair os olhos.<br />
<br />
<br />
A ênclise é ainda mais empregada quando o pronome tem a forma “o” (principalmente no feminino “a”) e o infinitivo vem regido pela preposição “a” <br />
<br />
: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.<br />
: Logo os outros, Camponeses e Operários, começam a imitá-la.<br />
<br />
<br />
5. A PRÓCLISE pronominal pode ser também utilizada nos seguintes casos: <br />
<br />
a) Advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez) ou expressões adverbiais sem pausa que os separe. <br />
<br />
: Até a voz, dentro em pouco, já me parecia a mesma.<br />
: Só depois se senta no chão a chorar.<br />
<br />
<br />
b) Orações em ordem inversa iniciada por objeto direto ou predicativo. <br />
<br />
: Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu.<br />
<br />
<br />
c) Sujeito anteposto ao verbo com o numeral “ambos” ou pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer, etc.) <br />
<br />
: Alguém lhe bate nas costas.<br />
<br />
<br />
d) Orações alternativas (ou / ora) <br />
<br />
: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu.<br />
<br />
<br />
e) Locuções adverbiais<br />
<br />
: Segundo a página https://www.normaculta.com.br/locucao-adverbial/ , “as locuções adverbiais podem ser classificadas em locuções adverbias de lugar, de tempo, de modo, de afirmação, de negação, de intensidade e de dúvida”.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de lugar:<br />
<br />
: à esquerda; à frente; ao lado; em cima; de fora; por perto; por aqui; em volta, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de tempo:<br />
<br />
: pela manhã; de noite; à tarde; de dia; em breve; às vezes; de vez em quando, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de modo:<br />
<br />
: em silêncio; de cor; ao contrário; às pressas; em vão; às claras; a sós; à vontade; ao acaso, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de afirmação:<br />
<br />
: com certeza; sem dúvida; de fato; na verdade; por certo; com efeito, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de negação:<br />
<br />
: de modo algum; de forma alguma; de jeito nenhum; de maneira nenhuma, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de intensidade:<br />
<br />
: de muito; de pouco; de todo; em excesso, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de dúvida:<br />
<br />
: com certeza; quem sabe, etc.<br />
<br />
<br />
: Em outras gramáticas, como por exemplo, ''Gramática completa para concursos e vestibulares'', de Nílson Teixeira de Almeida, existem outros exemplos de advérbios e locuções adverbiais:<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de afirmação: <br />
<br />
: sim; certamente; realmente; efetivamente; por certo; de fato; sem dúvida, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de dúvida: <br />
<br />
: acaso; porventura; possivelmente; provavelmente; quiçá; talvez, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de intensidade: <br />
<br />
: assaz; bastante; bem; demais; mais; menos; muito; pouco; tão; quase; quanto; demais; meio; todo; apenas; demasiadamente; em excesso; em demasia, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de lugar:<br />
<br />
: abaixo; acima; adiante; aqui; aí; ali; aquém; além; atrás; fora; dentro; acolá; através; perto; longe; à direita; à esquerda; de longe; de perto; ao lado; por dentro; por fora; por aqui; por ali; para onde, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de modo: <br />
<br />
: assim; bem; debalde; depressa; devagar; mal; melhor; pior; alerta; à toa; às claras; às ocultas; às pressas; ao léu; lado a lado; frente a frente, etc., e quase todos os terminados no sufixo -mente (calmamente, alegremente, etc.).<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de negação: <br />
<br />
: não; de modo algum; de jeito nenhum; de forma alguma, etc.<br />
<br />
<br />
Locução adverbial de tempo: <br />
<br />
: agora; ainda; amanhã; ontem; anteontem; antes; breve; cedo; tarde; depois; hoje; então; nunca; jamais; logo; sempre; outrora; já; raramente; à tarde; à noite; de manhã; de repente; de súbito; em breve; de quando em quando, etc.<br />
<br />
<br />
: Exemplo: <br />
: Frase iniciada em “Desde cedo notabilizou-se” está incorreta. <br />
: O correto seria “Desde cedo se notabilizou” ou “Desde cedo, notabilizou-se”<br />
<br />
====Com uma locução verbal====<br />
<br />
Locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO permitem: <br />
<br />
1. SEMPRE a ÊNCLISE<br />
<br />
: O roupeiro veio interromper-me.<br />
: Ia desenrolando-se a paisagem.<br />
<br />
<br />
2. A PRÓCLISE ao verbo auxiliar ocorre quando há elemento que a justifique, a saber:<br />
<br />
a) Palavra negativa<br />
<br />
: Ninguém o havia de dizer.<br />
: Rita é minha irmã, não me ficaria querendo mal e acabaria rindo também.<br />
<br />
<br />
b) Pronomes ou advérbios interrogativos<br />
<br />
: Que é que me podia acontecer?<br />
<br />
<br />
c) Orações iniciadas por palavras exclamativas ou orações que exprimem desejo (optativas)<br />
<br />
: Deus nos há de proteger!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, inclusive com conjunção oculta<br />
<br />
: O sufrágio que me vai dar será para mim uma consagração.<br />
: Ega subiu ao seu quarto, onde outro criado lhe estava preparando o banho.<br />
<br />
<br />
3. A ÊNCLISE ao verbo auxiliar é possível quando não há elemento atrativo de PRÓCLISE: <br />
<br />
: Ia-me esquecendo dela.<br />
<br />
<br />
Quando o verbo principal está no PARTICÍPIO, o pronome átono não pode ser enclítico a ele, portanto, o pronome deverá ser PROCLÍTICO ou ENCLÍTICO ao verbo auxiliar. <br />
<br />
: Tenho-o trazido sempre, só hoje é que o viste?<br />
: Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado.<br />
<br />
Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen). Embora a próclise ao verbo principal seja o mais corrente na língua falada no Brasil, a referida construção não é corroborada pela norma culta.<br />
<br />
<br />
: Exemplos de locuções verbais:<br />
: “O aluno se deve aplicar” (hipótese de próclise correta), <br />
: “O aluno deve-se aplicar” (hipótese de ênclise no verbo auxiliar correta), <br />
: “O aluno deve aplicar-se” (hipótese de ênclise no verbo principal correta), <br />
: Hipótese errada: “o aluno deve se aplicar” (hipótese de próclise no verbo principal errada)<br />
: Exemplos adaptados do livro ''Português instrumental'', de Dileta Silveira Martins e Lúbia Scliar Zilberknop.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal&diff=403Colocação pronominal2020-04-17T15:51:44Z<p>Fernanda.siqueira: /* Com um só verbo */</p>
<hr />
<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. ''Nova gramática do português contemporâneo''. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001; https://www.normaculta.com.br/locucao-adverbial/) <br />
<br />
<br />
<br />
===Tipos de colocação pronominal===<br />
----<br />
<br />
<br />
Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar:<br />
<br />
<br />
a) ENCLÍTICO (isto é, depois dele; essa é a regra em língua portuguesa):<br />
“Calei-me”<br />
<br />
Sendo o pronome átono objeto direto ou indireto do verbo, a sua '''posição lógica, normal, é a ênclise'''.<br />
<br />
b) PROCLÍTICO (isto é, antes dele):<br />
“Eu me calei"<br />
<br />
c) MESOCLÍTICO (ou seja, no meio dele, colocação que só é possível com formas do futuro do presente ou do futuro do pretérito):<br />
“Calar-me-ei”<br />
“Calar-me-ia” <br />
<br />
<br />
===Fatores que flexibilizam a regra de ênclise===<br />
----<br />
<br />
<br />
====Com um só verbo====<br />
<br />
1. Quando o verbo está no FUTURO DO PRESENTE ou no FUTURO DO PRETÉRITO: somente PRÓCLISE ou MESÓCLISE do pronome.<br />
<br />
[Nestes dois casos, o pronome pessoal reto obriga a próclise]<br />
<br />
: Eu me calarei.<br />
: Eu me calaria. <br />
<br />
<br />
: Calar-me-ei.<br />
: Calar-me-ia.<br />
<br />
<br />
2. Fator que obriga a PRÓCLISE, a saber: <br />
<br />
a) Orações que contêm palavra negativa (não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.) sem pausa entre a referida palavra e o verbo: <br />
<br />
: Não lhes dizia eu?<br />
: Nunca o vi tão sereno e obstinado.<br />
<br />
<br />
b) Orações iniciadas com pronomes ou advérbios interrogativos:<br />
<br />
: Quem me busca a esta hora tardia?<br />
: Por que te assustas de cada vez?<br />
<br />
<br />
c) Orações exclamativas ou que exprimem desejo:<br />
<br />
: Que o vento te leve os meus recados de saudade.<br />
: Que Deus o abençoe!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, ainda que a conjunção esteja oculta: <br />
<br />
: Quando me deitei, à meia-noite, os preços estavam à altura do pescoço.<br />
: Que é que desejas te mande do Rio?<br />
<br />
<br />
e) Gerúndio regido da preposição “em”:<br />
<br />
: Em lhe cheirando a homem chulo é com ele.<br />
<br />
<br />
3. Não há ênclise ou próclise com PARTICÍPIOS. Quando o PARTICÍPIO vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. <br />
<br />
: Dada a mim a explicação, saiu.<br />
<br />
<br />
4. Com os infinitivos, PRÓCLISE e ÊNCLISE são válidas, embora haja tendência para esta colocação pronominal. <br />
<br />
: Canta-me cantigas para me embalar!<br />
: Para não fitá-lo, deixei cair os olhos.<br />
<br />
<br />
A ênclise é ainda mais empregada quando o pronome tem a forma “o” (principalmente no feminino “a”) e o infinitivo vem regido pela preposição “a” <br />
<br />
: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.<br />
: Logo os outros, Camponeses e Operários, começam a imitá-la.<br />
<br />
<br />
5. A PRÓCLISE pronominal pode ser também utilizada nos seguintes casos: <br />
<br />
a) Advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez) ou expressões adverbiais sem pausa que os separe. <br />
<br />
: Até a voz, dentro em pouco, já me parecia a mesma.<br />
: Só depois se senta no chão a chorar.<br />
<br />
<br />
b) Orações em ordem inversa iniciada por objeto direto ou predicativo. <br />
<br />
: Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu.<br />
<br />
<br />
c) Sujeito anteposto ao verbo com o numeral “ambos” ou pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer, etc.) <br />
<br />
: Alguém lhe bate nas costas.<br />
<br />
<br />
d) Orações alternativas (ou / ora) <br />
<br />
: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu.<br />
<br />
<br />
e) Locuções adverbiais<br />
<br />
: Segundo a página https://www.normaculta.com.br/locucao-adverbial/ , “as locuções adverbiais podem ser classificadas em locuções adverbias de lugar, de tempo, de modo, de afirmação, de negação, de intensidade e de dúvida”.<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de lugar:<br />
: • à esquerda;<br />
: • à frente;<br />
: • ao lado;<br />
: • em cima;<br />
: • de fora;<br />
: • por perto;<br />
: • por aqui;<br />
: • em volta, etc.<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de tempo:<br />
: • pela manhã;<br />
: • de noite;<br />
: • à tarde;<br />
: • de dia;<br />
: • em breve;<br />
: • às vezes;<br />
: • de vez em quando, etc.<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de modo:<br />
: • em silêncio;<br />
: • de cor;<br />
: • ao contrário;<br />
: • às pressas;<br />
: • em vão;<br />
: • às claras;<br />
: • a sós;<br />
: • à vontade;<br />
: • ao acaso, etc.<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de afirmação:<br />
: • com certeza;<br />
: • sem dúvida;<br />
: • de fato;<br />
: • na verdade;<br />
: • por certo;<br />
: • com efeito, etc.<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de negação:<br />
: • de modo algum;<br />
: • de forma alguma;<br />
: • de jeito nenhum;<br />
: • de maneira nenhuma, etc.<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de intensidade:<br />
: • de muito;<br />
: • de pouco;<br />
: • de todo;<br />
: • em excesso, etc.<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de dúvida:<br />
: • com certeza;<br />
: • quem sabe, etc.<br />
<br />
<br />
: Em outras gramáticas, como por exemplo, ''Gramática completa para concursos e vestibulares'', de Nílson Teixeira de Almeida, existem outros exemplos de advérbios e locuções adverbiais:<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de afirmação: <br />
: • sim;<br />
: • certamente; <br />
: • realmente; <br />
: • efetivamente;<br />
: • por certo; <br />
: • de fato;<br />
: • sem dúvida.<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de dúvida: <br />
: • acaso; <br />
: • porventura; <br />
: • possivelmente;<br />
: • provavelmente; <br />
: • quiçá;<br />
: • talvez, etc.<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de intensidade: <br />
: • assaz; <br />
: • bastante; <br />
: • bem; <br />
: • demais; <br />
: • mais;<br />
: • menos;<br />
: • muito; <br />
: • pouco; <br />
: • tão; <br />
: • quase; <br />
: • quanto; <br />
: • demais;<br />
: • meio; <br />
: • todo; <br />
: • apenas; <br />
: • demasiadamente; <br />
: • em excesso; <br />
: • em demasia, etc.<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de lugar:<br />
: • abaixo; <br />
: • acima;<br />
: • adiante; <br />
: • aqui;<br />
: • aí;<br />
: • ali; <br />
: • aquém; <br />
: • além;<br />
: • atrás; <br />
: • fora;<br />
: • dentro; <br />
: • acolá; <br />
: • através; <br />
: • perto;<br />
: • longe; <br />
: • à direita; <br />
: • à esquerda; <br />
: • de longe;<br />
: • de perto;<br />
: • ao lado;<br />
: • por dentro; <br />
: • por fora;<br />
: • por aqui; <br />
: • por ali;<br />
: • para onde, etc.<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de modo: <br />
: • assim;<br />
: • bem;<br />
: • debalde; <br />
: • depressa; <br />
: • devagar;<br />
: • mal;<br />
: • melhor; <br />
: • pior;<br />
: • alerta; <br />
: • à toa;<br />
: • às claras; <br />
: • às ocultas; <br />
: • às pressas; <br />
: • ao léu; <br />
: • lado a lado; <br />
: • frente a frente, etc., e <br />
: • quase todos os terminados no sufixo -mente (calmamente, alegremente, etc.).<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de negação: <br />
: • não; <br />
: • de modo algum;<br />
: • de jeito nenhum; <br />
: • de forma alguma, etc.<br />
<br />
<br />
: Locução adverbial de tempo: <br />
: • agora; <br />
: • ainda;<br />
: • amanhã; <br />
: • ontem; <br />
: • anteontem; <br />
: • antes; <br />
: • breve; <br />
: • cedo; <br />
: • tarde; <br />
: • depois; <br />
: • hoje; <br />
: • então; <br />
: • nunca; <br />
: • jamais; <br />
: • logo;<br />
: • sempre; <br />
: • outrora; <br />
: • já; <br />
: • raramente; <br />
: • à tarde; <br />
: • à noite; <br />
: • de manhã; <br />
: • de repente; <br />
: • de súbito;<br />
: • em breve; <br />
: • de quando em quando, etc.<br />
<br />
<br />
: Exemplo: <br />
: Frase iniciada em “Desde cedo notabilizou-se” está incorreta. <br />
: O correto seria “Desde cedo se notabilizou” ou “Desde cedo, notabilizou-se”<br />
<br />
====Com uma locução verbal====<br />
<br />
Locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO permitem: <br />
<br />
1. SEMPRE a ÊNCLISE<br />
<br />
: O roupeiro veio interromper-me.<br />
: Ia desenrolando-se a paisagem.<br />
<br />
<br />
2. A PRÓCLISE ao verbo auxiliar ocorre quando há elemento que a justifique, a saber:<br />
<br />
a) Palavra negativa<br />
<br />
: Ninguém o havia de dizer.<br />
: Rita é minha irmã, não me ficaria querendo mal e acabaria rindo também.<br />
<br />
<br />
b) Pronomes ou advérbios interrogativos<br />
<br />
: Que é que me podia acontecer?<br />
<br />
<br />
c) Orações iniciadas por palavras exclamativas ou orações que exprimem desejo (optativas)<br />
<br />
: Deus nos há de proteger!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, inclusive com conjunção oculta<br />
<br />
: O sufrágio que me vai dar será para mim uma consagração.<br />
: Ega subiu ao seu quarto, onde outro criado lhe estava preparando o banho.<br />
<br />
<br />
3. A ÊNCLISE ao verbo auxiliar é possível quando não há elemento atrativo de PRÓCLISE: <br />
<br />
: Ia-me esquecendo dela.<br />
<br />
<br />
Quando o verbo principal está no PARTICÍPIO, o pronome átono não pode ser enclítico a ele, portanto, o pronome deverá ser PROCLÍTICO ou ENCLÍTICO ao verbo auxiliar. <br />
<br />
: Tenho-o trazido sempre, só hoje é que o viste?<br />
: Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado.<br />
<br />
Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen). Embora a próclise ao verbo principal seja o mais corrente na língua falada no Brasil, a referida construção não é corroborada pela norma culta.<br />
<br />
<br />
: Exemplos de locuções verbais:<br />
: “O aluno se deve aplicar” (hipótese de próclise correta), <br />
: “O aluno deve-se aplicar” (hipótese de ênclise no verbo auxiliar correta), <br />
: “O aluno deve aplicar-se” (hipótese de ênclise no verbo principal correta), <br />
: Hipótese errada: “o aluno deve se aplicar” (hipótese de próclise no verbo principal errada)<br />
: Exemplos adaptados do livro ''Português instrumental'', de Dileta Silveira Martins e Lúbia Scliar Zilberknop.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Manual_de_revis%C3%A3o_da_FUNAG&diff=270Manual de revisão da FUNAG2020-04-14T17:26:47Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>== Apresentação ==<br />
<br />
<br />
Este manual tem o propósito de ser uma ferramenta teórico-referencial para garantir maior clareza e padronizar as revisões de textos na FUNAG.<br />
<br />
<br />
== Tópicos ==<br />
<br />
<br />
I. [[Orientação aos revisores]]<br />
<br />
II. [[Revisão e preparação de original]]<br />
<br />
III. [[Principais orientações da ABNT]]<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
==Referências e fontes de pesquisa==<br />
<br />
Este manual compila recomendações de diversas fontes, com vistas a sanar as dúvidas mais comuns no dia a dia do processo editorial de publicações da FUNAG. Deve ser utilizado em todas as fases, especialmente nas de preparação de originais e revisão de provas, com a finalidade de conferir dados e padronizar termos geográficos, econômicos, legislativos, parlamentares, etc. <br />
<br />
Para informações mais detalhadas, listam-se, a seguir, as principais fontes de referência utilizadas neste manual: <br />
<br />
- Manual de Redação Oficial e Diplomática do Itamaraty, aprovado pela Portaria nº 292, de 11 de maio de 2016, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 12 de maio de 2016, disponível em http://www.consultaesic.cgu.gov.br/busca/dados/Lists/Pedido/Attachments/485564/RESPOSTA_PEDIDO_Manual_de_Redao_Oficial_e_Diplomtica_do_Itamaraty.pdf;<br />
<br />
- Manual de Redação da Presidência da República, 3ª edição, revista, atualizada e ampliada, aprovado pela Portaria nº 1.369, de 27 de dezembro de 2018, publicada no DOU de 28 de dezembro de 2018, disponível em http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf;<br />
<br />
- Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, promulgado pelo Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008, publicado no DOU de 30 de setembro de 2008, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6583.htm; <br />
<br />
- Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), disponível em http://bit.ly/buscaVOLP; e<br />
<br />
- Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), especialmente as normas NBR 6023 (Informação e documentação - referências - elaboração), 2ª edição, de 14 de novembro de 2018; e NBR 10520 (Informação e documentação - citações em documentos - apresentação), de agosto de 2002.<br />
<br />
Além dessas fontes principais de referência, foram consultadas, para a elaboração deste manual, muitas fontes secundárias, como dicionários da língua portuguesa, gramáticas modernas, além de outros manuais e ferramentas de pesquisa como, por exemplo:<br />
<br />
- Manual de Comunicação da Secretaria de Comunicação Social do Senado Federal, disponível em https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao;<br />
<br />
- Manual de Redação da Câmara de Deputados: padronização e documentos administrativos, disponível em http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/32279/manual_redacao_camara.pdf?sequence=7;<br />
<br />
- Manual Editorial do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), disponível em https://www.ipea.gov.br/sites/manualeditorial;<br />
<br />
- Sistema Concórdia do Itamaraty, que contém informações sobre atos internacionais de que o Brasil é parte, disponível em https://concordia.itamaraty.gov.br/; e<br />
<br />
- Biblioteca das Nações Unidas, que contém Informações sobre outros atos internacionais, disponível em http://research.un.org/en/docs/law/treaties.<br />
<br />
<br />
----<br />
<br />
==Ajuda==<br />
<br />
Consulte o [//meta.wikimedia.org/wiki/Help:Contents Manual de Usuário] para informações de como usar o software wiki.<br />
<br />
* [https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5e/Cheatsheet-en.png Resumo de formatação]<br />
* [//www.mediawiki.org/wiki/Manual:FAQ FAQ do MediaWiki]<br />
* [https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/mediawiki-announce Lista de discussão com avisos de novas versões do MediaWiki]<br />
* [[Detalhamento]]<br />
[[Usuário:Funag|Funag]] ([[Usuário Discussão:Funag|discussão]]) 15h32min de 5 de outubro de 2017 (BRT)</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Manual_de_revis%C3%A3o_da_FUNAG&diff=269Manual de revisão da FUNAG2020-04-14T17:26:35Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>== Apresentação ==<br />
<br />
<br />
Este manual tem o propósito de ser uma ferramenta teórico-referencial para garantir maior clareza e padronizar as revisões de textos na FUNAG.<br />
<br />
<br />
== Tópicos ==<br />
<br />
<br />
I. [[Orientação aos revisores]]<br />
<br />
II. [[Revisão e preparação de original]]<br />
<br />
III. [[Principais orientações da ABNT]]<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
==Referências e fontes de pesquisa==<br />
<br />
Este manual compila recomendações de diversas fontes, com vistas a sanar as dúvidas mais comuns no dia a dia do processo editorial de publicações da FUNAG. Deve ser utilizado em todas as fases, especialmente nas de preparação de originais e revisão de provas, com a finalidade de conferir dados e padronizar termos geográficos, econômicos, legislativos, parlamentares, etc. <br />
<br />
Para informações mais detalhadas, listam-se, a seguir, as principais fontes de referência utilizadas neste manual: <br />
<br />
- Manual de Redação Oficial e Diplomática do Itamaraty, aprovado pela Portaria nº 292, de 11 de maio de 2016, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 12 de maio de 2016, disponível em http://www.consultaesic.cgu.gov.br/busca/dados/Lists/Pedido/Attachments/485564/RESPOSTA_PEDIDO_Manual_de_Redao_Oficial_e_Diplomtica_do_Itamaraty.pdf;<br />
<br />
- Manual de Redação da Presidência da República, 3ª edição, revista, atualizada e ampliada, aprovado pela Portaria nº 1.369, de 27 de dezembro de 2018, publicada no DOU de 28 de dezembro de 2018, disponível em http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf;<br />
<br />
- Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, promulgado pelo Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008, publicado no DOU de 30 de setembro de 2008, disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6583.htm; <br />
<br />
- Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), disponível em http://bit.ly/buscaVOLP; e<br />
<br />
- Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), especialmente as normas NBR 6023 (Informação e documentação - referências - elaboração), 2ª edição, de 14 de novembro de 2018; e NBR 10520 (Informação e documentação - citações em documentos - apresentação), de agosto de 2002.<br />
<br />
Além dessas fontes principais de referência, foram consultadas, para a elaboração deste manual, muitas fontes secundárias, como dicionários da língua portuguesa, gramáticas modernas, além de outros manuais e ferramentas de pesquisa como, por exemplo:<br />
<br />
- Manual de Comunicação da Secretaria de Comunicação Social do Senado Federal, disponível em https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao;<br />
<br />
- Manual de Redação da Câmara de Deputados: padronização e documentos administrativos, disponível em http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/32279/manual_redacao_camara.pdf?sequence=7;<br />
<br />
- Manual Editorial do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), disponível em https://www.ipea.gov.br/sites/manualeditorial;<br />
<br />
- Sistema Concórdia do Itamaraty, que contém informações sobre atos internacionais de que o Brasil é parte, disponível em https://concordia.itamaraty.gov.br/; e<br />
<br />
- Biblioteca das Nações Unidas, que contém Informações sobre outros atos internacionais, disponível em http://research.un.org/en/docs/law/treaties.<br />
<br />
<br />
----<br />
<br />
==Ajuda==<br />
<br />
Consulte o [//meta.wikimedia.org/wiki/Help:Contents Manual de Usuário] para informações de como usar o software wiki.<br />
<br />
* [https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5e/Cheatsheet-en.png Resumo de formatação]<br />
* [//www.mediawiki.org/wiki/Manual:FAQ FAQ do MediaWiki]<br />
* [https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/mediawiki-announce Lista de discussão com avisos de novas versões do MediaWiki]<br />
* [[Detalhamento]]<br />
[[Usuário:Funag|Funag]] ([[Usuário Discussão:Funag|discussão]]) 15h32min de 5 de outubro de 2017 (BRT)</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Aportuguesamentos_e_uso_de_estrangeirismos&diff=268Aportuguesamentos e uso de estrangeirismos2020-04-14T15:11:43Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Manual de Redação do Itamaraty)<br />
<br />
<br />
Palavras em outras línguas que não o português, quando usadas num texto em português, devem ser visualmente destacadas. A melhor forma de o fazer é por meio do uso de letras em itálico: <br />
: O governo da Eslováquia anunciou hoje que concedeu ''agrément'' à embaixadora brasileira designada para o país.<br />
: É bastante óbvio qual dos dois lados se beneficia do ''statu quo''.<br />
: Após a chegada da polícia, o ''shopping'' permaneceu fechado até o fim do dia.<br />
<br />
<br />
<br />
'''Latinismos'''<br />
<br />
Termos e expressões em latim são tratados como todo outro estrangeirismo – isto é, devem ser destacados sempre que usados em textos em português – por meio de itálico.<br />
Como regra geral, são mantidas na forma original (destacadas em itálico) as expressões e locuções latinas de uso internacional, das quais são exemplos: ''a contrario sensu'', ''ad aeternum'', ''ad hoc'', ''ad interim'', ''ad judicia'', ''ad referendum'', ''a priori'', ''a posteriori'', ''animus contrahendi'', ''apud'', ''bona fide'', ''campus'' (plural, ''campi''), ''caput'', ''causa mortis'', ''contra legem'', ''cum grano salis'', ''curriculum vitae'' (plural, ''curricula vitae''), ''data venia'', ''de facto'', ''de jure'', ''erga omnes'' (para todos), ''et alii'' (abreviatura ''et al.''), ''exempli gratia'' (abreviatura ''e.g.''), ''ex nunc'' (que não retroage), ''ex officio'', ''ex tunc'' (que retroage), ''grosso modo'', ''habeas corpus'', ''habeas data'', ''honoris causa'', ''ibidem'' (abreviatura ''ibid.''), ''idem'' (abreviatura ''id.''), ''id est'' (abreviatura ''i.e.''), ''in fine'', ''in loco'', ''in memoriam'', ''in natura'', ''in situ'', ''inter partes'', ''in totum'', ''(in) verbis'', ''in vitro'', ''ipsis litteris'', ''ipsis verbis'', ''ipso facto'', ''ipso jure'', ''jus cogens'', ''lapsus linguae'', ''lato sensu'', ''locus'' (plural ''loci''), ''manu militari'', ''modus operandi'', ''motu proprio'', ''mutatis mutandis'', ''opere citato'' (abreviatura ''op. cit.''), ''pari passu'', ''per capita'', ''per se'', ''persona (non) grata'', ''post mortem'', ''post scriptum'' (abreviatura ''p.s.''), ''pro bono'', ''pro forma'', ''pro labore'', ''pro rata'', ''pro tempore'', ''quorum'', ''ratione personae'', ''sic'' (usado entre colchetes para indicar que a palavra foi reproduzida fielmente, por mais errada ou estranha que seja), ''sine die'', ''sine loco'' (abreviatura ''s.l.'', usada entre colchetes em referências bibliográficas quando o local de edição não pode ser identificado), ''sine nomine'' (abreviatura ''s.n.'', usada entre colchetes em referências bibliográficas quando a editora não pode ser identificada), ''sine qua non'', ''statu quo'' (evitar ''status quo'', deformação inglesa), ''statu quo ante'', ''stricto sensu'', ''sub judice'', ''sui generis'', (''ut'') ''supra'', ''tabula rasa'', ''urbi et orbi'', ''uti possidetis'', ''verbi gratia'' (abreviatura ''v.g.''), ''versus'', ''vide''.<br />
<br />
Isso também vale para expressões substantivadas, também consagradas na forma original: “um ''mea culpa''”, “estão analisando o pedido de ''habeas corpus''”.<br />
<br />
Os substantivos comuns, porém, tendem a ser aportuguesados (caso em que não devem ser destacados em itálico): currículo (embora também possa ser utilizada a forma latina, como visto acima), déficit, exequátur, etcécera (e a abreviatura etc.), fac-símile, fórum (plural: fóruns), Internet (usar com inicial maiúscula), memorando (plural: memorandos), parêntese, quórum (plural: quóruns), superávit, etc. Note-se que o VOLP não reconhece os aportuguesamentos "déficit" e "superávit", mas ambas as expressões são consagradas, com acentos (portanto, aportuguesadas) em vários dicionários da língua portuguesa. <br />
<br />
<br />
<br />
'''Outros idiomas'''<br />
<br />
Exemplos de expressões de outros idiomas (especialmente inglês e francês) usados em português que devem ser destacados em itálico: ''agrément'', ''apartheid'', ''à vol d'oiseau'', ''babysitter'', ''background'', ''banner'', ''benchmarking'', ''best-seller'', ''bullying'', ''chassis'', ''check-in'', ''check-out'', ''check-up'', ''commodity'' (plural, ''commodities''), ''common law'', ''déjà-vu'', ''download'', ''drive-through'' (ou ''drive-thru''), ''e-book'', ''en passant'', ''esprit de corps'', ''establishment'', ''expert'', ''franchising'', ''freelancer'', ''free-shop'', ''freeway'', ''gentleman'', ''glamour'', ''hardware'', ''holding'', ''home page'', ''impeachment'', ''input'', ''insight'', ''kibutz'', ''know-how'', ''last but not least'', ''layout'', ''leasing'', ''Leitmotiv'', ''lobby'', ''mainstream'', ''marketing'', ''merchandising'', ''métier'', ''mise en scène'', ''mouse'' (o VOLP não reconhece o aportuguesamento), ''nobreak'', ''nonsense'', ''office-boy'', ''o.k.'', ''ombudsman'', ''online'' (ou ''on-line''), ''outdoor'', ''output'', ''overbooking'', ''overnight'', ''parti pris'', ''performance'', ''personal trainer'', ''podcast'', ''recall'', ''relax'', ''replay'', ''royalty'' (plural ''royalties''), ''rule of law'', ''savoir-faire'', ''scanner'', ''script'', ''self-made man'', ''self-service'', ''serial killer'', ''shopping center'', ''showman'', ''site'', ''slogan'', ''software'', ''souvenir'', ''spray'', ''spread'' (bancário), ''staff'', ''tête-à-tête'', ''time-sharing'', ''tout court'', ''trailer'', ''underground'', ''vis-à-vis'', ''website'', etc.<br />
<br />
<br />
Nas publicações da FUNAG no idioma português, quando são feitas citações em outros idiomas, mesmo quando constem de parágrafo separado, com recuo e letra menor, deve-se aplicar a mesma regra de destacar o texto por meio de itálico.<br />
<br />
A regra somente deixa de ser aplicável nas referências bibliográficas, caso em que os destaques em itálico devem seguir as normas da ABNT. No entanto, mesmo nas referências bibliográficas, deve ser mantido o itálico nas expressões latinas, como ''in'', ''apud'', ''idem'', ''ibidem'' (ou ''ibid.''), ''op. cit.'', etc. Ver, a propósito, os verbetes '''[[Citações]]''' e '''[[Referências]]'''.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal&diff=267Colocação pronominal2020-04-14T14:58:12Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001; https://www.normaculta.com.br/locucao-adverbial/) <br />
<br />
<br />
<br />
===Tipos de colocação pronominal===<br />
----<br />
<br />
<br />
Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar:<br />
<br />
<br />
a) ENCLÍTICO (isto é, depois dele; essa é a regra em língua portuguesa):<br />
“Calei-me”<br />
<br />
Sendo o pronome átono objeto direto ou indireto do verbo, a sua '''posição lógica, normal, é a ênclise'''.<br />
<br />
b) PROCLÍTICO (isto é, antes dele):<br />
“Eu me calei"<br />
<br />
c) MESOCLÍTICO (ou seja, no meio dele, colocação que só é possível com formas do futuro do presente ou do futuro do pretérito):<br />
“Calar-me-ei”<br />
“Calar-me-ia” <br />
<br />
<br />
===Fatores que flexibilizam a regra de ênclise===<br />
----<br />
<br />
<br />
====Com um só verbo====<br />
<br />
1. Quando o verbo está no FUTURO DO PRESENTE ou no FUTURO DO PRETÉRITO: somente PRÓCLISE ou MESÓCLISE do pronome.<br />
<br />
[Nestes dois casos, o pronome pessoal reto obriga a próclise]<br />
<br />
: Eu me calarei.<br />
: Eu me calaria. <br />
<br />
<br />
: Calar-me-ei.<br />
: Calar-me-ia.<br />
<br />
<br />
2. Fator que obriga a PRÓCLISE, a saber: <br />
<br />
a) Orações que contêm palavra negativa (não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.) sem pausa entre a referida palavra e o verbo: <br />
<br />
: Não lhes dizia eu?<br />
: Nunca o vi tão sereno e obstinado.<br />
<br />
<br />
b) Orações iniciadas com pronomes ou advérbios interrogativos:<br />
<br />
: Quem me busca a esta hora tardia?<br />
: Por que te assustas de cada vez?<br />
<br />
<br />
c) Orações exclamativas ou que exprimem desejo:<br />
<br />
: Que o vento te leve os meus recados de saudade.<br />
: Que Deus o abençoe!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, ainda que a conjunção esteja oculta: <br />
<br />
: Quando me deitei, à meia-noite, os preços estavam à altura do pescoço.<br />
: Que é que desejas te mande do Rio?<br />
<br />
<br />
e) Gerúndio regido da preposição “em”:<br />
<br />
: Em lhe cheirando a homem chulo é com ele.<br />
<br />
<br />
3. Não há ênclise ou próclise com PARTICÍPIOS. Quando o PARTICÍPIO vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. <br />
<br />
: Dada a mim a explicação, saiu.<br />
<br />
<br />
4. Com os infinitivos, PRÓCLISE e ÊNCLISE são válidas, embora haja tendência para esta colocação pronominal. <br />
<br />
: Canta-me cantigas para me embalar!<br />
: Para não fitá-lo, deixei cair os olhos.<br />
<br />
<br />
A ênclise é ainda mais empregada quando o pronome tem a forma “o” (principalmente no feminino “a”) e o infinitivo vem regido pela preposição “a” <br />
<br />
: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.<br />
: Logo os outros, Camponeses e Operários, começam a imitá-la.<br />
<br />
<br />
5. Celso Cunha ainda identifica uma tendência à PRÓCLISE pronominal nos seguintes casos: <br />
<br />
a) Advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez) ou expressões adverbiais sem pausa que os separe. <br />
<br />
: Até a voz, dentro em pouco, já me parecia a mesma.<br />
: Só depois se senta no chão a chorar.<br />
<br />
<br />
b) Orações em ordem inversa iniciada por objeto direto ou predicativo. <br />
<br />
: Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu.<br />
<br />
c) Sujeito anteposto ao verbo com o numeral “ambos” ou pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer, etc.) <br />
<br />
: Alguém lhe bate nas costas.<br />
<br />
<br />
d) orações alternativas (ou / ora) <br />
<br />
: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu.<br />
<br />
<br />
<br />
====Com uma locução verbal====<br />
<br />
Locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO permitem: <br />
<br />
1. SEMPRE a ÊNCLISE<br />
<br />
: O roupeiro veio interromper-me.<br />
: Ia desenrolando-se a paisagem.<br />
<br />
<br />
2. A PRÓCLISE ao verbo auxiliar ocorre quando há elemento que a justifique, a saber:<br />
<br />
a) Palavra negativa<br />
<br />
: Ninguém o havia de dizer.<br />
: Rita é minha irmã, não me ficaria querendo mal e acabaria rindo também.<br />
<br />
<br />
b) Pronomes ou advérbios interrogativos<br />
<br />
: Que é que me podia acontecer?<br />
<br />
<br />
c) Orações iniciadas por palavras exclamativas ou orações que exprimem desejo (optativas)<br />
<br />
: Deus nos há de proteger!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, inclusive com conjunção oculta<br />
<br />
: O sufrágio que me vai dar será para mim uma consagração.<br />
: Ega subiu ao seu quarto, onde outro criado lhe estava preparando o banho.<br />
<br />
<br />
3. A ÊNCLISE ao verbo auxiliar é possível quando não há elemento atrativo de PRÓCLISE: <br />
<br />
: Ia-me esquecendo dela.<br />
<br />
<br />
Quando o verbo principal está no PARTICÍPIO, o pronome átono não pode ser enclítico a ele, portanto, o pronome deverá ser PROCLÍTICO ou ENCLÍTICO ao verbo auxiliar. <br />
<br />
: Tenho-o trazido sempre, só hoje é que o viste?<br />
: Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado.<br />
<br />
Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen). Embora a próclise ao verbo principal seja o mais corrente na língua falada no Brasil, a referida construção não é corroborada pela norma culta.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=250Citações2020-04-13T15:27:55Z<p>Fernanda.siqueira: /* Sistema de chamada */</p>
<hr />
<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520.)<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Regras gerais de apresentação'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
<br />
<br />
2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<small><sup>1<sup></small><br />
<br />
<br />
3) As citações indiretas (de dados, ideias ou frases, mesmo que não literais, de terceiros) devem ter sua fonte referenciada no mesmo parágrafo em que foram mencionadas (entre parênteses ou em nota de rodapé).<br />
<br />
No Brasil, entre 1º de janeiro e 10 de dezembro de 2018, houve 159.718 casos confirmados de dengue, com 141 mortes (BBC, 2019b).<br />
<br />
Nas últimas décadas, os defensores da descentralização passaram a compor amplo espectro político, envolvendo desde economistas neoliberais até movimentos sociais. Tanto o discurso político quanto o acadêmico advogaram a reforma praticamente como sinônimo de democracia e eficiência administrativa (ABRUCIO, 2006, p. 77).<br />
<br />
<br />
4) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
<br />
a) supressões: [...]<br />
<br />
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
<br />
c) ênfase ou destaque: itálico<br />
<br />
<br />
5) Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão "grifo nosso" entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Exemplo: <br />
“[...] b) desejo de criar uma ''literatura independente'', diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).<br />
<br />
<br />
6) Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão "tradução nossa", entre parênteses. Exemplo:<br />
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, p. 463, tradução nossa).<br />
<br />
==='''Sistema de chamada'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
1) Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: <br />
: (BARBOSA, C., 1958) <br />
: (BARBOSA, O., 1959) <br />
<br />
: (BARBOSA, Cássio, 1965)<br />
: (BARBOSA, Celso, 1965)<br />
<br />
<br />
2) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. Exemplos: <br />
: REESIDE, 1927a, p. 15.<br />
: REESIDE, 1927b, p. 20.<br />
<br />
<br />
3) As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Exemplos:<br />
: FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997.<br />
: CROSS, 1984; KNOX, 1982; MEZIROW, 1991.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=249Citações2020-04-13T15:15:20Z<p>Fernanda.siqueira: /* Regras gerais de apresentação */</p>
<hr />
<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520.)<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Regras gerais de apresentação'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
<br />
<br />
2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<small><sup>1<sup></small><br />
<br />
<br />
3) As citações indiretas (de dados, ideias ou frases, mesmo que não literais, de terceiros) devem ter sua fonte referenciada no mesmo parágrafo em que foram mencionadas (entre parênteses ou em nota de rodapé).<br />
<br />
No Brasil, entre 1º de janeiro e 10 de dezembro de 2018, houve 159.718 casos confirmados de dengue, com 141 mortes (BBC, 2019b).<br />
<br />
Nas últimas décadas, os defensores da descentralização passaram a compor amplo espectro político, envolvendo desde economistas neoliberais até movimentos sociais. Tanto o discurso político quanto o acadêmico advogaram a reforma praticamente como sinônimo de democracia e eficiência administrativa (ABRUCIO, 2006, p. 77).<br />
<br />
<br />
4) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
<br />
a) supressões: [...]<br />
<br />
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
<br />
c) ênfase ou destaque: itálico<br />
<br />
<br />
5) Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão "grifo nosso" entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Exemplo: <br />
“[...] b) desejo de criar uma ''literatura independente'', diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).<br />
<br />
<br />
6) Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão "tradução nossa", entre parênteses. Exemplo:<br />
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, p. 463, tradução nossa).<br />
<br />
==='''Sistema de chamada'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
1) Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: <br />
: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)<br />
: (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)<br />
<br />
<br />
2) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. Exemplos: <br />
: REESIDE, 1927a, p. 15.<br />
: REESIDE, 1927b, p. 20.<br />
<br />
<br />
3) As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Exemplos:<br />
: FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997.<br />
: CROSS, 1984; KNOX, 1982; MEZIROW, 1991.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=248Citações2020-04-13T15:14:38Z<p>Fernanda.siqueira: /* Regras gerais de apresentação */</p>
<hr />
<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520.)<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Regras gerais de apresentação'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
<br />
<br />
2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<small><sup>1<sup></small><br />
<br />
<br />
3) As citações indiretas (de ideias, dados ou frases, mesmo que não literais, de terceiros) devem ter sua fonte referenciada no mesmo parágrafo em que foram mencionadas (entre parênteses ou em nota de rodapé).<br />
<br />
No Brasil, entre 1º de janeiro e 10 de dezembro de 2018, houve 159.718 casos confirmados de dengue, com 141 mortes (BBC, 2019b).<br />
<br />
Nas últimas décadas, os defensores da descentralização passaram a compor amplo espectro político, envolvendo desde economistas neoliberais até movimentos sociais. Tanto o discurso político quanto o acadêmico advogaram a reforma praticamente como sinônimo de democracia e eficiência administrativa (ABRUCIO, 2006, p. 77).<br />
<br />
<br />
4) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
<br />
a) supressões: [...]<br />
<br />
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
<br />
c) ênfase ou destaque: itálico<br />
<br />
<br />
5) Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão "grifo nosso" entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Exemplo: <br />
“[...] b) desejo de criar uma ''literatura independente'', diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).<br />
<br />
<br />
6) Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão "tradução nossa", entre parênteses. Exemplo:<br />
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, p. 463, tradução nossa).<br />
<br />
==='''Sistema de chamada'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
1) Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: <br />
: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)<br />
: (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)<br />
<br />
<br />
2) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. Exemplos: <br />
: REESIDE, 1927a, p. 15.<br />
: REESIDE, 1927b, p. 20.<br />
<br />
<br />
3) As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Exemplos:<br />
: FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997.<br />
: CROSS, 1984; KNOX, 1982; MEZIROW, 1991.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=247Citações2020-04-13T15:14:20Z<p>Fernanda.siqueira: /* Regras gerais de apresentação */</p>
<hr />
<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520.)<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Regras gerais de apresentação'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
<br />
<br />
2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<small><sup>1<sup></small><br />
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<br />
3) As citações indiretas (de ideias, dados ou frases, mesmo que não literais, de terceiros) devem ter sua fonte referenciada no mesmo parágrafo em que foram mencionadas (entre parênteses ou em nota de rodapé).<br />
<br />
No Brasil, entre 1º de janeiro e 10 de dezembro de 2018, houve 159.718 casos confirmados de dengue, com 141 mortes (BBC, 2019b).<br />
<br />
Nas últimas décadas, os defensores da descentralização passaram a compor amplo espectro político, envolvendo desde economistas neoliberais até movimentos sociais. Tanto o discurso político quanto o acadêmico advogaram a reforma praticamente como sinônimo de democracia e eficiência administrativa (ABRUCIO, 2006, p. 77).<br />
<br />
<br />
4) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
<br />
a) supressões: [...]<br />
<br />
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
<br />
c) ênfase ou destaque: itálico<br />
<br />
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5) Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão "grifo nosso" entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Exemplo: <br />
“[...] b) desejo de criar uma ''literatura independente'', diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).<br />
<br />
<br />
6) Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão "tradução nossa", entre parênteses. Exemplo:<br />
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, p. 463, tradução nossa).<br />
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==='''Sistema de chamada'''===<br />
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<br />
1) Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: <br />
: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)<br />
: (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)<br />
<br />
<br />
2) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. Exemplos: <br />
: REESIDE, 1927a, p. 15.<br />
: REESIDE, 1927b, p. 20.<br />
<br />
<br />
3) As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Exemplos:<br />
: FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997.<br />
: CROSS, 1984; KNOX, 1982; MEZIROW, 1991.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=246Citações2020-04-13T15:13:46Z<p>Fernanda.siqueira: /* Regras gerais de apresentação */</p>
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<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520.)<br />
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==='''Regras gerais de apresentação'''===<br />
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1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
<br />
<br />
2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<small><sup>1<sup></small><br />
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3) As citações indiretas (de ideias, dados ou frases, mesmo que não literais, de terceiros) devem ter sua fonte referenciada no mesmo parágrafo em que foram mencionadas (entre parênteses ou em nota de rodapé).<br />
<br />
No Brasil, entre 1º de janeiro e 10 de dezembro de 2018, houve 159.718 casos confirmados de dengue, com 141 mortes (BBC, 2019b).<br />
Nas últimas décadas, os defensores da descentralização passaram a compor amplo espectro político, envolvendo desde economistas neoliberais até movimentos sociais. Tanto o discurso político quanto o acadêmico advogaram a reforma praticamente como sinônimo de democracia e eficiência administrativa (ABRUCIO, 2006, p. 77).<br />
<br />
<br />
4) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
<br />
a) supressões: [...]<br />
<br />
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
<br />
c) ênfase ou destaque: itálico<br />
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5) Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão "grifo nosso" entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Exemplo: <br />
“[...] b) desejo de criar uma ''literatura independente'', diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).<br />
<br />
<br />
6) Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão "tradução nossa", entre parênteses. Exemplo:<br />
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, p. 463, tradução nossa).<br />
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==='''Sistema de chamada'''===<br />
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<br />
1) Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: <br />
: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)<br />
: (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)<br />
<br />
<br />
2) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. Exemplos: <br />
: REESIDE, 1927a, p. 15.<br />
: REESIDE, 1927b, p. 20.<br />
<br />
<br />
3) As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Exemplos:<br />
: FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997.<br />
: CROSS, 1984; KNOX, 1982; MEZIROW, 1991.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=242Citações2020-04-13T14:40:02Z<p>Fernanda.siqueira: /* Regras gerais de apresentação */</p>
<hr />
<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520.)<br />
<br />
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==='''Regras gerais de apresentação'''===<br />
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1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
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2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<small><sup>1<sup></small><br />
<br />
<br />
3) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
<br />
a) supressões: [...]<br />
<br />
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
<br />
c) ênfase ou destaque: itálico<br />
<br />
<br />
4) Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão "grifo nosso" entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Exemplo: <br />
“[...] b) desejo de criar uma ''literatura independente'', diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).<br />
<br />
<br />
5) Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão "tradução nossa", entre parênteses. Exemplo:<br />
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, p. 463, tradução nossa).<br />
<br />
==='''Sistema de chamada'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
1) Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: <br />
: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)<br />
: (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)<br />
<br />
<br />
2) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. Exemplos: <br />
: REESIDE, 1927a, p. 15.<br />
: REESIDE, 1927b, p. 20.<br />
<br />
<br />
3) As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Exemplos:<br />
: FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997.<br />
: CROSS, 1984; KNOX, 1982; MEZIROW, 1991.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Orienta%C3%A7%C3%A3o_aos_revisores&diff=241Orientação aos revisores2020-04-13T14:31:50Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div><br />
<br />
'''Incluir lista de siglas em todas as publicações'''<br />
: Verificar com atenção todas as siglas que constam no livro para a elaboração da lista.<br />
: Se o próprio autor colocar a lista, verificar se de fato todas as siglas mencionadas lá estão no texto.<br />
: Não use siglas no título (e subtítulo) do livro.<br />
: Escreva a sigla por extenso quando ela aparecer no texto pela primeira vez, seguida da sigla entre parênteses.<br />
: É comum que as pessoas não comecem a ler o livro a partir da Introdução, portanto, é recomendado que as siglas sejam apresentadas por extenso em cada nova seção.<br />
<br />
<br />
'''Referências'''<br />
: Atentar para que todas as citações de ideias, dados ou frases, mesmo que não literais, de terceiros tenham sua fonte referenciada no mesmo parágrafo em que foram mencionadas (entre parênteses ou em nota de rodapé). Ver, a respeito, o verbete '''[[Citações]]'''.<br />
<br />
<br />
'''Revisão de elementos da diagramação'''<br />
: Verificar a folha institucional (ver se todos os elementos estão lá).<br />
: Sumário: verificar se o número das páginas dos capítulos estão de acordo com o as indicadas no texto.<br />
: Verificar se as cabeças de páginas estão presentes e se estão indicadas corretamente.<br />
: Verificar se o número da página está presente no canto inferior daa folhas.<br />
<br />
<br />
'''Atenção'''<br />
: Muita atenção com os seguintes tópicos: colocação pronominal; uso de pronomes demonstrativos; e uso de maiúsculas e minúsculas.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Mai%C3%BAsculas_e_min%C3%BAsculas&diff=240Maiúsculas e minúsculas2020-04-13T14:20:49Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa; Manual de Redação do Itamaraty)<br />
<br />
<br />
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que passou a produzir efeitos, no Brasil, em 1º de janeiro de 2009 (embora, até 31 de dezembro de 2015, as novas normas tenham coexistido com as anteriores), determina o uso de inicial minúscula “ordinariamente, em todos os vocábulos da língua nos usos correntes”, excetuados apenas os nomes próprios, inclusive de instituições, as siglas e os símbolos. <br />
<br />
<br />
'''Minúsculas'''<br />
----<br />
<br />
<br />
'''Iniciais minúsculas: regra geral'''<br />
<br />
Devem ser escritos, portanto, com inicial minúscula todas as palavras da língua que não são nomes próprios – o que inclui, entre outros: os nomes dos meses (23 de julho), dos dias da semana (sexta-feira) e das estações (primavera); os nomes de línguas (russo e espanhol); de povos e etnias (os franceses, os ianomâmis); de religiões (professa o islamismo; o ministro é católico); de doenças (o ebola); de moedas (O euro valorizou-se em relação ao iene); e de profissões (Ela é diplomata; O primeiro-ministro recebeu o embaixador; O secretário-geral do Itamaraty atua como ministro interino das Relações Exteriores na ausência do titular da pasta; O presidente da República é a máxima autoridade do país). Como se nota nos exemplos, usa-se a minúscula nos cargos, mas a maiúscula mantém-se nos nomes de instituições (e nas partes de nomes de instituições usadas em combinação com nomes de cargos). <br />
<br />
Por serem também substantivos comuns, devem escrever-se com minúscula inicial, entre outras, as seguintes palavras: artigo (“...com base no artigo 84 da Constituição Federal...”), consulado, chefia, chefe, chefe de governo, delegação, diretor, exterior (“Os postos no exterior”), governo (“O governo brasileiro saúda o governo e povo da...”), governos, município, nação, oficial, país (mesmo quando em referência ao Brasil), países-membros, posto, presidente, repartição consular, representação diplomática, representação consular, subchefe, subchefia, etc. <br />
<br />
Outros exemplos de palavras comuns, que devem ser escritas com iniciais minúsculas: academia, graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado, bacharel, licenciado, professor, doutor, etc. <br />
<br />
No caso dos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas, o Acordo Ortográfico recomenda o uso de iniciais minúsculas, mas permite, opcionalmente, as maiúsculas, tal como nas regras ortográficas anteriores, dando os seguintes exemplos: português (ou Português), matemática (ou Matemática); línguas e literaturas modernas (ou Línguas e Literaturas Modernas). Nas publicações da FUNAG, portanto, podemos manter a preferência dos autores em relação ao uso de iniciais maiúsculas ou minúsculas em palavras que expressem domínios do saber, cursos e disciplinas. Essa opção de iniciais maiúsculas não se aplica, porém, ao uso corrente de expressões que também possam ter a acepção de domínios do saber. Por exemplo, "a nossa história", "as relações internacionais do Brasil", "o domínio do idioma português", etc.<br />
<br />
'''Exceçôes:''' a) Estado - A maioria dos dicionários da língua portuguesa recomenda escrever com inicial maiúscula a palavra "Estado" na acepção de nação com estrutura própria e organização política, ou conjunto das estruturas institucionais que asseguram a ordem e o controle de uma nação. Portanto, "Estado brasileiro", "Estados membros", "chefe de Estado", "ministro de Estado", "Estado democrático de direito", etc. No entanto, os "estados" da Federação são escritos com iniciais minúsculas ("o estado do Rio Grande do Sul"), de acordo com a maioria dos dicionários da língua portuguesa (embora a Constituição Federal utilize iciais maiúsculas nesses casos). Na mesma linha, mantém-se a inicial minúscula nas expressões "estado de sítio", "estado de defesa" (ver, a propósito, o Título V, Capítulo I da Constituição Federal) e similares, como "estado de guerra", "estado de exceção".<br />
<br />
b) Federação - A maioria dos dicionários da língua portuguesa recomenda escrever com inicial maiúscula a palavra "Federação" na acepção de união dos estados brasileiros.<br />
<br />
<br />
'''Minúsculas em títulos, cargos, postos, funções, profissões e axiônimos em geral''' <br />
<br />
A ortografia anteriormente em vigor no Brasil recomendava o uso da maiúscula nos nomes dos “altos cargos, dignidades ou postos”; pelo novo Acordo Ortográfico, os cargos, postos e axiônimos em geral devem grafar-se com minúscula inicial. <br />
<br />
O Acordo Ortográfico estabelece o seguinte: "A letra minúscula inicial é usada: [...] f) Nos axiónimos/axiônimos e hagiónimos/hagiônimos (opcionalmente, neste caso, também com maiúscula): senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mário Abrantes, o cardeal Bembo; santa Filomena (ou Santa Filomena)." Pela interpretação literal do Acordo, portanto, apenas os hagiônimos admitem inicial maiúscula (como no exemplo "Santa Filomena"). Caso a regra da maiúscula opcional pretendesse abranger os axiônimos, a expressão "neste caso" (que se refere, claramente, ao elemento mais próximo, dos hagiònimos) deveria ter sido substituída por "em ambos os casos" ou "nos dois casos".<br />
<br />
Assim, recomenda-se que, nas publicações da FUNAG, siga-se a regra oficial, já seguida pelos órgãos de comunicações da Presidência da República e do Congresso Nacional e pela imprensa brasileira e portuguesa em geral, de grafar com inicial minúscula os nomes de títulos, cargos, funções, profissões e axiônimos em geral, reservando o uso de maiúsculas para as instituições: o Senado (mas: o senador; os senadores; a senadora Fulana de Tal); o ministro da Educação (mas: o Ministério da Educação); o doutor; a oficial de chancelaria; o professor; o primeiro-ministro; a chanceler; o arcebispo de Buenos Aires; o embaixador do Brasil na Itália; o vice-presidente Fulano de Tal; o papa Francisco; o patriarca de Moscou; etc. <br />
<br />
Seguem outros exemplos de títulos, cargos, profissões e axiônimos em geral que devem ser escritos com iniciais minúsculas: advogado, barão, bispo, capitão, cardeal, conde, conselheiro, coronel, deputado, desembargador, diretor-executivo, doutor, duque, general, imperador, juiz, major, marquês, padre, príncipe, rei, secretário, senhor, vereador, visconde, etc. <br />
<br />
Essa recomendação aplica-se mesmo quando o título seja seguido do nome: o barão do Rio Branco, o duque de Caxias, o marquês de Pombal, etc. <br />
<br />
'''Exceções:''' <br />
a) Pronomes pessoais de tratamento são grafados com maiúsculas em correspondências assinadas: Vossa Excelência, Vossa Majestade, Vossa Santidade, A Sua Excelência o Senhor (endereçamento), Excelentíssimo Senhor Presidente (vocativo), Senhor Ministro, Senhor Senador, Senhor Embaixador (vocativos), etc. <br />
<br />
b) A maioria dos dicionários da língua portuguesa recomenda a utilização de inicial maiúscula no título honorífico "Dom", que precede o nome de batismo de monarcas, altos nobres ou dignitários que se revestem de caráter episcopal: Dom João VI, Dom Pedro I, Dom Paulo Evaristo Arns, etc. A abreviatura "D." também se escreve com maiúscula (o próprio Acordo Ortográfico cita o exemplo "D. Quixote").<br />
<br />
c) As abreviaturas de axiônimos devem ser escritas com maiúsculas: Sr. (o próprio Acordo Ortográfico dá esse exemplo), Sra., Dr., Dra.<br />
<br />
<br />
<br />
'''Maiúsculas'''<br />
----<br />
<br />
<br />
'''Maiúsculas em nomes de instituições''' <br />
<br />
A inicial maiúscula poderá ser usada nos títulos de instituições tratadas como nomes próprios: “a Embaixada do Brasil em Quito”, “o Consulado-Geral do Brasil em Xangai”, “o Ministério das Relações Exteriores”, “a Organização”, “a Divisão de Pagamentos”, “a Delegação Permanente do Brasil”, “a Universidade de Brasília”, “a Igreja [Anglicana, Católica, etc.]”, etc. Pode-se também usar a maiúscula inicial mesmo quando o substantivo for usado desprovido de seu complemento, desde que este esteja subentendido: “a Embaixada”, “o Consulado-Geral”, “o Ministério”, “a Divisão”, “a Delegação”, “a Constituição” (por “a Constituição Federal de 1988”, etc.), “o presidente da República” (por “da República Federativa do Brasil”), etc. <br />
<br />
As regras ortográficas anteriormente vigentes recomendavam o uso de maiúsculas “nos nomes que designam altos conceitos políticos ou nacionalistas”. Com a revogação dessa regra pela entrada em vigor do novo acordo ortográfico, o uso da maiúscula se restringe aos nomes próprios, e devem escrever-se com inicial minúscula os substantivos comuns: “o governo”, “o país”, “a língua portuguesa”, etc. <br />
<br />
<br />
<br />
'''Maiúsculas e minúsculas em títulos de obras (bibliônimos)''' (Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa)<br />
<br />
O Acordo Ortográfico estabelece o seguinte: "A letra minúscula inicial é usada: [...] c) Nos bibliónimos/bibliônimos (após o primeiro elemento, que é com maiúscula, os demais vocábulos, podem ser escritos com minúscula, salvo nos nomes próprios nele contidos, tudo em grifo): ''O Senhor do Paço de Ninães'', ''O senhor do paço de Ninães'', ''Menino de Engenho'' ou ''Menino de engenho'', ''Árvore e Tambor'' ou ''Árvore e tambor''."<br />
<br />
Embora a regra do Acordo Ortográfico não seja categórica, recomenda-se que os títulos de livros, dissertações, teses, etc. em português, que constem de obras da FUNAG sejam escritos com maiúscula apenas na primeira letra e nos nomes próprios. <br />
: ''O sol é para todos''<br />
: ''Memórias póstumas de Brás Cubas''<br />
<br />
Essa regra, que é a mesma das demais línguas latinas (francês, espanhol, italiano), deve ser usada também nos títulos de capítulos e subcapítulos, tabelas, gráficos, ilustrações, etc.<br />
<br />
'''Maiúsculas e minúsculas em “lei”, “acordo”, “tratado”''' <br />
<br />
Ainda de acordo com a ortografia oficial, “lei”, “acordo”, “tratado”, como todos os demais substantivos comuns, se escrevem com inicial minúscula: “A lei que disciplinava a matéria foi revogada em 1999”; “O Brasil já havia então firmado tratados de navegação e acordos de comércio com a maior parte de seus vizinhos”.<br />
<br />
No entanto, as leis, acordos, tratados e demais normas específicas são escritas com inicial maiúscula quando identificadas por um nome próprio (“a Lei Maria da Penha”; “a Lei de Acesso à Informação”) ou por um número. Seguem alguns exemplos do Manual de Redação da Presidência da República: Acordo Ortogràfico, Lei nº 7.115, Lei nº 9.784, Lei Complementar nº 123, Emenda Constitucional nº 32, Decreto nº 9.061, Portaria SG nº 2, Portaria nº 1, de 1937, etc. <br />
<br />
Note-se a diferença no uso de maiúsculas entre construções como “Foram assinados oito acordos bilaterais, incluído um acordo de livre comércio” e “o Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Colômbia foi firmado em 13 de dezembro de 1972”. <br />
<br />
Demais palavras, como “artigo”, “inciso” e “parágrafo”, mantêm a inicial minúscula, independentemente de estarem numerados: “De acordo com o artigo 84, inciso XXV, da Constituição Federal, e com o disposto no artigo 39, combinado com o artigo 41, da Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, submeto à apreciação de Vossa Excelência...”. <br />
<br />
<br />
'''Maiúsculas e minúsculas em pontos cardeais''' <br />
<br />
Escrevem-se com minúsculas os nomes dos pontos cardeais – exceto quando empregados absolutamente ou designem uma região: “Joinville situa-se no nordeste de Santa Catarina”, mas “O Maranhão é o segundo maior estado do Nordeste” (subentendida: a Região Nordeste do Brasil). Exemplos do Acordo Ortográfico: Nordeste (por nordeste do Brasil), Norte (por norte de Portugal), Meio-Dia (pelo sul da França ou de outros países), Ocidente (por ocidente europeu), Oriente (por oriente asiático).<br />
Outros exemplos: Sudeste Asiático, Leste Europeu, Oriente Médio, etc.<br />
<br />
'''Maiúsculas e minúsculas com acidentes geográficos''' <br />
<br />
Também os nomes de acidentes geográficos seguem a regra geral: escrevem-se com inicial minúsculas quando usados em sentido geral, e com inicial maiúscula quando fazem parte de nomes próprios: o Rio Amazonas; o Oceano Atlântico; o Estreito de Malaca; o Golfo de Bengala; o Mar Amarelo; o Canal de Suez; a Baía de Guanabara; o Monte Roraima; o Pico da Neblina. <br />
<br />
Por convenção, escrevem-se com minúscula “deserto” (“o deserto do Saara”, “o deserto de Gobi”, “o deserto do Atacama”) e “ilha(s)”, que se recomenda escrever com inicial maiúscula apenas quando formam parte de nome político oficial: escrevam-se, assim, “Ilhas Cook”, “Ilhas Marshall” e “Ilhas Salomão” – pois esses são os nomes oficiais desses três países; mas, por outro lado: “as ilhas Fiji”; “nas ilhas Comores”, pois, nestes dois casos, o substantivo “ilhas” não faz parte dos nomes oficiais dos países (respectivamente: “República de Fiji” e “União das Comores”).<br />
<br />
<br />
'''Maiúsculas em períodos históricos'''<br />
<br />
Usar maiúsculas em períodos históricos como Idade Média, Renascimento, Brasil Colônia, Brasil Império, Independência (quando se refira ao período histórico), Regência, Primeiro Reinado, Primeira República, etc. De forma similar, escreve-se com maiúsculas datas históricas, como Sete de Setembro, Quinze de Novembro, assim como datas religiosas ou festivas, como Natal, Páscoa, Carnaval, etc.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal&diff=237Colocação pronominal2020-04-13T13:16:37Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001; https://www.normaculta.com.br/locucao-adverbial/) <br />
<br />
<br />
<br />
===Tipos de colocação pronominal===<br />
----<br />
<br />
<br />
Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar:<br />
<br />
<br />
a) ENCLÍTICO (isto é, depois dele; essa é a regra em língua portuguesa):<br />
“Calei-me”<br />
<br />
Sendo o pronome átono objeto direto ou indireto do verbo, a sua '''posição lógica, normal, é a ênclise'''.<br />
<br />
b) PROCLÍTICO (isto é, antes dele):<br />
“Eu me calei"<br />
<br />
c) MESOCLÍTICO (ou seja, no meio dele, colocação que só é possível com formas do futuro do presente ou do futuro do pretérito):<br />
“Calar-me-ei”<br />
“Calar-me-ia” <br />
<br />
<br />
===Fatores que flexibilizam a regra de ênclise===<br />
----<br />
<br />
<br />
====Com um só verbo====<br />
<br />
1. Quando o verbo está no FUTURO DO PRESENTE ou no FUTURO DO PRETÉRITO: somente PRÓCLISE ou MESÓCLISE do pronome.<br />
<br />
[Nestes dois casos, o pronome pessoal reto obriga a próclise]<br />
<br />
: Eu me calarei.<br />
: Eu me calaria. <br />
<br />
<br />
: Calar-me-ei.<br />
: Calar-me-ia.<br />
<br />
<br />
2. Fator que obriga a PRÓCLISE, a saber: <br />
<br />
a) Orações que contêm palavra negativa (não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.) sem pausa entre a referida palavra e o verbo: <br />
<br />
: Não lhes dizia eu?<br />
: Nunca o vi tão sereno e obstinado.<br />
<br />
<br />
b) Orações iniciadas com pronomes ou advérbios interrogativos:<br />
<br />
: Quem me busca a esta hora tardia?<br />
: Por que te assustas de cada vez?<br />
<br />
<br />
c) Orações exclamativas ou que exprimem desejo:<br />
<br />
: Que o vento te leve os meus recados de saudade.<br />
: Que Deus o abençoe!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, ainda que a conjunção esteja oculta: <br />
<br />
: Quando me deitei, à meia-noite, os preços estavam à altura do pescoço.<br />
: Que é que desejas te mande do Rio?<br />
<br />
<br />
e) Gerúndio regido da preposição “em”:<br />
<br />
: Em lhe cheirando a homem chulo é com ele.<br />
<br />
<br />
3. Não há ênclise ou próclise com PARTICÍPIOS. Quando o PARTICÍPIO vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. <br />
<br />
: Dada a mim a explicação, saiu.<br />
<br />
<br />
4. Com os infinitivos, PRÓCLISE e ÊNCLISE são válidas, embora haja tendência para esta colocação pronominal. <br />
<br />
: Canta-me cantigas para me embalar!<br />
: Para não fitá-lo, deixei cair os olhos.<br />
<br />
<br />
A ênclise é ainda mais empregada quando o pronome tem a forma “o” (principalmente no feminino “a”) e o infinitivo vem regido pela preposição “a” <br />
<br />
: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.<br />
: Logo os outros, Camponeses e Operários, começam a imitá-la.<br />
<br />
<br />
5. Celso Cunha ainda identifica uma tendência à PRÓCLISE pronominal nos seguintes casos: <br />
<br />
a) Advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez) ou expressões adverbiais sem pausa que os separe. <br />
<br />
: Até a voz, dentro em pouco, já me parecia a mesma.<br />
: Só depois se senta no chão a chorar.<br />
<br />
<br />
b) Orações em ordem inversa iniciada por objeto direto ou predicativo. <br />
<br />
: Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu.<br />
<br />
c) Sujeito anteposto ao verbo com o numeral “ambos” ou pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer, etc.) <br />
<br />
: Alguém lhe bate nas costas.<br />
<br />
<br />
d) orações alternativas (ou / ora) <br />
<br />
: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu.<br />
<br />
====Com uma locução verbal====<br />
<br />
Locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO permitem: <br />
<br />
1. SEMPRE a ÊNCLISE<br />
<br />
: O roupeiro veio interromper-me.<br />
: Ia desenrolando-se a paisagem.<br />
<br />
<br />
2. A PRÓCLISE ao verbo auxiliar ocorre quando há elemento que a justifique, a saber:<br />
<br />
a) Palavra negativa<br />
<br />
: Ninguém o havia de dizer.<br />
: Rita é minha irmã, não me ficaria querendo mal e acabaria rindo também.<br />
<br />
<br />
b) Pronomes ou advérbios interrogativos<br />
<br />
: Que é que me podia acontecer?<br />
<br />
<br />
c) Orações iniciadas por palavras exclamativas ou orações que exprimem desejo (optativas)<br />
<br />
: Deus nos há de proteger!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, inclusive com conjunção oculta<br />
<br />
: O sufrágio que me vai dar será para mim uma consagração.<br />
: Ega subiu ao seu quarto, onde outro criado lhe estava preparando o banho.<br />
<br />
<br />
3. A ÊNCLISE ao verbo auxiliar é possível quando não há elemento atrativo de PRÓCLISE: <br />
<br />
: Ia-me esquecendo dela.<br />
<br />
<br />
Quando o verbo principal está no PARTICÍPIO, o pronome átono não pode ser enclítico a ele, portanto, o pronome deverá ser PROCLÍTICO ou ENCLÍTICO ao verbo auxiliar. <br />
<br />
: Tenho-o trazido sempre, só hoje é que o viste?<br />
: Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado.<br />
<br />
Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen). Embora a próclise ao verbo principal seja o mais corrente na língua falada no Brasil, a referida construção não é corroborada pela norma culta.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal&diff=230Colocação pronominal2020-04-09T19:32:21Z<p>Fernanda.siqueira: /* Com um só verbo */</p>
<hr />
<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.) <br />
<br />
<br />
<br />
===Tipos de colocação pronominal===<br />
----<br />
<br />
<br />
Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar:<br />
<br />
<br />
a) ENCLÍTICO (isto é, depois dele; essa é a regra em língua portuguesa):<br />
“Calei-me”<br />
<br />
Sendo o pronome átono objeto direto ou indireto do verbo, a sua '''posição lógica, normal, é a ênclise'''.<br />
<br />
b) PROCLÍTICO (isto é, antes dele):<br />
“Eu me calei"<br />
<br />
c) MESOCLÍTICO (ou seja, no meio dele, colocação que só é possível com formas do futuro do presente ou do futuro do pretérito):<br />
“Calar-me-ei”<br />
“Calar-me-ia” <br />
<br />
<br />
===Fatores que flexibilizam a regra de ênclise===<br />
----<br />
<br />
<br />
====Com um só verbo====<br />
<br />
1. Quando o verbo está no FUTURO DO PRESENTE ou no FUTURO DO PRETÉRITO: somente PRÓCLISE ou MESÓCLISE do pronome.<br />
<br />
[Nestes dois casos, o pronome pessoal reto obriga a próclise]<br />
<br />
: Eu me calarei.<br />
: Eu me calaria. <br />
<br />
<br />
: Calar-me-ei.<br />
: Calar-me-ia.<br />
<br />
<br />
2. Fator que obriga a PRÓCLISE, a saber: <br />
<br />
a) Orações que contêm palavra negativa (não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.) sem pausa entre a referida palavra e o verbo: <br />
<br />
: Não lhes dizia eu?<br />
: Nunca o vi tão sereno e obstinado.<br />
<br />
<br />
b) Orações iniciadas com pronomes ou advérbios interrogativos:<br />
<br />
: Quem me busca a esta hora tardia?<br />
: Por que te assustas de cada vez?<br />
<br />
<br />
c) Orações exclamativas ou que exprimem desejo:<br />
<br />
: Que o vento te leve os meus recados de saudade.<br />
: Que Deus o abençoe!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, ainda que a conjunção esteja oculta: <br />
<br />
: Quando me deitei, à meia-noite, os preços estavam à altura do pescoço.<br />
: Que é que desejas te mande do Rio?<br />
<br />
<br />
e) Gerúndio regido da preposição “em”:<br />
<br />
: Em lhe cheirando a homem chulo é com ele.<br />
<br />
<br />
3. Não há ênclise ou próclise com PARTICÍPIOS. Quando o PARTICÍPIO vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. <br />
<br />
: Dada a mim a explicação, saiu.<br />
<br />
<br />
4. Com os infinitivos, PRÓCLISE e ÊNCLISE são válidas, embora haja tendência para esta colocação pronominal. <br />
<br />
: Canta-me cantigas para me embalar!<br />
: Para não fitá-lo, deixei cair os olhos.<br />
<br />
<br />
A ênclise é ainda mais empregada quando o pronome tem a forma “o” (principalmente no feminino “a”) e o infinitivo vem regido pela preposição “a” <br />
<br />
: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.<br />
: Logo os outros, Camponeses e Operários, começam a imitá-la.<br />
<br />
<br />
5. Celso Cunha ainda identifica uma tendência à PRÓCLISE pronominal nos seguintes casos: <br />
<br />
a) Advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez) ou expressões adverbiais sem pausa que os separe. <br />
<br />
: Até a voz, dentro em pouco, já me parecia a mesma.<br />
: Só depois se senta no chão a chorar.<br />
<br />
<br />
b) Orações em ordem inversa iniciada por objeto direto ou predicativo. <br />
<br />
: Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu.<br />
<br />
c) Sujeito anteposto ao verbo com o numeral “ambos” ou pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer, etc.) <br />
<br />
: Alguém lhe bate nas costas.<br />
<br />
<br />
d) orações alternativas (ou / ora) <br />
<br />
: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu.<br />
<br />
====Com uma locução verbal====<br />
<br />
Locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO permitem: <br />
<br />
1. SEMPRE a ÊNCLISE<br />
<br />
: O roupeiro veio interromper-me.<br />
: Ia desenrolando-se a paisagem.<br />
<br />
<br />
2. A PRÓCLISE ao verbo auxiliar ocorre quando há elemento que a justifique, a saber:<br />
<br />
a) Palavra negativa<br />
<br />
: Ninguém o havia de dizer.<br />
: Rita é minha irmã, não me ficaria querendo mal e acabaria rindo também.<br />
<br />
<br />
b) Pronomes ou advérbios interrogativos<br />
<br />
: Que é que me podia acontecer?<br />
<br />
<br />
c) Orações iniciadas por palavras exclamativas ou orações que exprimem desejo (optativas)<br />
<br />
: Deus nos há de proteger!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, inclusive com conjunção oculta<br />
<br />
: O sufrágio que me vai dar será para mim uma consagração.<br />
: Ega subiu ao seu quarto, onde outro criado lhe estava preparando o banho.<br />
<br />
<br />
3. A ÊNCLISE ao verbo auxiliar é possível quando não há elemento atrativo de PRÓCLISE: <br />
<br />
: Ia-me esquecendo dela.<br />
<br />
<br />
Quando o verbo principal está no PARTICÍPIO, o pronome átono não pode ser enclítico a ele, portanto, o pronome deverá ser PROCLÍTICO ou ENCLÍTICO ao verbo auxiliar. <br />
<br />
: Tenho-o trazido sempre, só hoje é que o viste?<br />
: Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado.<br />
<br />
Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen). Embora a próclise ao verbo principal seja o mais corrente na língua falada no Brasil, a referida construção não é corroborada pela norma culta.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal&diff=229Colocação pronominal2020-04-09T19:32:00Z<p>Fernanda.siqueira: /* Com um só verbo */</p>
<hr />
<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.) <br />
<br />
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===Tipos de colocação pronominal===<br />
----<br />
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<br />
Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar:<br />
<br />
<br />
a) ENCLÍTICO (isto é, depois dele; essa é a regra em língua portuguesa):<br />
“Calei-me”<br />
<br />
Sendo o pronome átono objeto direto ou indireto do verbo, a sua '''posição lógica, normal, é a ênclise'''.<br />
<br />
b) PROCLÍTICO (isto é, antes dele):<br />
“Eu me calei"<br />
<br />
c) MESOCLÍTICO (ou seja, no meio dele, colocação que só é possível com formas do futuro do presente ou do futuro do pretérito):<br />
“Calar-me-ei”<br />
“Calar-me-ia” <br />
<br />
<br />
===Fatores que flexibilizam a regra de ênclise===<br />
----<br />
<br />
<br />
====Com um só verbo====<br />
<br />
1. Quando o verbo está no FUTURO DO PRESENTE ou no FUTURO DO PRETÉRITO: somente PRÓCLISE ou MESÓCLISE do pronome.<br />
<br />
[Nestes dois casos, o pronome pessoal reto obriga a próclise]<br />
<br />
: Eu me calarei.<br />
: Eu me calaria. <br />
<br />
<br />
<br />
: Calar-me-ei.<br />
: Calar-me-ia.<br />
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<br />
2. Fator que obriga a PRÓCLISE, a saber: <br />
<br />
a) Orações que contêm palavra negativa (não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.) sem pausa entre a referida palavra e o verbo: <br />
<br />
: Não lhes dizia eu?<br />
: Nunca o vi tão sereno e obstinado.<br />
<br />
<br />
b) Orações iniciadas com pronomes ou advérbios interrogativos:<br />
<br />
: Quem me busca a esta hora tardia?<br />
: Por que te assustas de cada vez?<br />
<br />
<br />
c) Orações exclamativas ou que exprimem desejo:<br />
<br />
: Que o vento te leve os meus recados de saudade.<br />
: Que Deus o abençoe!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, ainda que a conjunção esteja oculta: <br />
<br />
: Quando me deitei, à meia-noite, os preços estavam à altura do pescoço.<br />
: Que é que desejas te mande do Rio?<br />
<br />
<br />
e) Gerúndio regido da preposição “em”:<br />
<br />
: Em lhe cheirando a homem chulo é com ele.<br />
<br />
<br />
3. Não há ênclise ou próclise com PARTICÍPIOS. Quando o PARTICÍPIO vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. <br />
<br />
: Dada a mim a explicação, saiu.<br />
<br />
<br />
4. Com os infinitivos, PRÓCLISE e ÊNCLISE são válidas, embora haja tendência para esta colocação pronominal. <br />
<br />
: Canta-me cantigas para me embalar!<br />
: Para não fitá-lo, deixei cair os olhos.<br />
<br />
<br />
A ênclise é ainda mais empregada quando o pronome tem a forma “o” (principalmente no feminino “a”) e o infinitivo vem regido pela preposição “a” <br />
<br />
: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.<br />
: Logo os outros, Camponeses e Operários, começam a imitá-la.<br />
<br />
<br />
5. Celso Cunha ainda identifica uma tendência à PRÓCLISE pronominal nos seguintes casos: <br />
<br />
a) Advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez) ou expressões adverbiais sem pausa que os separe. <br />
<br />
: Até a voz, dentro em pouco, já me parecia a mesma.<br />
: Só depois se senta no chão a chorar.<br />
<br />
<br />
b) Orações em ordem inversa iniciada por objeto direto ou predicativo. <br />
<br />
: Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu.<br />
<br />
c) Sujeito anteposto ao verbo com o numeral “ambos” ou pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer, etc.) <br />
<br />
: Alguém lhe bate nas costas.<br />
<br />
<br />
d) orações alternativas (ou / ora) <br />
<br />
: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu.<br />
<br />
====Com uma locução verbal====<br />
<br />
Locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO permitem: <br />
<br />
1. SEMPRE a ÊNCLISE<br />
<br />
: O roupeiro veio interromper-me.<br />
: Ia desenrolando-se a paisagem.<br />
<br />
<br />
2. A PRÓCLISE ao verbo auxiliar ocorre quando há elemento que a justifique, a saber:<br />
<br />
a) Palavra negativa<br />
<br />
: Ninguém o havia de dizer.<br />
: Rita é minha irmã, não me ficaria querendo mal e acabaria rindo também.<br />
<br />
<br />
b) Pronomes ou advérbios interrogativos<br />
<br />
: Que é que me podia acontecer?<br />
<br />
<br />
c) Orações iniciadas por palavras exclamativas ou orações que exprimem desejo (optativas)<br />
<br />
: Deus nos há de proteger!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, inclusive com conjunção oculta<br />
<br />
: O sufrágio que me vai dar será para mim uma consagração.<br />
: Ega subiu ao seu quarto, onde outro criado lhe estava preparando o banho.<br />
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<br />
3. A ÊNCLISE ao verbo auxiliar é possível quando não há elemento atrativo de PRÓCLISE: <br />
<br />
: Ia-me esquecendo dela.<br />
<br />
<br />
Quando o verbo principal está no PARTICÍPIO, o pronome átono não pode ser enclítico a ele, portanto, o pronome deverá ser PROCLÍTICO ou ENCLÍTICO ao verbo auxiliar. <br />
<br />
: Tenho-o trazido sempre, só hoje é que o viste?<br />
: Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado.<br />
<br />
Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen). Embora a próclise ao verbo principal seja o mais corrente na língua falada no Brasil, a referida construção não é corroborada pela norma culta.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal&diff=228Colocação pronominal2020-04-09T19:31:19Z<p>Fernanda.siqueira: /* Com um só verbo */</p>
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<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.) <br />
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===Tipos de colocação pronominal===<br />
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Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar:<br />
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a) ENCLÍTICO (isto é, depois dele; essa é a regra em língua portuguesa):<br />
“Calei-me”<br />
<br />
Sendo o pronome átono objeto direto ou indireto do verbo, a sua '''posição lógica, normal, é a ênclise'''.<br />
<br />
b) PROCLÍTICO (isto é, antes dele):<br />
“Eu me calei"<br />
<br />
c) MESOCLÍTICO (ou seja, no meio dele, colocação que só é possível com formas do futuro do presente ou do futuro do pretérito):<br />
“Calar-me-ei”<br />
“Calar-me-ia” <br />
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===Fatores que flexibilizam a regra de ênclise===<br />
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<br />
<br />
====Com um só verbo====<br />
<br />
1. Quando o verbo está no FUTURO DO PRESENTE ou no FUTURO DO PRETÉRITO: somente PRÓCLISE ou MESÓCLISE do pronome:<br />
<br />
: Eu me calarei.<br />
: Eu me calaria. <br />
<br />
[Nesses dois casos, o pronome pessoal reto obriga a próclise]<br />
<br />
: Calar-me-ei.<br />
: Calar-me-ia.<br />
<br />
<br />
2. Fator que obriga a PRÓCLISE, a saber: <br />
<br />
a) Orações que contêm palavra negativa (não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.) sem pausa entre a referida palavra e o verbo: <br />
<br />
: Não lhes dizia eu?<br />
: Nunca o vi tão sereno e obstinado.<br />
<br />
<br />
b) Orações iniciadas com pronomes ou advérbios interrogativos:<br />
<br />
: Quem me busca a esta hora tardia?<br />
: Por que te assustas de cada vez?<br />
<br />
<br />
c) Orações exclamativas ou que exprimem desejo:<br />
<br />
: Que o vento te leve os meus recados de saudade.<br />
: Que Deus o abençoe!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, ainda que a conjunção esteja oculta: <br />
<br />
: Quando me deitei, à meia-noite, os preços estavam à altura do pescoço.<br />
: Que é que desejas te mande do Rio?<br />
<br />
<br />
e) Gerúndio regido da preposição “em”:<br />
<br />
: Em lhe cheirando a homem chulo é com ele.<br />
<br />
<br />
3. Não há ênclise ou próclise com PARTICÍPIOS. Quando o PARTICÍPIO vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. <br />
<br />
: Dada a mim a explicação, saiu.<br />
<br />
<br />
4. Com os infinitivos, PRÓCLISE e ÊNCLISE são válidas, embora haja tendência para esta colocação pronominal. <br />
<br />
: Canta-me cantigas para me embalar!<br />
: Para não fitá-lo, deixei cair os olhos.<br />
<br />
<br />
A ênclise é ainda mais empregada quando o pronome tem a forma “o” (principalmente no feminino “a”) e o infinitivo vem regido pela preposição “a” <br />
<br />
: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.<br />
: Logo os outros, Camponeses e Operários, começam a imitá-la.<br />
<br />
<br />
5. Celso Cunha ainda identifica uma tendência à PRÓCLISE pronominal nos seguintes casos: <br />
<br />
a) Advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez) ou expressões adverbiais sem pausa que os separe. <br />
<br />
: Até a voz, dentro em pouco, já me parecia a mesma.<br />
: Só depois se senta no chão a chorar.<br />
<br />
<br />
b) Orações em ordem inversa iniciada por objeto direto ou predicativo. <br />
<br />
: Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu.<br />
<br />
c) Sujeito anteposto ao verbo com o numeral “ambos” ou pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer, etc.) <br />
<br />
: Alguém lhe bate nas costas.<br />
<br />
<br />
d) orações alternativas (ou / ora) <br />
<br />
: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu.<br />
<br />
====Com uma locução verbal====<br />
<br />
Locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO permitem: <br />
<br />
1. SEMPRE a ÊNCLISE<br />
<br />
: O roupeiro veio interromper-me.<br />
: Ia desenrolando-se a paisagem.<br />
<br />
<br />
2. A PRÓCLISE ao verbo auxiliar ocorre quando há elemento que a justifique, a saber:<br />
<br />
a) Palavra negativa<br />
<br />
: Ninguém o havia de dizer.<br />
: Rita é minha irmã, não me ficaria querendo mal e acabaria rindo também.<br />
<br />
<br />
b) Pronomes ou advérbios interrogativos<br />
<br />
: Que é que me podia acontecer?<br />
<br />
<br />
c) Orações iniciadas por palavras exclamativas ou orações que exprimem desejo (optativas)<br />
<br />
: Deus nos há de proteger!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, inclusive com conjunção oculta<br />
<br />
: O sufrágio que me vai dar será para mim uma consagração.<br />
: Ega subiu ao seu quarto, onde outro criado lhe estava preparando o banho.<br />
<br />
<br />
3. A ÊNCLISE ao verbo auxiliar é possível quando não há elemento atrativo de PRÓCLISE: <br />
<br />
: Ia-me esquecendo dela.<br />
<br />
<br />
Quando o verbo principal está no PARTICÍPIO, o pronome átono não pode ser enclítico a ele, portanto, o pronome deverá ser PROCLÍTICO ou ENCLÍTICO ao verbo auxiliar. <br />
<br />
: Tenho-o trazido sempre, só hoje é que o viste?<br />
: Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado.<br />
<br />
Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen). Embora a próclise ao verbo principal seja o mais corrente na língua falada no Brasil, a referida construção não é corroborada pela norma culta.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal&diff=227Colocação pronominal2020-04-09T19:07:57Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.) <br />
<br />
<br />
<br />
===Tipos de colocação pronominal===<br />
----<br />
<br />
<br />
Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar:<br />
<br />
<br />
a) ENCLÍTICO (isto é, depois dele; essa é a regra em língua portuguesa):<br />
“Calei-me”<br />
<br />
Sendo o pronome átono objeto direto ou indireto do verbo, a sua '''posição lógica, normal, é a ênclise'''.<br />
<br />
b) PROCLÍTICO (isto é, antes dele):<br />
“Eu me calei"<br />
<br />
c) MESOCLÍTICO (ou seja, no meio dele, colocação que só é possível com formas do futuro do presente ou do futuro do pretérito):<br />
“Calar-me-ei”<br />
“Calar-me-ia” <br />
<br />
<br />
===Fatores que flexibilizam a regra de ênclise===<br />
----<br />
<br />
<br />
====Com um só verbo====<br />
<br />
1. Quando o verbo está no FUTURO DO PRESENTE ou no FUTURO DO PRETÉRITO: somente PRÓCLISE ou MESÓCLISE do pronome:<br />
<br />
: Eu me calarei.<br />
: Eu me calaria [Neste dois casos, o pronome pessoal reto obriga a próclise].<br />
<br />
: Calar-me-ei.<br />
: Calar-me-ia.<br />
<br />
<br />
2. Fator que obriga a PRÓCLISE, a saber: <br />
<br />
a) Orações que contêm palavra negativa (não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.) sem pausa entre a referida palavra e o verbo: <br />
<br />
: Não lhes dizia eu?<br />
: Nunca o vi tão sereno e obstinado.<br />
<br />
<br />
b) Orações iniciadas com pronomes ou advérbios interrogativos:<br />
<br />
: Quem me busca a esta hora tardia?<br />
: Por que te assustas de cada vez?<br />
<br />
<br />
c) Orações exclamativas ou que exprimem desejo:<br />
<br />
: Que o vento te leve os meus recados de saudade.<br />
: Que Deus o abençoe!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, ainda que a conjunção esteja oculta: <br />
<br />
: Quando me deitei, à meia-noite, os preços estavam à altura do pescoço.<br />
: Que é que desejas te mande do Rio?<br />
<br />
<br />
e) Gerúndio regido da preposição “em”:<br />
<br />
: Em lhe cheirando a homem chulo é com ele.<br />
<br />
<br />
3. Não há ênclise ou próclise com PARTICÍPIOS. Quando o PARTICÍPIO vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. <br />
<br />
: Dada a mim a explicação, saiu.<br />
<br />
<br />
4. Com os infinitivos, PRÓCLISE e ÊNCLISE são válidas, embora haja tendência para esta colocação pronominal. <br />
<br />
: Canta-me cantigas para me embalar!<br />
: Para não fitá-lo, deixei cair os olhos.<br />
<br />
<br />
A ênclise é ainda mais empregada quando o pronome tem a forma “o” (principalmente no feminino “a”) e o infinitivo vem regido pela preposição “a” <br />
<br />
: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.<br />
: Logo os outros, Camponeses e Operários, começam a imitá-la.<br />
<br />
<br />
5. Celso Cunha ainda identifica uma tendência à PRÓCLISE pronominal nos seguintes casos: <br />
<br />
a) Advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez) ou expressões adverbiais sem pausa que os separe. <br />
<br />
: Até a voz, dentro em pouco, já me parecia a mesma.<br />
: Só depois se senta no chão a chorar.<br />
<br />
<br />
b) Orações em ordem inversa iniciada por objeto direto ou predicativo. <br />
<br />
: Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu.<br />
<br />
c) Sujeito anteposto ao verbo com o numeral “ambos” ou pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer, etc.) <br />
<br />
: Alguém lhe bate nas costas.<br />
<br />
<br />
d) orações alternativas (ou / ora) <br />
<br />
: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu.<br />
<br />
<br />
====Com uma locução verbal====<br />
<br />
Locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO permitem: <br />
<br />
1. SEMPRE a ÊNCLISE<br />
<br />
: O roupeiro veio interromper-me.<br />
: Ia desenrolando-se a paisagem.<br />
<br />
<br />
2. A PRÓCLISE ao verbo auxiliar ocorre quando há elemento que a justifique, a saber:<br />
<br />
a) Palavra negativa<br />
<br />
: Ninguém o havia de dizer.<br />
: Rita é minha irmã, não me ficaria querendo mal e acabaria rindo também.<br />
<br />
<br />
b) Pronomes ou advérbios interrogativos<br />
<br />
: Que é que me podia acontecer?<br />
<br />
<br />
c) Orações iniciadas por palavras exclamativas ou orações que exprimem desejo (optativas)<br />
<br />
: Deus nos há de proteger!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, inclusive com conjunção oculta<br />
<br />
: O sufrágio que me vai dar será para mim uma consagração.<br />
: Ega subiu ao seu quarto, onde outro criado lhe estava preparando o banho.<br />
<br />
<br />
3. A ÊNCLISE ao verbo auxiliar é possível quando não há elemento atrativo de PRÓCLISE: <br />
<br />
: Ia-me esquecendo dela.<br />
<br />
<br />
Quando o verbo principal está no PARTICÍPIO, o pronome átono não pode ser enclítico a ele, portanto, o pronome deverá ser PROCLÍTICO ou ENCLÍTICO ao verbo auxiliar. <br />
<br />
: Tenho-o trazido sempre, só hoje é que o viste?<br />
: Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado.<br />
<br />
Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen). Embora a próclise ao verbo principal seja o mais corrente na língua falada no Brasil, a referida construção não é corroborada pela norma culta.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal&diff=226Colocação pronominal2020-04-09T19:07:03Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.) <br />
<br />
<br />
<br />
===Tipos de colocação pronominal===<br />
----<br />
<br />
Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar:<br />
<br />
<br />
a) ENCLÍTICO (isto é, depois dele; essa é a regra em língua portuguesa):<br />
“Calei-me”<br />
<br />
Sendo o pronome átono objeto direto ou indireto do verbo, a sua '''posição lógica, normal, é a ênclise'''.<br />
<br />
b) PROCLÍTICO (isto é, antes dele):<br />
“Eu me calei"<br />
<br />
c) MESOCLÍTICO (ou seja, no meio dele, colocação que só é possível com formas do futuro do presente ou do futuro do pretérito):<br />
“Calar-me-ei”<br />
“Calar-me-ia” <br />
<br />
<br />
===Fatores que flexibilizam a regra de ênclise===<br />
----<br />
<br />
<br />
====Com um só verbo====<br />
<br />
1. Quando o verbo está no FUTURO DO PRESENTE ou no FUTURO DO PRETÉRITO: somente PRÓCLISE ou MESÓCLISE do pronome:<br />
<br />
: Eu me calarei.<br />
: Eu me calaria [Neste dois casos, o pronome pessoal reto obriga a próclise].<br />
<br />
: Calar-me-ei.<br />
: Calar-me-ia.<br />
<br />
<br />
2. Fator que obriga a PRÓCLISE, a saber: <br />
<br />
a) Orações que contêm palavra negativa (não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.) sem pausa entre a referida palavra e o verbo: <br />
<br />
: Não lhes dizia eu?<br />
: Nunca o vi tão sereno e obstinado.<br />
<br />
<br />
b) Orações iniciadas com pronomes ou advérbios interrogativos:<br />
<br />
: Quem me busca a esta hora tardia?<br />
: Por que te assustas de cada vez?<br />
<br />
<br />
c) Orações exclamativas ou que exprimem desejo:<br />
<br />
: Que o vento te leve os meus recados de saudade.<br />
: Que Deus o abençoe!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, ainda que a conjunção esteja oculta: <br />
<br />
: Quando me deitei, à meia-noite, os preços estavam à altura do pescoço.<br />
: Que é que desejas te mande do Rio?<br />
<br />
<br />
e) Gerúndio regido da preposição “em”:<br />
<br />
: Em lhe cheirando a homem chulo é com ele.<br />
<br />
<br />
3. Não há ênclise ou próclise com PARTICÍPIOS. Quando o PARTICÍPIO vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. <br />
<br />
: Dada a mim a explicação, saiu.<br />
<br />
<br />
4. Com os infinitivos, PRÓCLISE e ÊNCLISE são válidas, embora haja tendência para esta colocação pronominal. <br />
<br />
: Canta-me cantigas para me embalar!<br />
: Para não fitá-lo, deixei cair os olhos.<br />
<br />
<br />
A ênclise é ainda mais empregada quando o pronome tem a forma “o” (principalmente no feminino “a”) e o infinitivo vem regido pela preposição “a” <br />
<br />
: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.<br />
: Logo os outros, Camponeses e Operários, começam a imitá-la.<br />
<br />
<br />
5. Celso Cunha ainda identifica uma tendência à PRÓCLISE pronominal nos seguintes casos: <br />
<br />
a) Advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez) ou expressões adverbiais sem pausa que os separe. <br />
<br />
: Até a voz, dentro em pouco, já me parecia a mesma.<br />
: Só depois se senta no chão a chorar.<br />
<br />
<br />
b) Orações em ordem inversa iniciada por objeto direto ou predicativo. <br />
<br />
: Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu.<br />
<br />
c) Sujeito anteposto ao verbo com o numeral “ambos” ou pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer, etc.) <br />
<br />
: Alguém lhe bate nas costas.<br />
<br />
<br />
d) orações alternativas (ou / ora) <br />
<br />
: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu.<br />
<br />
<br />
====Com uma locução verbal====<br />
<br />
Locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO permitem: <br />
<br />
1. SEMPRE a ÊNCLISE<br />
<br />
: O roupeiro veio interromper-me.<br />
: Ia desenrolando-se a paisagem.<br />
<br />
<br />
2. A PRÓCLISE ao verbo auxiliar ocorre quando há elemento que a justifique, a saber:<br />
<br />
a) Palavra negativa<br />
<br />
: Ninguém o havia de dizer.<br />
: Rita é minha irmã, não me ficaria querendo mal e acabaria rindo também.<br />
<br />
<br />
b) Pronomes ou advérbios interrogativos<br />
<br />
: Que é que me podia acontecer?<br />
<br />
<br />
c) Orações iniciadas por palavras exclamativas ou orações que exprimem desejo (optativas)<br />
<br />
: Deus nos há de proteger!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, inclusive com conjunção oculta<br />
<br />
: O sufrágio que me vai dar será para mim uma consagração.<br />
: Ega subiu ao seu quarto, onde outro criado lhe estava preparando o banho.<br />
<br />
<br />
3. A ÊNCLISE ao verbo auxiliar é possível quando não há elemento atrativo de PRÓCLISE: <br />
<br />
: Ia-me esquecendo dela.<br />
<br />
<br />
Quando o verbo principal está no PARTICÍPIO, o pronome átono não pode ser enclítico a ele, portanto, o pronome deverá ser PROCLÍTICO ou ENCLÍTICO ao verbo auxiliar. <br />
<br />
: Tenho-o trazido sempre, só hoje é que o viste?<br />
: Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado.<br />
<br />
Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen). Embora a próclise ao verbo principal seja o mais corrente na língua falada no Brasil, a referida construção não é corroborada pela norma culta.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Refer%C3%AAncias&diff=225Referências2020-04-09T19:00:17Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 e NBR 10520.)<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Modelo básico: ordem dos elementos, realces e pontuação'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
===='''Livro'''====<br />
<br />
PARDELLAS, Carlos Alberto Pessôa. ''Epitácio Pessôa'': na Europa e no Brasil. Brasília: FUNAG, 2018.<br />
<br />
<br />
'''Se tiver mais de uma edição, é necessário indicá-la:'''<br />
<br />
BARBOZA, Mario Gibson. ''Na diplomacia, o traço todo da vida''. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2002.<br />
<br />
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. ''Dicionário de símbolos''. Tradução Vera da Costa e Silva ''et al''. 3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990.<br />
<br />
<br />
'''Em notas de rodapé, pode-se utilizar a forma abreviada de citação, preferencialmente com a indicação da página:'''<br />
<br />
BARBOZA, 2002, p. 25.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Capítulo de livro'''====<br />
<br />
AGUILLAR, Sérgio Luiz Cruz. As relações Brasil-Índia e as operações de manutenção da paz da ONU. ''In'': VAZQUEZ, Karin Costa (org.). ''Relações Brasil-Índia'': além dos 70 anos. Brasília: FUNAG, 2019, p. 107-119.<br />
<br />
LINDGREN-ALVES, José Augusto. A Rio-92 como conferência social. ''In'': ______. ''A década das conferências'': 1990- 1999. Brasília: FUNAG, 2018, p. 71-91.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Artigo de revista'''====<br />
<br />
COZENDEY, Carlos Márcio. O pedido de acessão do Brasil à OCDE: onde estamos. ''Cadernos de Política Exterior'', v. 5, n. 8, p. 149-161, 2019.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Artigo ou matéria em página de Internet'''====<br />
<br />
<br />
'''Jornal com autor:'''<br />
<br />
PORTO, Walter. Isolamento pode ser chance de enfrentar livros que assustam pelo tamanho. ''Folha de S. Paulo'', São Paulo, 27 mar. 2020. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/03/isolamento-pode-ser-chance-de-enfrentar-livros-que-assustam-pelo-tamanho.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''Jornal sem autor:'''<br />
<br />
GRUPO alemão Bertelsmann conclui aquisição da Penguin Random House. ''Folha de S. Paulo'', São Paulo, 2 abr. 2020. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/04/grupo-alemao-bertelsmann-conclui-aquisicao-da-penguin-random-house.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''''Site'':'''<br />
<br />
ASSISTA à aula magna do ministro Ernesto Araújo aos alunos do IRBr. ''Fundação Alexandre de Gusmão'', 2020. Disponível em: <http://funag.gov.br/index.php/pt-br/2015-02-12-19-38-42/3143-assista-a-aula-magma-do-ministro-ernesto-araujo-aos-alunos-do-irbr>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''Atenção:''' Abreviatura dos meses: jan., fev., mar., abr., maio, jun., jul., ago., set., out., nov. e dez. <br />
<br />
<br />
<br />
===='''Dissertações ou teses'''====<br />
<br />
ARAUJO, U. A. M. ''Máscaras inteiriças Tukúna'': possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1986. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Filmes'''====<br />
<br />
Título (Primeira palavra em CAIXA ALTA). Diretor. Local: Produtora, ano. Especificação do suporte em unidades físicas e duração.<br />
<br />
CIDADE de Deus. Fernando Meirelles. Rio de Janeiro: Globo Filmes, 2002. 1 DVD (130 min.).<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Uso dos termos ''id.'', ''ibid.'', ''op. cit.'' e ''apud'''''===<br />
----<br />
<br />
<br />
São palavras de origem latina e, por essa razão, devem ser grafadas em itálico.<br />
Somente serão usadas em notas de rodapé.<br />
<br />
<br />
As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando expressões latinas.<br />
<br />
a) ''Idem'' significa mesmo autor e sua abreviação é ''id''. Esse termo será usado quando a citação subsequente originar-se de uma obra de mesma autoria da citação anterior. Exemplo:<br />
<br />
: 3 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.<br />
: 4 ''Id''., 2000, p. 19.<br />
<br />
Nesse caso, a nota 3 cita uma obra da ABNT de 1989, enquanto a nota 4 cita uma obra da ABNT de 2000. Portanto, usamos ''id''. para substituir o nome do autor.<br />
<br />
<br />
b) ''Ibidem'' significa na mesma obra e sua abreviação é ''ibid''. Este termo deve ser usado quando a citação subsequente for originária da mesma obra da citação anterior. Exemplo:<br />
<br />
: 3 DURKHEIM, 1925, p. 176.<br />
: 4 ''Ibid''., p. 190.<br />
<br />
Aqui, a nota 3 traz uma citação da página 176 de uma obra de Durkheim publicada em 1925, enquanto a nota 4 apresenta uma citação da mesma obra, porém de página diferente.<br />
<br />
<br />
c) ''Opus citatum'', ou ''opere citato'', significa obra citada e sua abreviação é ''op. cit''. Este termo deve ser usado para referenciar uma obra de mesmo autor já citada anteriormente, mas em caso de citações intercaladas. Exemplo:<br />
<br />
: 8 ADORNO, 1996, p. 38.<br />
: 9 GARLAND, 1990, p. 42-43.<br />
: 10 ADORNO, ''op. cit''., p. 40.<br />
<br />
Veja que a nota 8 citou uma obra de Adorno de 1996. Na nota 10, a mesma obra precisa ser citada novamente, então ''op. cit.'' substitui o ano de publicação. No entanto, se houvesse duas obras de Adorno com anos diferentes, o uso de ''op. cit.'' não seria possível, pois precisaríamos diferenciá-las. Exemplo:<br />
<br />
: 8 ADORNO, 1996, p. 38.<br />
: 9 GARLAND, 1990, p. 42-43.<br />
: 10 ADORNO, 1984, p. 100.<br />
: 11 ADORNO, 1996, p. 74.<br />
<br />
Aqui temos duas obras de Adorno, uma de 1996 e outra de 1984. Portanto, o ano precisa sempre acompanhar o nome do autor no caso de citações intercaladas para que o leitor possa identificar a origem das citações.<br />
<br />
<br />
d) A expressão ''apud'' quer dizer "citado por", "conforme", "segundo". Exemplo:<br />
<br />
: 4 EVANS, 1987 ''apud'' SAGE, 1992, p. 2-3. <br />
<br />
<br />
'''Atenção:''' Confira, confronte é abreviado como Cf. e não precisa ficar em itálico. Exemplo:<br />
: 6 Cf. CALDEIRA, 1992.<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Lista de referências bibliográficas'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
Todos os livros/artigos devem apresentar uma lista com as referências bibliográficas utilizadas no trabalho. As referências devem estar completas, sem abreviações e sem o uso de ''id''., ''ibid''., ''etc''.<br />
<br />
As referências são ordenadas alfabeticamente pelo último sobrenome do autor seguindo-se a ordem cronológica crescente de publicação quando houver mais de uma referência do mesmo autor (usar "________." para substituir o nome do autor).<br />
<br />
Quando houver referências bibliográficas com autores e data coincidentes, acrescentam-se letras após a data de publicação, seguindo-se a ordem alfabética da publicação.<br />
<br />
: WALZER, Michael. ''Guerras justas e injustas''. São Paulo: Martins Fontes, 2003.<br />
: ________. ''Reflexiones sobre la guerra''. Barcelona: Paidós, 2004.<br />
: WEINBERG, Gerhard L. ''A World at Arms'': A Global History of World War II. Nova York: Cambridge University Press, 1994.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Pronomes_demonstrativos&diff=224Pronomes demonstrativos2020-04-09T18:57:55Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.) <br />
<br />
<br />
<br />
Os pronomes demonstrativos situam a pessoa ou a coisa designada relativamente às pessoas gramaticais. Podem situá-la no espaço ou no tempo. Os demonstrativos empregam-se também para lembrar ao ouvinte ou ao leitor o que já foi mencionado ou o que se vai mencionar.<br />
<br />
<br />
==='''Características gerais para o uso dos pronomes demonstrativos'''===<br />
<br />
<br />
'''1. ESTE, ESTA, ISTO indicam:'''<br />
<br />
a) Proximidade com a pessoa que fala<br />
As mãos que trago, as mãos são ''estas''.<br />
<br />
b) Tempo presente <br />
''Esta tarde'' para mim tem uma doçura nova.<br />
<br />
<br />
'''2. ESSE, ESSA, ISSO indicam:''' <br />
<br />
a) Proximidade com a pessoa a quem se fala<br />
Que susto você me pregou, entrando aqui com ''essa cara'' de alma do outro do mundo!<br />
<br />
b) Tempo passado ou futuro<br />
Bons tempos, Manuel, ''esses que já lá vão''!<br />
<br />
<br />
'''3. AQUELE, AQUELA, AQUILO indicam:''' <br />
<br />
a) O que está afastado tanto da pessoa que fala como da pessoa a quem se fala<br />
Olhem ''aquele monte'' ali em frente. É longe, não é?<br />
<br />
b) Um afastamento de tempo de modo vago, ou uma época remota <br />
''Naquele tempo'' a fogueira crepitava até horas mortas.<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Empregos particulares'''=== <br />
<br />
1. Este (esta/isto) é a forma de que nos servimos para chamar atenção sobre aquilo que dissemos ou que vamos dizer: <br />
Minha tristeza é ''esta'': a das coisas reais.<br />
<br />
<br />
2. Para aludirmos ao que por nós foi antes mencionado, costumamos usar o demonstrativo esse (essa, isso):<br />
Não havia que pedir de fiado nas lojas; a lareira teria sempre lume. ''Nisso'', ao menos, o Agostinho Serra abria bem as mãos.<br />
<br />
<br />
3. Usa-se “esse” para determinar o aposto, geralmente quando este salienta uma característica marcante. <br />
Arlequim é o D. Quixote, ''esse'' livro admirável onde se experimentam ao ar livre, de dia e de noite.<br />
<br />
<br />
4. “Esse” (e mais raramente este) emprega-se também para pôr em relevo um substantivo que lhe venha anteposto:<br />
O padre, ''esse'' andava de coração em aleluia.<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Alusão a termos precedentes'''===<br />
<br />
1. Quando queremos aludir, discriminadamente, a termos já mencionados, usamos o demonstrativo AQUELE para o referido em primeiro lugar e o demonstrativo ESTE para o que foi nomeado por último:<br />
A ternura não embarga a discrição nem ''esta'' diminui ''aquela''.<br />
<br />
<br />
2. A ocorrência de dois demonstrativos em construções nas quais o predicativo introduzido por aquele melhor esclarece o sujeito, expresso por um substantivo determinado por ESTE ou ESSE: <br />
<br />
''Este'' homem foi ''aquele'' que me dizia “que não me afligisse que eu ainda estava muito novo para curar-me”.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Manual_de_revis%C3%A3o_da_FUNAG&diff=223Manual de revisão da FUNAG2020-04-09T18:55:24Z<p>Fernanda.siqueira: /* Objetivos */</p>
<hr />
<div>== Apresentação ==<br />
<br />
<br />
Este manual de redação tem o propósito de ser uma ferramenta teórico-referencial para garantir maior clareza e padronizar as revisões de textos na FUNAG.<br />
<br />
<br />
== Objetivos ==<br />
<br />
<br />
I. [[Revisão e preparação de original]]<br />
<br />
II. [[Principais orientações da ABNT]]<br />
<br />
III. [[Orientação aos revisores]]<br />
<br />
<br />
[[Teste]]<br />
<br />
==Referências e fontes de pesquisa==<br />
<br />
Este guia tem por objetivo indicar fontes para a pesquisa de dados referentes às dúvidas mais comuns no dia a dia dos do processo editorial de publicações da Fundação.<br />
Deve ser utilizado em todas as fases, especialmente nas de preparação de originais e revisão de provas, com a finalidade de conferir dados e padronizar termos geográficos, econômicos, legislativos, parlamentares etc.<br />
<br />
<br />
Ortografia e vocabulário da língua portuguesa | http://bit.ly/buscaVOLP<br />
<br />
Manual de Redação da Presidência da República | http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf<br />
<br />
Manual de Redação Oficial e Diplomática do Itamaraty |<br />
<br />
Manual de Comunicação da SECOM do Senado Federal | https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao<br />
<br />
Informações sobre tratados e acordos internacionais | http://research.un.org/en/docs/law/treaties<br />
<br />
Para dados referentes à economia brasileira e estrangeira | http://bit.ly/indicadoresMRE<br />
<br />
Para leis e jurisprudência | http://www.lexml.gov.br/<br />
<br />
<br />
<br />
----<br />
<br />
==Ajuda==<br />
<br />
Consulte o [//meta.wikimedia.org/wiki/Help:Contents Manual de Usuário] para informações de como usar o software wiki.<br />
<br />
* [https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5e/Cheatsheet-en.png Resumo de formatação]<br />
* [//www.mediawiki.org/wiki/Manual:FAQ FAQ do MediaWiki]<br />
* [https://lists.wikimedia.org/mailman/listinfo/mediawiki-announce Lista de discussão com avisos de novas versões do MediaWiki]<br />
* [[Detalhamento]]<br />
[[Usuário:Funag|Funag]] ([[Usuário Discussão:Funag|discussão]]) 15h32min de 5 de outubro de 2017 (BRT)</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Orienta%C3%A7%C3%A3o_aos_revisores&diff=222Orientação aos revisores2020-04-09T18:54:55Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div><br />
<br />
'''Incluir lista de siglas em todas as publicações'''<br />
: Verificar com atenção todas as siglas que constam no livro para a elaboração da lista.<br />
: Se o próprio autor colocar a lista, verificar se de fato todas as siglas mencionadas lá estão no texto.<br />
: Não use siglas no título (e subtítulo) do livro.<br />
: Escreva a sigla por extenso quando ela aparecer no texto pela primeira vez, seguida da sigla entre parênteses.<br />
: É comum que as pessoas não comecem a ler o livro a partir da Introdução, portanto, é recomendado que as siglas sejam apresentadas por extenso em cada nova seção.<br />
<br />
<br />
'''Referências'''<br />
: Incluir notas de rodapé em todas as afirmações feitas pelo autor.<br />
<br />
<br />
'''Revisão de elementos da diagramação'''<br />
: Verificar a folha institucional (ver se todos os elementos estão lá).<br />
: Sumário: verificar se o número das páginas dos capítulos estão de acordo com o as indicadas no texto.<br />
: Verificar se as cabeças de páginas estão presentes e se estão indicadas corretamente.<br />
: Verificar se o número da página está presente no canto inferior daa folhas.<br />
<br />
<br />
'''Atenção'''<br />
: Muita atenção com os seguintes tópicos: colocação pronominal; uso de pronomes demonstrativos; e uso de maiúsculas e minúsculas.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Orienta%C3%A7%C3%A3o_aos_revisores&diff=221Orientação aos revisores2020-04-09T18:53:28Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div><br />
<br />
<br />
<br />
'''Incluir lista de siglas em todas as publicações'''<br />
: Verificar com atenção todas as siglas que constam no livro para a elaboração da lista.<br />
: Se o próprio autor colocar a lista, verificar se de fato todas as siglas mencionadas lá estão no texto.<br />
: Não use siglas no título (e subtítulo) do livro.<br />
: Escreva a sigla por extenso quando ela aparecer no texto pela primeira vez, seguida da sigla entre parênteses.<br />
: É comum que as pessoas não comecem a ler o livro a partir da Introdução, portanto, é recomendado que as siglas sejam apresentadas por extenso em cada nova seção.<br />
<br />
<br />
'''Referências'''<br />
: Incluir notas de rodapé em todas as afirmações feitas pelo autor.<br />
<br />
<br />
'''Revisão de elementos da diagramação'''<br />
: Verificar a folha institucional (ver se todos os elementos estão lá).<br />
: Sumário: verificar se o número das páginas dos capítulos estão de acordo com o as indicadas no texto.<br />
: Verificar se as cabeças de páginas estão presentes e se estão indicadas corretamente.<br />
: Verificar se o número da página está presente no canto inferior daa folhas.<br />
<br />
<br />
'''Atenção'''<br />
: Muita atenção com os seguintes tópicos: colocação pronominal; uso de pronomes demonstrativos; e uso de maiúsculas e minúsculas.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Mai%C3%BAsculas_e_min%C3%BAsculas&diff=220Maiúsculas e minúsculas2020-04-09T13:42:24Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Manual de Redação do Itamaraty)<br />
<br />
<br />
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, em pleno vigor desde 1º de janeiro de 2016, determina o uso de inicial minúscula “ordinariamente, em todos os vocábulos da língua nos usos correntes”, excetuados apenas os nomes próprios, inclusive de instituições, as siglas e os símbolos. <br />
<br />
<br />
'''Minúsculas'''<br />
----<br />
<br />
<br />
'''Iniciais minúsculas: regra geral'''<br />
<br />
Devem ser escritos, portanto, com inicial minúscula todas as palavras da língua que não são nomes próprios – o que inclui, entre outros: os nomes dos meses (23 de julho), dos dias da semana (sexta-feira) e das estações (primavera); os nomes de línguas (russo e espanhol); de povos e etnias (os franceses, os ianomâmis); de religiões (professa o islamismo; o ministro é católico); de doenças (o ebola); de moedas (O euro valorizou-se em relação ao iene); e de profissões (Ela é diplomata; O primeiro-ministro recebeu o embaixador; O secretário-geral do Itamaraty atua como ministro interino das Relações Exteriores na ausência do titular da pasta; O presidente da República é a máxima autoridade do país). Como se nota nos exemplos, usa-se a minúscula nos cargos, mas a maiúscula mantém-se nos nomes de instituições (e nas partes de nomes de instituições usadas em combinação com nomes de cargos). <br />
<br />
Por serem também substantivos comuns, devem escrever-se com minúscula inicial, entre outras, as seguintes palavras: artigo (“...com base no artigo 84 da Constituição Federal...”), consulado, chefia, chefe, chefe de estado, chefe de governo, delegação, diretor, exterior (“Os postos no exterior”), governo (“O governo brasileiro saúda o governo e povo da...”), governos, município, oficial, país (mesmo quando em referência ao Brasil), países-membros, posto, presidente, repartição consular, representação diplomática, representação consular, subchefe, subchefia, etc. <br />
<br />
'''Exceção:''' Estado, Estados membros, chefe de Estado. A maioria dos dicionários da língua portuguesa recomenda escrever Estado com maiúscula. <br />
<br />
<br />
'''Minúsculas em cargos e postos''' <br />
<br />
A ortografia anteriormente em vigor no Brasil recomendava o uso da maiúscula nos nomes dos “altos cargos, dignidades ou postos”; pelo novo acordo ortográfico, os cargos e postos devem grafar-se com minúscula inicial. <br />
<br />
Assim, recomenda-se que nas informações para público externo, para a imprensa, etc., siga-se a regra oficial, já seguida pelos órgãos de comunicações da Presidência da República e do Congresso Nacional e pela imprensa brasileira e portuguesa em geral de grafar com inicial minúscula os nomes de cargos, reservando o uso de maiúsculas para as instituições: o Senado (mas: o senador; os senadores; a senadora Fulana de Tal); o ministro da Educação (mas: o Ministério da Educação); o doutor; a oficial de chancelaria; o professor; o primeiro-ministro; a chanceler; o arcebispo de Buenos Aires; o embaixador do Brasil na Itália; o vice-presidente Fulano de Tal; o papa Francisco; o patriarca de Moscou; etc. <br />
<br />
<br />
'''Minúsculas com títulos, profissões e axiônimos'''<br />
<br />
Recomenda-se usar minúsculas nos nomes de títulos e profissões: barão, visconde, secretário, papa, cardeal, padre, rei, príncipe, duque, doutor, senhor.<br />
<br />
'''Exceção:''' Pronomes de tratamento são grafados com maiúsculas: Vossa Excelência, Vossa Majestade, Vossa Santidade, etc.<br />
<br />
'''Atenção:''' A abreviatura de axiônimos deve ser escrita com maiúsculas: Sr., Sra., Dr., Dra.<br />
<br />
<br />
<br />
'''Maiúsculas'''<br />
----<br />
<br />
<br />
'''Maiúsculas em nomes de instituições''' <br />
<br />
A inicial maiúscula poderá ser usada nos títulos de instituições tratadas como nomes próprios: “a Embaixada do Brasil em Quito”, “o Consulado-Geral do Brasil em Xangai”, “o Ministério das Relações Exteriores”, “a Organização”, “a Divisão de Pagamentos”, “a Delegação Permanente do Brasil”, “a Universidade de Brasília”, “a Igreja [Anglicana, Católica, etc.]”, etc. Pode-se também usar a maiúscula inicial mesmo quando o substantivo for usado desprovido de seu complemento, desde que este esteja subentendido: “a Embaixada”, “o Consulado-Geral”, “o Ministério”, “a Divisão”, “a Delegação”, “a Constituição” (por “a Constituição Federal de 1988”, etc.), “o presidente da República” (por “da República Federativa do Brasil”), etc. <br />
<br />
As regras ortográficas anteriormente vigentes recomendavam o uso de maiúsculas “nos nomes que designam altos conceitos políticos ou nacionalistas”. Com a revogação dessa regra pela entrada em vigor do novo acordo ortográfico, o uso da maiúscula se restringe aos nomes próprios, e devem escrever-se com inicial minúscula os substantivos comuns: “o governo”, “o país”, “a língua portuguesa”, etc. <br />
<br />
<br />
<br />
'''Maiúsculas e minúsculas em títulos''' (Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa)<br />
<br />
Nos títulos de livros, dissertações, teses, etc. em português, apenas a primeira letra deve ser escrita com maiúscula, à exceção de nomes próprios que se encontrem no interior do título.<br />
: ''O sol é para todos''<br />
: ''Memórias póstumas de Brás Cubas''<br />
<br />
<br />
'''Maiúsculas e minúsculas em “lei”, “acordo”, “tratado”''' <br />
<br />
Ainda de acordo com a ortografia oficial, “lei”, “acordo”, “tratado”, como todos os demais substantivos comuns, se escrevem com inicial minúscula: “A lei que disciplinava a matéria foi revogada em 1999”; “O Brasil já havia então firmado tratados de navegação e acordos de comércio com a maior parte de seus vizinhos”.<br />
<br />
Poderão levar maiúscula quando identificadas por um nome próprio (“a Lei Maria da Penha”; “a Lei de Acesso à Informação”) – o que inclui, apenas no caso das leis, sua identificação por números: “a Lei nº 11.440”. <br />
<br />
Note-se a diferença no uso de maiúsculas entre construções como “Foram assinados oito acordos bilaterais, incluído um acordo de livre comércio” e “o Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Colômbia foi firmado em 13 de dezembro de 1972”. <br />
<br />
Demais palavras, como “artigo”, “inciso” e “parágrafo”, mantêm a inicial minúscula, independentemente de estarem numerados: “De acordo com o artigo 84, inciso XXV, da Constituição Federal, e com o disposto no artigo 39, combinado com o artigo 41, da Lei nº 11.440, de 29 de dezembro de 2006, submeto à apreciação de Vossa Excelência...”. <br />
<br />
<br />
'''Maiúsculas e minúsculas em pontos cardeais''' <br />
<br />
Escrevem-se com minúsculas os nomes dos pontos cardeais – exceto quando são nomes próprios de uma região: “Joinville situa-se no nordeste de Santa Catarina”, mas “O Maranhão é o segundo maior estado do Nordeste” (subentendida: a Região Nordeste do Brasil). <br />
<br />
<br />
'''Maiúsculas e minúsculas com acidentes geográficos''' <br />
<br />
Também os nomes de acidentes geográficos seguem a regra geral: escrevem-se com inicial minúsculas quando usados em sentido geral, e com inicial maiúscula quando fazem parte de nomes próprios: o Rio Amazonas; o Oceano Atlântico; o Estreito de Malaca; o Golfo de Bengala; o Mar Amarelo; o Canal de Suez; a Baía de Guanabara; o Monte Roraima; o Pico da Neblina. <br />
<br />
Por convenção, escrevem-se com minúscula “deserto” (“o deserto do Saara”, “o deserto de Gobi”, “o deserto do Atacama”) e “ilha(s)”, que se recomenda escrever com inicial maiúscula apenas quando formam parte de nome político oficial: escrevam-se, assim, “Ilhas Cook”, “Ilhas Marshall” e “Ilhas Salomão” – pois esses são os nomes oficiais desses três países; mas, por outro lado: “as ilhas Fiji”; “nas ilhas Comores”, pois, nestes dois casos, o substantivo “ilhas” não faz parte dos nomes oficiais dos países (respectivamente: “República de Fiji” e “União das Comores”).<br />
<br />
<br />
'''Maiúsculas em períodos históricos'''<br />
<br />
Usas maiúsculas em períodos históricos como Brasil Colônia e Brasil Império.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Sujeito_preposicionado&diff=218Sujeito preposicionado2020-04-08T13:06:55Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Manual de Redação da Presidência da República)<br />
<br />
<br />
O sujeito é o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. De acordo com a gramática normativa, o sujeito da oração não pode ser preposicionado. Ele pode ter complemento, mas não ser complemento. Devem ser evitadas, portanto, construções com sujeito preposicionado, como:<br />
<br />
<br />
'''Errado:''' É tempo do Congresso votar a emenda.<br />
<br />
'''Certo:''' É tempo de o Congresso votar a emenda.<br />
<br />
<br />
'''Errado:''' Apesar das relações entre os países estarem cortadas, (...).<br />
<br />
'''Certo:''' Apesar de as relações entre os países estarem cortadas, (...).<br />
<br />
<br />
'''Errado:''' Não vejo mal no Governo proceder assim.<br />
<br />
'''Certo:''' Não vejo mal em o Governo proceder assim.<br />
<br />
<br />
'''Errado:''' Antes destes requisitos serem cumpridos, (...).<br />
<br />
'''Certo:''' Antes de estes requisitos serem cumpridos, (...).<br />
<br />
<br />
'''Errado:''' Apesar da Assessoria ter informado em tempo, (...).<br />
<br />
'''Certo:''' Apesar de a Assessoria ter informado em tempo, (...).</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Sujeito_preposicionado&diff=217Sujeito preposicionado2020-04-08T13:06:40Z<p>Fernanda.siqueira: Criou página com '(Manual de Redação da Presidência da República) O sujeito é o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. De acordo com a gramática normativa, o...'</p>
<hr />
<div>(Manual de Redação da Presidência da República)<br />
<br />
<br />
O sujeito é o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. De acordo com a gramática normativa, o sujeito da oração não pode ser preposicionado. Ele pode ter complemento, mas não ser complemento. Devem ser evitadas, portanto, construções com sujeito preposicionado, como:<br />
<br />
'''Errado:''' É tempo do Congresso votar a emenda.<br />
<br />
'''Certo:''' É tempo de o Congresso votar a emenda.<br />
<br />
<br />
'''Errado:''' Apesar das relações entre os países estarem cortadas, (...).<br />
<br />
'''Certo:''' Apesar de as relações entre os países estarem cortadas, (...).<br />
<br />
<br />
'''Errado:''' Não vejo mal no Governo proceder assim.<br />
<br />
'''Certo:''' Não vejo mal em o Governo proceder assim.<br />
<br />
<br />
'''Errado:''' Antes destes requisitos serem cumpridos, (...).<br />
<br />
'''Certo:''' Antes de estes requisitos serem cumpridos, (...).<br />
<br />
<br />
'''Errado:''' Apesar da Assessoria ter informado em tempo, (...).<br />
<br />
'''Certo:''' Apesar de a Assessoria ter informado em tempo, (...).</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=No%C3%A7%C3%B5es_b%C3%A1sicas_de_gram%C3%A1tica_da_l%C3%ADngua_portuguesa&diff=216Noções básicas de gramática da língua portuguesa2020-04-08T13:03:05Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div><br />
<br />
* '''[[Colocação pronominal]]'''<br />
<br />
* '''[[Concordância verbal]]'''<br />
<br />
* '''[[Pronomes demonstrativos]]'''<br />
<br />
* '''[[Sujeito preposicionado]]'''</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Orienta%C3%A7%C3%A3o_aos_revisores&diff=215Orientação aos revisores2020-04-08T13:01:26Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div><br />
<br />
'''Incluir lista de siglas em todas as publicações'''<br />
: Verificar com atenção todas as siglas que constam no livro para a elaboração da lista.<br />
: Se o próprio autor colocar a lista, verificar se de fato todas as siglas mencionadas lá estão no texto.<br />
: Não use siglas no título (e subtítulo) do livro.<br />
: Escreva a sigla por extenso quando ela aparecer no texto pela primeira vez, seguida da sigla entre parênteses.<br />
: É comum que as pessoas não comecem a ler o livro a partir da Introdução, portanto, é recomendado que as siglas sejam apresentadas por extenso em cada nova seção.<br />
<br />
<br />
'''Referências'''<br />
: Incluir notas de rodapé em todas as afirmações feitas pelo autor.<br />
<br />
<br />
'''Revisão de elementos da diagramação'''<br />
: Verificar a folha institucional (ver se todos os elementos estão lá).<br />
: Sumário: verificar se o número das páginas dos capítulos estão de acordo com o as indicadas no texto.<br />
: Verificar se as cabeças de páginas estão presentes e se estão indicadas corretamente.<br />
: Verificar se o número da página está presente no canto inferior daa folhas.<br />
<br />
<br />
'''Atenção'''<br />
: Muita atenção com os seguintes tópicos: colocação pronominal; uso de pronomes demonstrativos; e uso de maiúsculas e minúsculas.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Orienta%C3%A7%C3%A3o_aos_revisores&diff=214Orientação aos revisores2020-04-07T23:06:34Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div><br />
<br />
'''Incluir lista de siglas em todas as publicações'''<br />
: Verificar com atenção todas as siglas que constam no livro para a elaboração da lista.<br />
: Se o próprio autor colocar a lista, verificar se de fato todas as siglas mencionadas lá estão no texto.<br />
: Não use siglas no título (e subtítulo) do livro.<br />
: Escreva a sigla por extenso quando ela aparecer no texto pela primeira vez, seguida da sigla entre parênteses.<br />
: É comum que as pessoas não comecem a ler o livro a partir da Introdução, portanto, é recomendado que as siglas sejam apresentadas por extenso em cada nova seção.<br />
<br />
<br />
'''Referências'''<br />
: Incluir notas de rodapé em todas as afirmações feitas pelo autor.<br />
<br />
<br />
'''Revisão de elementos da diagramação'''<br />
: Verificar a folha institucional (ver se todos os elementos estão lá).<br />
: Sumário: verificar se o número das páginas dos capítulos estão de acordo com o as indicadas no texto.<br />
: Verificar se as cabeças de páginas estão presentes e se estão indicadas corretamente.<br />
: Verificar se o número da página está presente no canto inferior daa folhas.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Aspas&diff=213Aspas2020-04-07T22:40:19Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Manual de Redação da Presidência da República)<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Emprego das aspas'''====<br />
----<br />
<br />
<br />
'''a) antes e depois de uma citação textual direta, quando esta tem até três linhas, sem utilizar itálico'''<br />
<br />
Exemplo:<br />
: A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, no parágrafo único de seu art. 1º afirma: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.”<br />
<br />
Se o texto original já contiver aspas, estas serão substituídas por aspas simples:<br />
<br />
Exemplos:<br />
: “As citações são os elementos retirados dos documentos pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelaram ‘úteis’ para corroborar as ideias desenvolvidas pelo autor no decorrer do seu raciocínio.”<sup>5</sup><br />
<br />
: O servidor informou: “O cidadão deverá assinalar ‘concordo’ ou ‘discordo’.”<br />
<br />
'''Atenção:''' Quando a citação ocupar quatro ou mais linhas, deve-se optar pelo parágrafo recuado, sem aspas e sem itálico (com o a nota de rodapé após o ponto).<br />
Exemplo:<br />
: Já é tempo de zelarmos com mais assiduidade não só pelo polimento da frase,<br />
: mas também, e principalmente, pela sua carga semântica, procurando dar aos jovens<br />
: uma orientação capaz de levá-los a pensar com clareza e objetividade para terem o<br />
: que dizer e poderem expressar-se com eficácia.<sup>5</sup><br />
<br />
<br />
'''b) quando necessário, para diferenciar títulos, termos técnicos, expressões fixas, definições, exemplificações e assemelhados'''<br />
<br />
Exemplo:<br />
: O maior inteiro que divide simultaneamente cada membro de um conjunto é o “máximo divisor comum”.<br />
<br />
: Não confundir o prefixo “ante”, que significa “anterior”, com “anti”, “contra”.<br />
<br />
: Para efeitos deste estudo, entenda-se por “pessoa com altas habilidades” aquela que...<br />
<br />
: Nem sempre se pode aplicar uma “normal ideal” no lugar de uma “norma real”.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Posição das aspas em frase contendo citação'''====<br />
----<br />
<br />
<br />
Quanto à correta posição das aspas em frase contendo citação, valem as seguintes regras:<br />
<br />
<br />
'''a) quando o fim da citação, assinalado por ponto-final, ponto-de-interrogação ou ponto-de-exclamação, coincidir com o término da frase, as aspas se colocam após esses pontos e não se usa mais nenhum sinal de pontuação'''<br />
<br />
Exemplos:<br />
: O presidente anunciou: “Está encerrada a sessão.”<br />
<br />
: O deputado perguntou: “Haverá sessão extraordinária amanhã?”<br />
<br />
: O ministro declarou, indignado: “Isto não pode acontecer!”<br />
<br />
<br />
'''b) quando não fizerem parte da citação, o ponto-final, ponto-de-interrogação e ponto-de-exclamação deverão vir depois das aspas'''<br />
<br />
Exemplos:<br />
<br />
: De quem é a famosa frase “Conhece-te a ti mesmo”?<br />
<br />
: É dos dominicanos ou dos beneditinos o lema “''Ora et labora''”.<br />
<br />
<br />
'''c) quando a frase continuar após a citação, deve-se utilizar o ponto-de-interrogação ou de-exclamação desta, mas não o ponto-final'''<br />
<br />
Exemplos:<br />
: A máxima “Todo poder emana do povo” nunca deve ser esquecida pelos governantes.<br />
<br />
:A indagação histórica “Até tu?” ainda hoje é usada para indicar grande surpresa e indignação com alguém.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Aspas&diff=212Aspas2020-04-07T22:38:40Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Manual de Redação da Presidência da República)<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
'''As aspas têm os seguintes empregos:'''<br />
----<br />
<br />
<br />
'''a) antes e depois de uma citação textual direta, quando esta tem até três linhas, sem utilizar itálico'''<br />
<br />
Exemplo:<br />
: A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, no parágrafo único de seu art. 1º afirma: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.”<br />
<br />
Se o texto original já contiver aspas, estas serão substituídas por aspas simples:<br />
<br />
Exemplos:<br />
: “As citações são os elementos retirados dos documentos pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelaram ‘úteis’ para corroborar as ideias desenvolvidas pelo autor no decorrer do seu raciocínio.”<sup>5</sup><br />
<br />
: O servidor informou: “O cidadão deverá assinalar ‘concordo’ ou ‘discordo’.”<br />
<br />
'''Atenção:''' Quando a citação ocupar quatro ou mais linhas, deve-se optar pelo parágrafo recuado, sem aspas e sem itálico (com o a nota de rodapé após o ponto).<br />
Exemplo:<br />
: Já é tempo de zelarmos com mais assiduidade não só pelo polimento da frase,<br />
: mas também, e principalmente, pela sua carga semântica, procurando dar aos jovens<br />
: uma orientação capaz de levá-los a pensar com clareza e objetividade para terem o<br />
: que dizer e poderem expressar-se com eficácia.<sup>5</sup><br />
<br />
<br />
'''b) quando necessário, para diferenciar títulos, termos técnicos, expressões fixas, definições, exemplificações e assemelhados'''<br />
<br />
Exemplo:<br />
: O maior inteiro que divide simultaneamente cada membro de um conjunto é o “máximo divisor comum”.<br />
<br />
: Não confundir o prefixo “ante”, que significa “anterior”, com “anti”, “contra”.<br />
<br />
: Para efeitos deste estudo, entenda-se por “pessoa com altas habilidades” aquela que...<br />
<br />
: Nem sempre se pode aplicar uma “normal ideal” no lugar de uma “norma real”.<br />
<br />
<br />
<br />
'''Posição das aspas em frase contendo citação'''<br />
----<br />
<br />
<br />
Quanto à correta posição das aspas em frase contendo citação, valem as seguintes regras:<br />
<br />
<br />
'''a) quando o fim da citação, assinalado por ponto-final, ponto-de-interrogação ou ponto-de-exclamação, coincidir com o término da frase, as aspas se colocam após esses pontos e não se usa mais nenhum sinal de pontuação'''<br />
<br />
Exemplos:<br />
: O presidente anunciou: “Está encerrada a sessão.”<br />
<br />
: O deputado perguntou: “Haverá sessão extraordinária amanhã?”<br />
<br />
: O ministro declarou, indignado: “Isto não pode acontecer!”<br />
<br />
<br />
'''b) quando não fizerem parte da citação, o ponto-final, ponto-de-interrogação e ponto-de-exclamação deverão vir depois das aspas'''<br />
<br />
Exemplos:<br />
<br />
: De quem é a famosa frase “Conhece-te a ti mesmo”?<br />
<br />
: É dos dominicanos ou dos beneditinos o lema “''Ora et labora''”.<br />
<br />
<br />
'''c) quando a frase continuar após a citação, deve-se utilizar o ponto-de-interrogação ou de-exclamação desta, mas não o ponto-final'''<br />
<br />
Exemplos:<br />
: A máxima “Todo poder emana do povo” nunca deve ser esquecida pelos governantes.<br />
<br />
:A indagação histórica “Até tu?” ainda hoje é usada para indicar grande surpresa e indignação com alguém.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Aspas&diff=211Aspas2020-04-07T22:37:36Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Manual de Redação da Presidência da República)<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
'''As aspas têm os seguintes empregos:'''<br />
----<br />
<br />
<br />
'''a) antes e depois de uma citação textual direta, quando esta tem até três linhas, sem utilizar itálico'''<br />
<br />
Exemplo:<br />
: A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, no parágrafo único de seu art. 1º afirma: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.”<br />
<br />
Se o texto original já contiver aspas, estas serão substituídas por aspas simples:<br />
<br />
Exemplos:<br />
: “As citações são os elementos retirados dos documentos pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelaram ‘úteis’ para corroborar as ideias desenvolvidas pelo autor no decorrer do seu raciocínio” (SEVERINO, 2000, p. 110).<br />
<br />
: O servidor informou: “O cidadão deverá assinalar ‘concordo’ ou ‘discordo’.”<br />
<br />
'''Atenção:''' Quando a citação ocupar quatro ou mais linhas, deve-se optar pelo parágrafo recuado, sem aspas e sem itálico (com o a nota de rodapé após o ponto).<br />
Exemplo:<br />
: Já é tempo de zelarmos com mais assiduidade não só pelo polimento da frase,<br />
: mas também, e principalmente, pela sua carga semântica, procurando dar aos jovens<br />
: uma orientação capaz de levá-los a pensar com clareza e objetividade para terem o<br />
: que dizer e poderem expressar-se com eficácia.<sub>5<sub><br />
<br />
<br />
'''b) quando necessário, para diferenciar títulos, termos técnicos, expressões fixas, definições, exemplificações e assemelhados'''<br />
<br />
Exemplo:<br />
: O maior inteiro que divide simultaneamente cada membro de um conjunto é o “máximo divisor comum”.<br />
<br />
: Não confundir o prefixo “ante”, que significa “anterior”, com “anti”, “contra”.<br />
<br />
: Para efeitos deste estudo, entenda-se por “pessoa com altas habilidades” aquela que...<br />
<br />
: Nem sempre se pode aplicar uma “normal ideal” no lugar de uma “norma real”.<br />
<br />
<br />
<br />
'''Posição das aspas em frase contendo citação'''<br />
----<br />
<br />
<br />
Quanto à correta posição das aspas em frase contendo citação, valem as seguintes regras:<br />
<br />
<br />
'''a) quando o fim da citação, assinalado por ponto-final, ponto-de-interrogação ou ponto-de-exclamação, coincidir com o término da frase, as aspas se colocam após esses pontos e não se usa mais nenhum sinal de pontuação'''<br />
<br />
Exemplos:<br />
: O presidente anunciou: “Está encerrada a sessão.”<br />
<br />
: O deputado perguntou: “Haverá sessão extraordinária amanhã?”<br />
<br />
: O ministro declarou, indignado: “Isto não pode acontecer!”<br />
<br />
<br />
'''b) quando não fizerem parte da citação, o ponto-final, ponto-de-interrogação e ponto-de-exclamação deverão vir depois das aspas'''<br />
<br />
Exemplos:<br />
<br />
: De quem é a famosa frase “Conhece-te a ti mesmo”?<br />
<br />
: É dos dominicanos ou dos beneditinos o lema “''Ora et labora''”.<br />
<br />
<br />
'''c) quando a frase continuar após a citação, deve-se utilizar o ponto-de-interrogação ou de-exclamação desta, mas não o ponto-final'''<br />
<br />
Exemplos:<br />
: A máxima “Todo poder emana do povo” nunca deve ser esquecida pelos governantes.<br />
<br />
:A indagação histórica “Até tu?” ainda hoje é usada para indicar grande surpresa e indignação com alguém.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Pontua%C3%A7%C3%A3o&diff=210Pontuação2020-04-07T22:36:21Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div><br />
<br />
<br />
* '''[[Aspas]]'''<br />
<br />
* '''[[Hífen]]'''<br />
<br />
* '''[[Meia-risca/Travessão]]'''<br />
<br />
* '''[[Parênteses]]'''</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Coloca%C3%A7%C3%A3o_pronominal&diff=209Colocação pronominal2020-04-07T22:33:22Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(Fonte: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3ª edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.) <br />
<br />
<br />
<br />
'''Em relação ao verbo, o pronome átono pode estar:'''<br />
----<br />
<br />
<br />
a) ENCLÍTICO (isto é, depois dele; essa é a regra em língua portuguesa):<br />
“Calei-me”<br />
<br />
Sendo o pronome átono objeto direto ou indireto do verbo, a sua posição lógica, normal, é a ênclise.<br />
<br />
b) PROCLÍTICO (isto é, antes dele):<br />
“Eu me calei"<br />
<br />
c) MESOCLÍTICO (ou seja, no meio dele, colocação que só é possível com formas do futuro do presente ou do futuro do pretérito):<br />
“Calar-me-ei”<br />
“Calar-me-ia” <br />
<br />
<br />
'''Fatores que flexibilizam a regra de ênclise:'''<br />
----<br />
<br />
<br />
'''Com um só verbo'''<br />
<br />
1. Quando o verbo está no FUTURO DO PRESENTE ou no FUTURO DO PRETÉRITO: somente PRÓCLISE ou MESÓCLISE do pronome:<br />
<br />
: Eu me calarei.<br />
: Eu me calaria [Neste dois casos, o pronome pessoal reto obriga a próclise].<br />
<br />
: Calar-me-ei.<br />
: Calar-me-ia.<br />
<br />
<br />
2. Fator que obriga a PRÓCLISE, a saber: <br />
<br />
a) Orações que contêm palavra negativa (não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.) sem pausa entre a referida palavra e o verbo: <br />
<br />
: Não lhes dizia eu?<br />
: Nunca o vi tão sereno e obstinado.<br />
<br />
<br />
b) Orações iniciadas com pronomes ou advérbios interrogativos:<br />
<br />
: Quem me busca a esta hora tardia?<br />
: Por que te assustas de cada vez?<br />
<br />
<br />
c) Orações exclamativas ou que exprimem desejo:<br />
<br />
: Que o vento te leve os meus recados de saudade.<br />
: Que Deus o abençoe!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, ainda que a conjunção esteja oculta: <br />
<br />
: Quando me deitei, à meia-noite, os preços estavam à altura do pescoço.<br />
: Que é que desejas te mande do Rio?<br />
<br />
<br />
e) Gerúndio regido da preposição “em”:<br />
<br />
: Em lhe cheirando a homem chulo é com ele.<br />
<br />
<br />
3. Não há ênclise ou próclise com PARTICÍPIOS. Quando o PARTICÍPIO vem desacompanhado de auxiliar, usa-se sempre a forma oblíqua regida de preposição. <br />
<br />
: Dada a mim a explicação, saiu.<br />
<br />
<br />
4. Com os infinitivos, PRÓCLISE e ÊNCLISE são válidas, embora haja tendência para esta colocação pronominal. <br />
<br />
: Canta-me cantigas para me embalar!<br />
: Para não fitá-lo, deixei cair os olhos.<br />
<br />
<br />
A ênclise é ainda mais empregada quando o pronome tem a forma “o” (principalmente no feminino “a”) e o infinitivo vem regido pela preposição “a” <br />
<br />
: Se soubesse, não continuaria a lê-lo.<br />
: Logo os outros, Camponeses e Operários, começam a imitá-la.<br />
<br />
<br />
5. Celso Cunha ainda identifica uma tendência à PRÓCLISE pronominal nos seguintes casos: <br />
<br />
a) Advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez) ou expressões adverbiais sem pausa que os separe. <br />
<br />
: Até a voz, dentro em pouco, já me parecia a mesma.<br />
: Só depois se senta no chão a chorar.<br />
<br />
<br />
b) Orações em ordem inversa iniciada por objeto direto ou predicativo. <br />
<br />
: Tiram mais que na ceifa; isso te digo eu.<br />
<br />
c) Sujeito anteposto ao verbo com o numeral “ambos” ou pronomes indefinidos (todo, tudo, alguém, outro, qualquer, etc.) <br />
<br />
: Alguém lhe bate nas costas.<br />
<br />
<br />
d) orações alternativas (ou / ora) <br />
<br />
: Das duas uma: ou as faz ela ou as faço eu.<br />
<br />
<br />
'''Com uma locução verbal'''<br />
<br />
Locuções verbais com verbo principal no INFINITIVO ou no GERÚNDIO permitem: <br />
<br />
1. SEMPRE a ÊNCLISE<br />
<br />
: O roupeiro veio interromper-me.<br />
: Ia desenrolando-se a paisagem.<br />
<br />
<br />
2. A PRÓCLISE ao verbo auxiliar ocorre quando há elemento que a justifique, a saber:<br />
<br />
a) Palavra negativa<br />
<br />
: Ninguém o havia de dizer.<br />
: Rita é minha irmã, não me ficaria querendo mal e acabaria rindo também.<br />
<br />
<br />
b) Pronomes ou advérbios interrogativos<br />
<br />
: Que é que me podia acontecer?<br />
<br />
<br />
c) Orações iniciadas por palavras exclamativas ou orações que exprimem desejo (optativas)<br />
<br />
: Deus nos há de proteger!<br />
<br />
<br />
d) Orações subordinadas desenvolvidas, inclusive com conjunção oculta<br />
<br />
: O sufrágio que me vai dar será para mim uma consagração.<br />
: Ega subiu ao seu quarto, onde outro criado lhe estava preparando o banho.<br />
<br />
<br />
3. A ÊNCLISE ao verbo auxiliar é possível quando não há elemento atrativo de PRÓCLISE: <br />
<br />
: Ia-me esquecendo dela.<br />
<br />
<br />
Quando o verbo principal está no PARTICÍPIO, o pronome átono não pode ser enclítico a ele, portanto, o pronome deverá ser PROCLÍTICO ou ENCLÍTICO ao verbo auxiliar. <br />
<br />
: Tenho-o trazido sempre, só hoje é que o viste?<br />
: Arrependa-se do que me disse, e tudo lhe será perdoado.<br />
<br />
Dessa forma, existem três posições possíveis para o pronome em locuções verbais: próclise ao auxiliar, ênclise ao auxiliar (com hífen) e ênclise ao principal (com hífen). Embora a próclise ao verbo principal seja o mais corrente na língua falada no Brasil, a referida construção não é corroborada pela norma culta.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Refer%C3%AAncias&diff=208Referências2020-04-07T22:23:19Z<p>Fernanda.siqueira: /* Lista de referências bibliográficas */</p>
<hr />
<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 e NBR 10520.)<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Modelo básico: ordem dos elementos, realces e pontuação'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
===='''Livro'''====<br />
<br />
PARDELLAS, Carlos Alberto Pessôa. ''Epitácio Pessôa'': na Europa e no Brasil. Brasília: FUNAG, 2018.<br />
<br />
<br />
'''Se tiver mais de uma edição, é necessário indicá-la:'''<br />
<br />
BARBOZA, Mario Gibson. ''Na diplomacia, o traço todo da vida''. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2002.<br />
<br />
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. ''Dicionário de símbolos''. Tradução Vera da Costa e Silva ''et al''. 3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990.<br />
<br />
<br />
'''Em notas de rodapé, pode-se utilizar a forma abreviada de citação, preferencialmente com a indicação da página:'''<br />
<br />
BARBOZA, 2002, p. 25.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Capítulo de livro'''====<br />
<br />
AGUILLAR, Sérgio Luiz Cruz. As relações Brasil-Índia e as operações de manutenção da paz da ONU. ''In'': VAZQUEZ, Karin Costa (org.). ''Relações Brasil-Índia'': além dos 70 anos. Brasília: FUNAG, 2019, p. 107-119.<br />
<br />
LINDGREN-ALVES, José Augusto. A Rio-92 como conferência social. ''In'': ______. ''A década das conferências'': 1990- 1999. Brasília: FUNAG, 2018, p. 71-91.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Artigo de revista'''====<br />
<br />
COZENDEY, Carlos Márcio. O pedido de acessão do Brasil à OCDE: onde estamos. ''Cadernos de Política Exterior'', v. 5, n. 8, p. 149-161, 2019.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Artigo ou matéria em página de Internet'''====<br />
<br />
<br />
'''Jornal com autor:'''<br />
<br />
PORTO, Walter. Isolamento pode ser chance de enfrentar livros que assustam pelo tamanho. ''Folha de S. Paulo'', São Paulo, 27 mar. 2020. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/03/isolamento-pode-ser-chance-de-enfrentar-livros-que-assustam-pelo-tamanho.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''Jornal sem autor:'''<br />
<br />
GRUPO alemão Bertelsmann conclui aquisição da Penguin Random House. ''Folha de S. Paulo'', São Paulo, 2 abr. 2020. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/04/grupo-alemao-bertelsmann-conclui-aquisicao-da-penguin-random-house.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''''Site'':'''<br />
<br />
ASSISTA à aula magna do ministro Ernesto Araújo aos alunos do IRBr. ''Fundação Alexandre de Gusmão'', 2020. Disponível em: <http://funag.gov.br/index.php/pt-br/2015-02-12-19-38-42/3143-assista-a-aula-magma-do-ministro-ernesto-araujo-aos-alunos-do-irbr>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''Atenção:''' Abreviatura dos meses: jan., fev., mar., abr., maio, jun., jul., ago., set., out., nov. e dez. <br />
<br />
<br />
<br />
===='''Dissertações ou teses'''====<br />
<br />
ARAUJO, U. A. M. ''Máscaras inteiriças Tukúna'': possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1986. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Filmes'''====<br />
<br />
Título (Primeira palavra em CAIXA ALTA). Diretor. Local: Produtora, ano. Especificação do suporte em unidades físicas e duração.<br />
<br />
CIDADE de Deus. Fernando Meirelles. Rio de Janeiro: Globo Filmes, 2002. 1 DVD (130 min.).<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Uso dos termos ''id.'', ''ibid.'', ''op. cit.'' e ''apud'''''===<br />
----<br />
São palavras de origem latina e, por essa razão, devem ser grafadas em itálico.<br />
Somente serão usadas em notas de rodapé.<br />
<br />
<br />
As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando expressões latinas.<br />
<br />
a) ''Idem'' significa mesmo autor e sua abreviação é ''id''. Esse termo será usado quando a citação subsequente originar-se de uma obra de mesma autoria da citação anterior. Exemplo:<br />
<br />
: 3 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.<br />
: 4 ''Id''., 2000, p. 19.<br />
<br />
Nesse caso, a nota 3 cita uma obra da ABNT de 1989, enquanto a nota 4 cita uma obra da ABNT de 2000. Portanto, usamos ''id''. para substituir o nome do autor.<br />
<br />
<br />
b) ''Ibidem'' significa na mesma obra e sua abreviação é ''ibid''. Este termo deve ser usado quando a citação subsequente for originária da mesma obra da citação anterior. Exemplo:<br />
<br />
: 3 DURKHEIM, 1925, p. 176.<br />
: 4 ''Ibid''., p. 190.<br />
<br />
Aqui, a nota 3 traz uma citação da página 176 de uma obra de Durkheim publicada em 1925, enquanto a nota 4 apresenta uma citação da mesma obra, porém de página diferente.<br />
<br />
<br />
c) ''Opus citatum'', ou ''opere citato'', significa obra citada e sua abreviação é ''op. cit''. Este termo deve ser usado para referenciar uma obra de mesmo autor já citada anteriormente, mas em caso de citações intercaladas. Exemplo:<br />
<br />
: 8 ADORNO, 1996, p. 38.<br />
: 9 GARLAND, 1990, p. 42-43.<br />
: 10 ADORNO, ''op. cit''., p. 40.<br />
<br />
Veja que a nota 8 citou uma obra de Adorno de 1996. Na nota 10, a mesma obra precisa ser citada novamente, então ''op. cit.'' substitui o ano de publicação. No entanto, se houvesse duas obras de Adorno com anos diferentes, o uso de ''op. cit.'' não seria possível, pois precisaríamos diferenciá-las. Exemplo:<br />
<br />
: 8 ADORNO, 1996, p. 38.<br />
: 9 GARLAND, 1990, p. 42-43.<br />
: 10 ADORNO, 1984, p. 100.<br />
: 11 ADORNO, 1996, p. 74.<br />
<br />
Aqui temos duas obras de Adorno, uma de 1996 e outra de 1984. Portanto, o ano precisa sempre acompanhar o nome do autor no caso de citações intercaladas para que o leitor possa identificar a origem das citações.<br />
<br />
<br />
d) A expressão ''apud'' quer dizer "citado por", "conforme", "segundo". Exemplo:<br />
<br />
: 4 EVANS, 1987 ''apud'' SAGE, 1992, p. 2-3. <br />
<br />
<br />
'''Atenção:''' Confira, confronte é abreviado como Cf. e não precisa ficar em itálico. Exemplo:<br />
: 6 Cf. CALDEIRA, 1992.<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Lista de referências bibliográficas'''===<br />
----<br />
<br />
Todos os livros/artigos devem apresentar uma lista com as referências bibliográficas utilizadas no trabalho. As referências devem estar completas, sem abreviações e sem o uso de ''id''., ''ibid''., ''etc''.<br />
<br />
As referências são ordenadas alfabeticamente pelo último sobrenome do autor seguindo-se a ordem cronológica crescente de publicação quando houver mais de uma referência do mesmo autor (usar "________." para substituir o nome do autor).<br />
<br />
Quando houver referências bibliográficas com autores e data coincidentes, acrescentam-se letras após a data de publicação, seguindo-se a ordem alfabética da publicação.<br />
<br />
: WALZER, Michael. ''Guerras justas e injustas''. São Paulo: Martins Fontes, 2003.<br />
: ________. ''Reflexiones sobre la guerra''. Barcelona: Paidós, 2004.<br />
: WEINBERG, Gerhard L. ''A World at Arms'': A Global History of World War II. Nova York: Cambridge University Press, 1994.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Refer%C3%AAncias&diff=207Referências2020-04-07T22:18:36Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 e NBR 10520.)<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Modelo básico: ordem dos elementos, realces e pontuação'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
===='''Livro'''====<br />
<br />
PARDELLAS, Carlos Alberto Pessôa. ''Epitácio Pessôa'': na Europa e no Brasil. Brasília: FUNAG, 2018.<br />
<br />
<br />
'''Se tiver mais de uma edição, é necessário indicá-la:'''<br />
<br />
BARBOZA, Mario Gibson. ''Na diplomacia, o traço todo da vida''. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2002.<br />
<br />
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. ''Dicionário de símbolos''. Tradução Vera da Costa e Silva ''et al''. 3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990.<br />
<br />
<br />
'''Em notas de rodapé, pode-se utilizar a forma abreviada de citação, preferencialmente com a indicação da página:'''<br />
<br />
BARBOZA, 2002, p. 25.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Capítulo de livro'''====<br />
<br />
AGUILLAR, Sérgio Luiz Cruz. As relações Brasil-Índia e as operações de manutenção da paz da ONU. ''In'': VAZQUEZ, Karin Costa (org.). ''Relações Brasil-Índia'': além dos 70 anos. Brasília: FUNAG, 2019, p. 107-119.<br />
<br />
LINDGREN-ALVES, José Augusto. A Rio-92 como conferência social. ''In'': ______. ''A década das conferências'': 1990- 1999. Brasília: FUNAG, 2018, p. 71-91.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Artigo de revista'''====<br />
<br />
COZENDEY, Carlos Márcio. O pedido de acessão do Brasil à OCDE: onde estamos. ''Cadernos de Política Exterior'', v. 5, n. 8, p. 149-161, 2019.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Artigo ou matéria em página de Internet'''====<br />
<br />
<br />
'''Jornal com autor:'''<br />
<br />
PORTO, Walter. Isolamento pode ser chance de enfrentar livros que assustam pelo tamanho. ''Folha de S. Paulo'', São Paulo, 27 mar. 2020. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/03/isolamento-pode-ser-chance-de-enfrentar-livros-que-assustam-pelo-tamanho.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''Jornal sem autor:'''<br />
<br />
GRUPO alemão Bertelsmann conclui aquisição da Penguin Random House. ''Folha de S. Paulo'', São Paulo, 2 abr. 2020. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/04/grupo-alemao-bertelsmann-conclui-aquisicao-da-penguin-random-house.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''''Site'':'''<br />
<br />
ASSISTA à aula magna do ministro Ernesto Araújo aos alunos do IRBr. ''Fundação Alexandre de Gusmão'', 2020. Disponível em: <http://funag.gov.br/index.php/pt-br/2015-02-12-19-38-42/3143-assista-a-aula-magma-do-ministro-ernesto-araujo-aos-alunos-do-irbr>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''Atenção:''' Abreviatura dos meses: jan., fev., mar., abr., maio, jun., jul., ago., set., out., nov. e dez. <br />
<br />
<br />
<br />
===='''Dissertações ou teses'''====<br />
<br />
ARAUJO, U. A. M. ''Máscaras inteiriças Tukúna'': possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1986. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Filmes'''====<br />
<br />
Título (Primeira palavra em CAIXA ALTA). Diretor. Local: Produtora, ano. Especificação do suporte em unidades físicas e duração.<br />
<br />
CIDADE de Deus. Fernando Meirelles. Rio de Janeiro: Globo Filmes, 2002. 1 DVD (130 min.).<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Uso dos termos ''id.'', ''ibid.'', ''op. cit.'' e ''apud'''''===<br />
----<br />
São palavras de origem latina e, por essa razão, devem ser grafadas em itálico.<br />
Somente serão usadas em notas de rodapé.<br />
<br />
<br />
As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando expressões latinas.<br />
<br />
a) ''Idem'' significa mesmo autor e sua abreviação é ''id''. Esse termo será usado quando a citação subsequente originar-se de uma obra de mesma autoria da citação anterior. Exemplo:<br />
<br />
: 3 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.<br />
: 4 ''Id''., 2000, p. 19.<br />
<br />
Nesse caso, a nota 3 cita uma obra da ABNT de 1989, enquanto a nota 4 cita uma obra da ABNT de 2000. Portanto, usamos ''id''. para substituir o nome do autor.<br />
<br />
<br />
b) ''Ibidem'' significa na mesma obra e sua abreviação é ''ibid''. Este termo deve ser usado quando a citação subsequente for originária da mesma obra da citação anterior. Exemplo:<br />
<br />
: 3 DURKHEIM, 1925, p. 176.<br />
: 4 ''Ibid''., p. 190.<br />
<br />
Aqui, a nota 3 traz uma citação da página 176 de uma obra de Durkheim publicada em 1925, enquanto a nota 4 apresenta uma citação da mesma obra, porém de página diferente.<br />
<br />
<br />
c) ''Opus citatum'', ou ''opere citato'', significa obra citada e sua abreviação é ''op. cit''. Este termo deve ser usado para referenciar uma obra de mesmo autor já citada anteriormente, mas em caso de citações intercaladas. Exemplo:<br />
<br />
: 8 ADORNO, 1996, p. 38.<br />
: 9 GARLAND, 1990, p. 42-43.<br />
: 10 ADORNO, ''op. cit''., p. 40.<br />
<br />
Veja que a nota 8 citou uma obra de Adorno de 1996. Na nota 10, a mesma obra precisa ser citada novamente, então ''op. cit.'' substitui o ano de publicação. No entanto, se houvesse duas obras de Adorno com anos diferentes, o uso de ''op. cit.'' não seria possível, pois precisaríamos diferenciá-las. Exemplo:<br />
<br />
: 8 ADORNO, 1996, p. 38.<br />
: 9 GARLAND, 1990, p. 42-43.<br />
: 10 ADORNO, 1984, p. 100.<br />
: 11 ADORNO, 1996, p. 74.<br />
<br />
Aqui temos duas obras de Adorno, uma de 1996 e outra de 1984. Portanto, o ano precisa sempre acompanhar o nome do autor no caso de citações intercaladas para que o leitor possa identificar a origem das citações.<br />
<br />
<br />
d) A expressão ''apud'' quer dizer "citado por", "conforme", "segundo". Exemplo:<br />
<br />
: 4 EVANS, 1987 ''apud'' SAGE, 1992, p. 2-3. <br />
<br />
<br />
'''Atenção:''' Confira, confronte é abreviado como Cf. e não precisa ficar em itálico. Exemplo:<br />
: 6 Cf. CALDEIRA, 1992.<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Lista de referências bibliográficas'''===<br />
----<br />
<br />
Todos os livros/artigos devem apresentar uma lista com as referências bibliográficas utilizadas no trabalho. As referências devem estar completas, sem abreviações e sem o uso de ''id''., ''ibid''., ''etc''.<br />
<br />
As referências são ordenadas alfabeticamente pelo último sobrenome do primeiro autor, sendo ele único ou com colaboradores, seguindo-se a ordem cronológica crescente de publicação quando houver mais de uma referência do mesmo autor. <br />
<br />
Quando houver referências bibliográficas com autores e data coincidentes, acrescentam-se letras após a data de publicação, seguindo-se a ordem alfabética da publicação.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Refer%C3%AAncias&diff=206Referências2020-04-07T22:06:32Z<p>Fernanda.siqueira: /* Uso dos termos id., ibid., op. cit. e apud */</p>
<hr />
<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 e NBR 10520.)<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Modelo básico: ordem dos elementos, realces e pontuação'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
===='''Livro'''====<br />
<br />
PARDELLAS, Carlos Alberto Pessôa. ''Epitácio Pessôa'': na Europa e no Brasil. Brasília: FUNAG, 2018.<br />
<br />
<br />
'''Se tiver mais de uma edição, é necessário indicá-la:'''<br />
<br />
BARBOZA, Mario Gibson. ''Na diplomacia, o traço todo da vida''. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2002.<br />
<br />
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. ''Dicionário de símbolos''. Tradução Vera da Costa e Silva ''et al''. 3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990.<br />
<br />
<br />
'''Em notas de rodapé, pode-se utilizar a forma abreviada de citação, preferencialmente com a indicação da página:'''<br />
<br />
BARBOZA, 2002, p. 25.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Capítulo de livro'''====<br />
<br />
AGUILLAR, Sérgio Luiz Cruz. As relações Brasil-Índia e as operações de manutenção da paz da ONU. ''In'': VAZQUEZ, Karin Costa (org.). ''Relações Brasil-Índia'': além dos 70 anos. Brasília: FUNAG, 2019, p. 107-119.<br />
<br />
LINDGREN-ALVES, José Augusto. A Rio-92 como conferência social. ''In'': ______. ''A década das conferências'': 1990- 1999. Brasília: FUNAG, 2018, p. 71-91.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Artigo de revista'''====<br />
<br />
COZENDEY, Carlos Márcio. O pedido de acessão do Brasil à OCDE: onde estamos. ''Cadernos de Política Exterior'', v. 5, n. 8, p. 149-161, 2019.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Artigo ou matéria em página de Internet'''====<br />
<br />
<br />
'''Jornal com autor:'''<br />
<br />
PORTO, Walter. Isolamento pode ser chance de enfrentar livros que assustam pelo tamanho. ''Folha de S. Paulo'', São Paulo, 27 mar. 2020. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/03/isolamento-pode-ser-chance-de-enfrentar-livros-que-assustam-pelo-tamanho.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''Jornal sem autor:'''<br />
<br />
GRUPO alemão Bertelsmann conclui aquisição da Penguin Random House. ''Folha de S. Paulo'', São Paulo, 2 abr. 2020. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/04/grupo-alemao-bertelsmann-conclui-aquisicao-da-penguin-random-house.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''''Site'':'''<br />
<br />
ASSISTA à aula magna do ministro Ernesto Araújo aos alunos do IRBr. ''Fundação Alexandre de Gusmão'', 2020. Disponível em: <http://funag.gov.br/index.php/pt-br/2015-02-12-19-38-42/3143-assista-a-aula-magma-do-ministro-ernesto-araujo-aos-alunos-do-irbr>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''Atenção:''' Abreviatura dos meses: jan., fev., mar., abr., maio, jun., jul., ago., set., out., nov. e dez. <br />
<br />
<br />
<br />
===='''Dissertações ou teses'''====<br />
<br />
ARAUJO, U. A. M. ''Máscaras inteiriças Tukúna'': possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1986. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Filmes'''====<br />
<br />
Título (Primeira palavra em CAIXA ALTA). Diretor. Local: Produtora, ano. Especificação do suporte em unidades físicas e duração.<br />
<br />
CIDADE de Deus. Fernando Meirelles. Rio de Janeiro: Globo Filmes, 2002. 1 DVD (130 min.).<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Uso dos termos ''id.'', ''ibid.'', ''op. cit.'' e ''apud'''''===<br />
----<br />
São palavras de origem latina e, por essa razão, devem ser grafadas em itálico.<br />
<br />
<br />
As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando expressões latinas.<br />
<br />
a) ''Idem'' significa mesmo autor e sua abreviação é ''id''. Esse termo será usado quando a citação subsequente originar-se de uma obra de mesma autoria da citação anterior. Exemplo:<br />
<br />
: 3 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.<br />
: 4 ''Id''., 2000, p. 19.<br />
<br />
Nesse caso, a nota 3 cita uma obra da ABNT de 1989, enquanto a nota 4 cita uma obra da ABNT de 2000. Portanto, usamos ''id''. para substituir o nome do autor.<br />
<br />
<br />
b) ''Ibidem'' significa na mesma obra e sua abreviação é ''ibid''. Este termo deve ser usado quando a citação subsequente for originária da mesma obra da citação anterior. Exemplo:<br />
<br />
: 3 DURKHEIM, 1925, p. 176.<br />
: 4 ''Ibid''., p. 190.<br />
<br />
Aqui, a nota 3 traz uma citação da página 176 de uma obra de Durkheim publicada em 1925, enquanto a nota 4 apresenta uma citação da mesma obra, porém de página diferente.<br />
<br />
<br />
c) ''Opus citatum'', ou ''opere citato'', significa obra citada e sua abreviação é ''op. cit''. Este termo deve ser usado para referenciar uma obra de mesmo autor já citada anteriormente, mas em caso de citações intercaladas. Exemplo:<br />
<br />
: 8 ADORNO, 1996, p. 38.<br />
: 9 GARLAND, 1990, p. 42-43.<br />
: 10 ADORNO, ''op. cit''., p. 40.<br />
<br />
Veja que a nota 8 citou uma obra de Adorno de 1996. Na nota 10, a mesma obra precisa ser citada novamente, então ''op. cit.'' substitui o ano de publicação. No entanto, se houvesse duas obras de Adorno com anos diferentes, o uso de ''op. cit.'' não seria possível, pois precisaríamos diferenciá-las. Exemplo:<br />
<br />
: 8 ADORNO, 1996, p. 38.<br />
: 9 GARLAND, 1990, p. 42-43.<br />
: 10 ADORNO, 1984, p. 100.<br />
: 11 ADORNO, 1996, p. 74.<br />
<br />
Aqui temos duas obras de Adorno, uma de 1996 e outra de 1984. Portanto, o ano precisa sempre acompanhar o nome do autor no caso de citações intercaladas para que o leitor possa identificar a origem das citações.<br />
<br />
<br />
d) A expressão ''apud'' quer dizer "citado por", "conforme", "segundo". Exemplo:<br />
<br />
: 4 EVANS, 1987 ''apud'' SAGE, 1992, p. 2-3. <br />
<br />
<br />
'''Atenção:''' Confira, confronte é abreviado como Cf. e não precisa ficar em itálico. Exemplo:<br />
: 6 Cf. CALDEIRA, 1992.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Refer%C3%AAncias&diff=205Referências2020-04-07T22:05:58Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 e NBR 10520.)<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Modelo básico: ordem dos elementos, realces e pontuação'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
===='''Livro'''====<br />
<br />
PARDELLAS, Carlos Alberto Pessôa. ''Epitácio Pessôa'': na Europa e no Brasil. Brasília: FUNAG, 2018.<br />
<br />
<br />
'''Se tiver mais de uma edição, é necessário indicá-la:'''<br />
<br />
BARBOZA, Mario Gibson. ''Na diplomacia, o traço todo da vida''. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2002.<br />
<br />
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. ''Dicionário de símbolos''. Tradução Vera da Costa e Silva ''et al''. 3. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1990.<br />
<br />
<br />
'''Em notas de rodapé, pode-se utilizar a forma abreviada de citação, preferencialmente com a indicação da página:'''<br />
<br />
BARBOZA, 2002, p. 25.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Capítulo de livro'''====<br />
<br />
AGUILLAR, Sérgio Luiz Cruz. As relações Brasil-Índia e as operações de manutenção da paz da ONU. ''In'': VAZQUEZ, Karin Costa (org.). ''Relações Brasil-Índia'': além dos 70 anos. Brasília: FUNAG, 2019, p. 107-119.<br />
<br />
LINDGREN-ALVES, José Augusto. A Rio-92 como conferência social. ''In'': ______. ''A década das conferências'': 1990- 1999. Brasília: FUNAG, 2018, p. 71-91.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Artigo de revista'''====<br />
<br />
COZENDEY, Carlos Márcio. O pedido de acessão do Brasil à OCDE: onde estamos. ''Cadernos de Política Exterior'', v. 5, n. 8, p. 149-161, 2019.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Artigo ou matéria em página de Internet'''====<br />
<br />
<br />
'''Jornal com autor:'''<br />
<br />
PORTO, Walter. Isolamento pode ser chance de enfrentar livros que assustam pelo tamanho. ''Folha de S. Paulo'', São Paulo, 27 mar. 2020. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/03/isolamento-pode-ser-chance-de-enfrentar-livros-que-assustam-pelo-tamanho.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''Jornal sem autor:'''<br />
<br />
GRUPO alemão Bertelsmann conclui aquisição da Penguin Random House. ''Folha de S. Paulo'', São Paulo, 2 abr. 2020. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/04/grupo-alemao-bertelsmann-conclui-aquisicao-da-penguin-random-house.shtml>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''''Site'':'''<br />
<br />
ASSISTA à aula magna do ministro Ernesto Araújo aos alunos do IRBr. ''Fundação Alexandre de Gusmão'', 2020. Disponível em: <http://funag.gov.br/index.php/pt-br/2015-02-12-19-38-42/3143-assista-a-aula-magma-do-ministro-ernesto-araujo-aos-alunos-do-irbr>. Acesso em: 7 abr. 2020.<br />
<br />
<br />
'''Atenção:''' Abreviatura dos meses: jan., fev., mar., abr., maio, jun., jul., ago., set., out., nov. e dez. <br />
<br />
<br />
<br />
===='''Dissertações ou teses'''====<br />
<br />
ARAUJO, U. A. M. ''Máscaras inteiriças Tukúna'': possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1986. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986.<br />
<br />
<br />
<br />
===='''Filmes'''====<br />
<br />
Título (Primeira palavra em CAIXA ALTA). Diretor. Local: Produtora, ano. Especificação do suporte em unidades físicas e duração.<br />
<br />
CIDADE de Deus. Fernando Meirelles. Rio de Janeiro: Globo Filmes, 2002. 1 DVD (130 min.).<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Uso dos termos ''id.'', ''ibid.'', ''op. cit.'' e ''apud'''''===<br />
----<br />
São palavras de origem latina e, por essa razão, devem ser grafadas em itálico.<br />
<br />
<br />
As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando expressões latinas.<br />
<br />
a) ''Idem'' significa mesmo autor e sua abreviação é ''id''. Esse termo será usado quando a citação subsequente originar-se de uma obra de mesma autoria da citação anterior. Exemplo:<br />
<br />
: 3 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.<br />
: 4 ''Id''., 2000, p. 19.<br />
<br />
Nesse caso, a nota 3 cita uma obra da ABNT de 1989, enquanto a nota 4 cita uma obra da ABNT de 2000. Portanto, usamos ''id''. para substituir o nome do autor.<br />
<br />
<br />
b) ''Ibidem'' significa na mesma obra e sua abreviação é ''ibid''. Este termo deve ser usado quando a citação subsequente for originária da mesma obra da citação anterior. Exemplo:<br />
<br />
: 3 DURKHEIM, 1925, p. 176.<br />
: 4 ''Ibid''., p. 190.<br />
<br />
Aqui, a nota 3 traz uma citação da página 176 de uma obra de Durkheim publicada em 1925, enquanto a nota 4 apresenta uma citação da mesma obra, porém de página diferente.<br />
<br />
<br />
c) ''Opus citatum'', ou ''opere citato'', significa obra citada e sua abreviação é ''op. cit''. Este termo deve ser usado para referenciar uma obra de mesmo autor já citada anteriormente, mas em caso de citações intercaladas. Exemplo:<br />
<br />
: 8 ADORNO, 1996, p. 38.<br />
: 9 GARLAND, 1990, p. 42-43.<br />
: 10 ADORNO, ''op. cit''., p. 40.<br />
<br />
Veja que a nota 8 citou uma obra de Adorno de 1996. Na nota 10, a mesma obra precisa ser citada novamente, então ''op. cit.'' substitui o ano de publicação. No entanto, se houvesse duas obras de Adorno com anos diferentes, o uso de ''op. cit.'' não seria possível, pois precisaríamos diferenciá-las. Exemplo:<br />
<br />
: 8 ADORNO, 1996, p. 38.<br />
: 9 GARLAND, 1990, p. 42-43.<br />
: 10 ADORNO, 1984, p. 100.<br />
: 11 ADORNO, 1996, p. 74.<br />
<br />
Aqui temos duas obras de Adorno, uma de 1996 e outra de 1984. Portanto, o ano precisa sempre acompanhar o nome do autor no caso de citações intercaladas para que o leitor possa identificar a origem das citações.<br />
<br />
<br />
d) A expressão ''apud'' quer dizer "citado por", "conforme", "segundo". Exemplo:<br />
<br />
: 4 EVANS, 1987 ''apud'' SAGE, 1992, p. 2-3. <br />
<br />
<br />
'''Atenção:''' Confira, confronte é abreviado como Cf. e não precisa ficar em itálico. Exemplo:<br />
: Cf. CALDEIRA, 1992.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=204Citações2020-04-07T21:58:27Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
<hr />
<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520.)<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Regras gerais de apresentação'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
<br />
<br />
2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<small><sup>1<sup></small><br />
<br />
<br />
3) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
<br />
a) supressões: [...]<br />
<br />
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
<br />
c) ênfase ou destaque: grifo ou itálico<br />
<br />
<br />
4) Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão "grifo nosso" entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Exemplo: <br />
“[...] b) desejo de criar uma ''literatura independente'', diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).<br />
<br />
<br />
5) Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão "tradução nossa", entre parênteses. Exemplo:<br />
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, p. 463, tradução nossa).<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Sistema de chamada'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
1) Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. Exemplos: <br />
: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965)<br />
: (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965)<br />
<br />
<br />
2) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. Exemplos: <br />
: REESIDE, 1927a, p. 15.<br />
: REESIDE, 1927b, p. 20.<br />
<br />
<br />
3) As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Exemplos:<br />
: FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997.<br />
: CROSS, 1984; KNOX, 1982; MEZIROW, 1991.</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=203Citações2020-04-07T21:50:44Z<p>Fernanda.siqueira: /* Regras gerais de apresentação */</p>
<hr />
<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520.)<br />
<br />
<br />
<br />
==='''Regras gerais de apresentação'''===<br />
----<br />
<br />
<br />
1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
<br />
<br />
2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<small><sup>1<sup></small><br />
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3) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
<br />
a) supressões: [...]<br />
<br />
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
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c) ênfase ou destaque: grifo ou itálico<br />
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4) Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão "grifo nosso" entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Exemplo: <br />
“[...] b) desejo de criar uma ''literatura independente'', diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).<br />
<br />
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5) Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão "tradução nossa", entre parênteses. Exemplo:<br />
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, p. 463, tradução nossa).</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=202Citações2020-04-07T21:50:17Z<p>Fernanda.siqueira: /* Regras gerais de apresentação */</p>
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<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520.)<br />
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==='''Regras gerais de apresentação'''===<br />
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1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
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2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<small><sup>1<sup></small><br />
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3) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
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a) supressões: [...]<br />
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b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
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c) ênfase ou destaque: grifo ou itálico<br />
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4) Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão "grifo nosso" entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Exemplo: <br />
“[...] b) desejo de criar uma ''literatura independente'', diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).<br />
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5) Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão "tradução nossa", entre parênteses. Exemplo:<br />
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, p. 463, tradução nossa).</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=201Citações2020-04-07T21:44:56Z<p>Fernanda.siqueira: /* Regras gerais de apresentação */</p>
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<div>(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520.)<br />
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==='''Regras gerais de apresentação'''===<br />
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1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
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2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<small><sup>1<sup></small><br />
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3) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
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a) supressões: [...]<br />
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b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
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4)</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=200Citações2020-04-07T21:44:22Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
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1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
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2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<small><sup>1<sup></small><br />
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3) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
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a) supressões: [...]<br />
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b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
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4)</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=199Citações2020-04-07T21:44:02Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
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1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
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2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<small><sup>1<sup><small><br />
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3) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
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a) supressões: [...]<br />
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b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
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4)</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=198Citações2020-04-07T21:43:38Z<p>Fernanda.siqueira: /* Regras gerais de apresentação */</p>
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<div>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520.)<br />
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==='''Regras gerais de apresentação'''===<br />
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1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
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2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<sup>1<sup><br />
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3) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
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a) supressões: [...]<br />
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b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]<br />
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4)</div>Fernanda.siqueirahttp://funag.gov.br/manual/index.php?title=Cita%C3%A7%C3%B5es&diff=197Citações2020-04-07T21:43:13Z<p>Fernanda.siqueira: </p>
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==='''Regras gerais de apresentação'''===<br />
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1) As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.<br />
Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.”<sup>1<sup><br />
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2) As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. <br />
<small>A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade<br />
de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e<br />
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio<br />
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.<sup>1<sup><small><br />
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3) Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:<br />
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a) supressões: [...]<br />
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c) ênfase ou destaque: grifo ou itálico<br />
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